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Alexander Fleming (1881-1955)
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Alexander Fleming (1881-1955)
"Não inventei a penicilina, a natureza é que a fez. Eu só a descobri por acaso”
Alexander Fleming fez uma das mais importantes descobertas na história humana: a penicilina, que é actualmente o antibiótico mais usado no mundo. Pneumonia, bronquite, sífilis, difteria, menigite, são apenas algumas das doenças que esta descoberta ajuda a curar. Mas atenção, porque quando administrada em casos que dela não carecem, pode revelar-se fatal.
Nasce a 6 de Agosto de 1881, em Lochfield, na Escócia. Aluno brilhante, cedo percebe que precisa de mudar de país para conseguir ter uma carreira de sucesso. Com 13 anos muda-se para Londres. Frequenta uma escola politécnica e ao mesmo tempo trabalha como Office boy. Quando decide tornar-se médico, matricula-se na Escola de Medicina de St. Mary. Aqui recebe diversas honras pelos seus estudos de fisiologia e medicina. Ao graduar-se, torna-se professor de bacteriologia na Universidade de Londres e médico microbiologista no Hospital de St.Mary. Passava grande parte do tempo no laboratório a fazer pesquisa. Durante a Primeira Guerra Mundial foi médico militar. Impressionado com a mortalidade causada pelas feridas de armas de fogo, que resultavam em gangrena gasosa, decide procurar um novo anti-séptico que minimizasse as dores.
Em 1915, casou e teve um filho, Robert.
É nos anos vinte que faz as duas descobertas que revolucionariam a medicina (da proteína antimicrobiana chamada lisozima e do antibiótico penicilina obtido a partir do fungo Penicillium notatum), descobertas estas que mesmo sendo acidentais, só viriam sublinhar a sua capacidade de observação e intuição.
A descoberta da Penicilina foi comunicada em 1929, no British Journal of Experimental Pathology, porém a comunidade científica da época considerou uma descoberta vulgar, já que tratava apenas infecções banais. Porém, durante a Segunda Guerra Mundial, investigadores dos Estados Unidos, que tentavam imitar a medicina alemã que se baseava em sulfamidas, acharam esta um feito fulcral. Assim, Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey acabaram por descobrir forma de purificar a penicilina e de distribui-la pelo mundo. Como Fleming não havia registado a patente da descoberta, teve que compartilhar o Prémio Nobel de Medicina, recebido em 1945, com estes dois investigadores. Nenhum deles enriqueceu a nível financeiro com a venda da substância. Fleming, do pouco dinheiro que recebeu, ainda fez doações para patrocinar futuros estudos médicos. No ano anterior a receber o Prémio Nobel, é nomeado cavaleiro pela Royal Society, como forma de reconhecimento pelo seu trabalho.
O certo é que a penicilina permitiu uma mudança drástica na medicina moderna, levando à chamada “Era dos Antibióticos”. Como Fleming foi o primeiro a descobrir a penicilina, ficou conhecido a nível internacional, mas como também era um homem modesto, fazia questão de ressalvar a importância dos outros dois cientistas que o ajudaram.
Em 1949 fica viúvo e casa novamente, desta feita, com uma bacteriologista grega.
Continou a conduzir vários estudos com o intuito de descobrir forma de combater bactérias por outros métodos. Acaba por falecer de ataque cardíaco em 1955 e foi enterrado como um herói em Londres.
Nasce a 6 de Agosto de 1881, em Lochfield, na Escócia. Aluno brilhante, cedo percebe que precisa de mudar de país para conseguir ter uma carreira de sucesso. Com 13 anos muda-se para Londres. Frequenta uma escola politécnica e ao mesmo tempo trabalha como Office boy. Quando decide tornar-se médico, matricula-se na Escola de Medicina de St. Mary. Aqui recebe diversas honras pelos seus estudos de fisiologia e medicina. Ao graduar-se, torna-se professor de bacteriologia na Universidade de Londres e médico microbiologista no Hospital de St.Mary. Passava grande parte do tempo no laboratório a fazer pesquisa. Durante a Primeira Guerra Mundial foi médico militar. Impressionado com a mortalidade causada pelas feridas de armas de fogo, que resultavam em gangrena gasosa, decide procurar um novo anti-séptico que minimizasse as dores.
Em 1915, casou e teve um filho, Robert.
É nos anos vinte que faz as duas descobertas que revolucionariam a medicina (da proteína antimicrobiana chamada lisozima e do antibiótico penicilina obtido a partir do fungo Penicillium notatum), descobertas estas que mesmo sendo acidentais, só viriam sublinhar a sua capacidade de observação e intuição.
A descoberta da Penicilina foi comunicada em 1929, no British Journal of Experimental Pathology, porém a comunidade científica da época considerou uma descoberta vulgar, já que tratava apenas infecções banais. Porém, durante a Segunda Guerra Mundial, investigadores dos Estados Unidos, que tentavam imitar a medicina alemã que se baseava em sulfamidas, acharam esta um feito fulcral. Assim, Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey acabaram por descobrir forma de purificar a penicilina e de distribui-la pelo mundo. Como Fleming não havia registado a patente da descoberta, teve que compartilhar o Prémio Nobel de Medicina, recebido em 1945, com estes dois investigadores. Nenhum deles enriqueceu a nível financeiro com a venda da substância. Fleming, do pouco dinheiro que recebeu, ainda fez doações para patrocinar futuros estudos médicos. No ano anterior a receber o Prémio Nobel, é nomeado cavaleiro pela Royal Society, como forma de reconhecimento pelo seu trabalho.
O certo é que a penicilina permitiu uma mudança drástica na medicina moderna, levando à chamada “Era dos Antibióticos”. Como Fleming foi o primeiro a descobrir a penicilina, ficou conhecido a nível internacional, mas como também era um homem modesto, fazia questão de ressalvar a importância dos outros dois cientistas que o ajudaram.
Em 1949 fica viúvo e casa novamente, desta feita, com uma bacteriologista grega.
Continou a conduzir vários estudos com o intuito de descobrir forma de combater bactérias por outros métodos. Acaba por falecer de ataque cardíaco em 1955 e foi enterrado como um herói em Londres.
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