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Doutrina Kardecista - Espiritismo
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Doutrina Kardecista - Espiritismo
Allan Kardec foi responsável pela sistematização dos conhecimentos da doutrina espírita.
A doutrina espírita é definida como uma religião, ciência e filosofia que se destina a interpretar corretamente os ensinamentos de Cristo e as verdades universais, embasadas na lei de "causa e efeito", na imortalidade da alma, na justiça divina e na razão. É uma corrente de pensamento — nascida em meados do século XIX — que se estruturou a partir de diálogos estabelecidos entre o pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, também conhecido como Allan Kardec, e as manifestações espontâneas e inexplicáveis que ocorriam na sociedade parisiense (o que ele e muitos pesquisadores da época defendiam tratar-se de espíritos) de espíritos de pessoas desencarnadas, a manifestar-se através de diversos médiuns.
Caracteriza-se pelo ideal de compreensão da realidade mediante a integração entre as três formas consideradas clássicas de conhecimento, que seriam a científica, a filosófica e a religiosa. Segundo Allan Kardec, cada uma delas, se tomada isoladamente, tenderia a conduzir a excessos de ceticismo, negação ou fanatismo. A doutrina espírita se propõe, assim, a estabelecer um diálogo entre elas, visando à obtenção de uma forma original, que a um só tempo fosse mais abrangente e profunda, de compreender a realidade.
A sua base doutrinária é o Livro dos Espíritos, primeira das chamadas obras básicas escritas por Rivail. Nesse livro, consta o resultado preliminar dos diálogos estabelecidos por ele em diversas reuniões mediúnicas com o que seriam espíritos "desencarnados". A obra é dividida em 1018 tópicos no estilo pergunta–resposta, ordenados didaticamente pelo pedagogo. As questões levantadas em O Livro dos Espíritos serviram como base para os demais livros que compõem a Codificação espírita.
Segundo muitos de seus estudiosos, a doutrina espírita é cristã. Para eles, Jesus não é o espírito mais elevado que conhecemos em toda a história da Terra, bem como o modelo de conduta para o auto-aperfeiçoamento humano e que provou, através da caridade absoluta e da encarnação, que o homem pode suportar a provação.
Caracteriza-se pelo ideal de compreensão da realidade mediante a integração entre as três formas consideradas clássicas de conhecimento, que seriam a científica, a filosófica e a religiosa. Segundo Allan Kardec, cada uma delas, se tomada isoladamente, tenderia a conduzir a excessos de ceticismo, negação ou fanatismo. A doutrina espírita se propõe, assim, a estabelecer um diálogo entre elas, visando à obtenção de uma forma original, que a um só tempo fosse mais abrangente e profunda, de compreender a realidade.
A sua base doutrinária é o Livro dos Espíritos, primeira das chamadas obras básicas escritas por Rivail. Nesse livro, consta o resultado preliminar dos diálogos estabelecidos por ele em diversas reuniões mediúnicas com o que seriam espíritos "desencarnados". A obra é dividida em 1018 tópicos no estilo pergunta–resposta, ordenados didaticamente pelo pedagogo. As questões levantadas em O Livro dos Espíritos serviram como base para os demais livros que compõem a Codificação espírita.
Segundo muitos de seus estudiosos, a doutrina espírita é cristã. Para eles, Jesus não é o espírito mais elevado que conhecemos em toda a história da Terra, bem como o modelo de conduta para o auto-aperfeiçoamento humano e que provou, através da caridade absoluta e da encarnação, que o homem pode suportar a provação.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_esp%C3%ADrita
Última edição por Vânia em Qui 23 Abr 2009 - 19:12, editado 1 vez(es)
OBRAS BÀSICAS DO KARDECISMO
Obras básicas
A seguir são apresentadas algumas das principais obras publicadas por Allan Kardec, entre as quais encontram-se as chamadas Obras Básicas do espiritismo.
O Livro dos Espíritos
O Livro dos Espíritos, publicado em 1857, apresenta-se na forma de perguntas e respostas, totalizando 1.018 perguntas principais.
O Livro dos Médiuns
O Livro dos Médiuns, ou "Guia dos Médiuns e dos Evocadores", foi publicado em 1861 e versa sobre o caráter experimental e investigativo do espiritismo, visto como ferramenta teórico-metodológica para se compreender uma "nova ordem de fenômenos", até então jamais considerada pelo conhecimento científico: os fenômenos ditos espíritas ou mediúnicos, que teriam como causa a intervenção de espíritos na realidade física.
Evangelho Segundo o Espiritismo
O livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, publicado em 1864, avalia os evangelhos canônicos sob a óptica da doutrina espírita, tratando com atenção especial a aplicação dos princípios da moral cristã e de questões de ordem religiosa como a prática da adoração, da prece e da caridade.
O Céu e o Inferno
O livro O Céu e o Inferno, ou "A Justiça Divina segundo o Espiritismo", foi publicado em 1865 e compõe-se de duas partes: na primeira, Kardec realiza um exame crítico da doutrina católica sobre a transcendência, procurando apontar contradições filosóficas e incoerências com o conhecimento científico superáveis, segundo ele, mediante o paradigma espírita da fé raciocinada. Na segunda, constam dezenas de diálogos que teriam sido estabelecidos entre Kardec e diversos espíritos, nos quais estes narram as impressões que trazem do além-túmulo.
A Gênese
O livro A Gênese, ou "Milagres e as Predições segundo o Espiritismo", foi publicado em 1868 e aborda diversas questões de ordem filosófica e científica, como a criação do universo, a formação dos mundos, o surgimento do espírito, segundo o paradigma espírita de compreensão da realidade.[u]
A seguir são apresentadas algumas das principais obras publicadas por Allan Kardec, entre as quais encontram-se as chamadas Obras Básicas do espiritismo.
O Livro dos Espíritos
O Livro dos Espíritos, publicado em 1857, apresenta-se na forma de perguntas e respostas, totalizando 1.018 perguntas principais.
O Livro dos Médiuns
O Livro dos Médiuns, ou "Guia dos Médiuns e dos Evocadores", foi publicado em 1861 e versa sobre o caráter experimental e investigativo do espiritismo, visto como ferramenta teórico-metodológica para se compreender uma "nova ordem de fenômenos", até então jamais considerada pelo conhecimento científico: os fenômenos ditos espíritas ou mediúnicos, que teriam como causa a intervenção de espíritos na realidade física.
Evangelho Segundo o Espiritismo
O livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, publicado em 1864, avalia os evangelhos canônicos sob a óptica da doutrina espírita, tratando com atenção especial a aplicação dos princípios da moral cristã e de questões de ordem religiosa como a prática da adoração, da prece e da caridade.
O Céu e o Inferno
O livro O Céu e o Inferno, ou "A Justiça Divina segundo o Espiritismo", foi publicado em 1865 e compõe-se de duas partes: na primeira, Kardec realiza um exame crítico da doutrina católica sobre a transcendência, procurando apontar contradições filosóficas e incoerências com o conhecimento científico superáveis, segundo ele, mediante o paradigma espírita da fé raciocinada. Na segunda, constam dezenas de diálogos que teriam sido estabelecidos entre Kardec e diversos espíritos, nos quais estes narram as impressões que trazem do além-túmulo.
A Gênese
O livro A Gênese, ou "Milagres e as Predições segundo o Espiritismo", foi publicado em 1868 e aborda diversas questões de ordem filosófica e científica, como a criação do universo, a formação dos mundos, o surgimento do espírito, segundo o paradigma espírita de compreensão da realidade.[u]
http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_esp%C3%ADrita#Obras_b.C3.A1sicas
Doutrina espírita e cristianismo
Os espiritistas (tradução muito usada durante as primeiras décadas do século XX para o neologismo spirite) ou espíritas, afirmam-se cristãos e atribuem à doutrina espírita o caráter de uma doutrina cristã, já que seguem os ensinamentos de Jesus. Entretanto, essa associação entre o espiritismo e o cristianismo é contestada pelas religiões de matriz judaico-cristãs, sob a alegação de que, embora partilhe de valores cristãos, a rejeição espírita a diversos postulados bíblicos e teológicos preconizados por elas inviabilizaria a conceituação do espiritismo como "cristão".
Os espíritas fundamentam sua defesa do carácter cristão da doutrina espírita no fato de Allan Kardec defender que a moral cristã, isenta dos dogmas de fé a ela associados, seria o que de mais próximo a um código de ética divino e racional que o homem possui. Os espíritas argumentam que os dogmas foram elaborados ao longo dos séculos pela Igreja Católica. Por isso, não é necessário segui-los para ser cristão. Além disso, o item 625 de O Livro dos Espíritos afirma ser Jesus o maior exemplo moral de que dispõe a humanidade, apesar de o espiritismo negar a ele qualquer carácter efetivamente divino [2].
A Profª Dora Incontri, pós-doutorada pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, também defende o caráter cristão da doutrina espírita, apontando, na proposta estruturada por Allan Kardec, um novo modelo de religião, alheio a dogmas, fórmulas, hierarquias sacerdotais e baseado eminentemente no aspecto ético-moral do indivíduo. Considera ainda Jean-Jacques Rousseau e Johann Heinrich Pestalozzi como os dois grandes precursores da idéia de uma "religiosidade natural", predominantemente moral, e defende que "evidenciou-se com a publicação de "O Evangelho segundo o Espiritismo" e de "O Céu e o Inferno" que, embora não o confessasse, ele [Kardec] estava fazendo uma nova leitura do Cristianismo". (Pedagogia Espírita: um projeto brasileiro e suas raízes histórico-filosóficas. São Paulo: Feusp, 2001. p. 74).
Um estudioso da religiosidade brasileira mais céptico, o Prof. António Flávio Pierucci, do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo, defende que o espiritismo não é uma religião cristã. Segundo ele, os espíritas utilizam o cristianismo para se legitimarem. Pierucci defende também que o vínculo com a Igreja Católica, defendido pelos espíritas serviu, durante décadas, para lutar contra a discriminação e a intolerância.
Os espíritas fundamentam sua defesa do carácter cristão da doutrina espírita no fato de Allan Kardec defender que a moral cristã, isenta dos dogmas de fé a ela associados, seria o que de mais próximo a um código de ética divino e racional que o homem possui. Os espíritas argumentam que os dogmas foram elaborados ao longo dos séculos pela Igreja Católica. Por isso, não é necessário segui-los para ser cristão. Além disso, o item 625 de O Livro dos Espíritos afirma ser Jesus o maior exemplo moral de que dispõe a humanidade, apesar de o espiritismo negar a ele qualquer carácter efetivamente divino [2].
A Profª Dora Incontri, pós-doutorada pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, também defende o caráter cristão da doutrina espírita, apontando, na proposta estruturada por Allan Kardec, um novo modelo de religião, alheio a dogmas, fórmulas, hierarquias sacerdotais e baseado eminentemente no aspecto ético-moral do indivíduo. Considera ainda Jean-Jacques Rousseau e Johann Heinrich Pestalozzi como os dois grandes precursores da idéia de uma "religiosidade natural", predominantemente moral, e defende que "evidenciou-se com a publicação de "O Evangelho segundo o Espiritismo" e de "O Céu e o Inferno" que, embora não o confessasse, ele [Kardec] estava fazendo uma nova leitura do Cristianismo". (Pedagogia Espírita: um projeto brasileiro e suas raízes histórico-filosóficas. São Paulo: Feusp, 2001. p. 74).
Um estudioso da religiosidade brasileira mais céptico, o Prof. António Flávio Pierucci, do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo, defende que o espiritismo não é uma religião cristã. Segundo ele, os espíritas utilizam o cristianismo para se legitimarem. Pierucci defende também que o vínculo com a Igreja Católica, defendido pelos espíritas serviu, durante décadas, para lutar contra a discriminação e a intolerância.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_esp%C3%ADrita#Obras_b.C3.A1sicas
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