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Pedro Simon: "O antigo Collor ressuscitou"
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Pedro Simon: "O antigo Collor ressuscitou"
Na tarde desta segunda-feira, 3 de agosto, o Senado amargou duelos que reivindicaram não somente adjetivos e perdigotos. A história, em suas múltiplas lâminas e versões, também foi convocada no tiroteio retórico que assombraria o romancista Machado de Assis, cronista do Velho Senado.
Da tribuna, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) ignorou a orientação de seu partido e pediu a renúncia do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), tragado por denúncias de cunho político-familiar. Simon entende que a renúncia será "um grande gesto". Mas, referindo-se ao desembarque do peemedebista Renan Calheiros do governo Fernando Collor, invocou o próprio fastasma alagoano, sentado à sua frente.
No primeiro discurso digno de notas taquigráficas mais acaloradas, desde o retorno à vida política, Collor (PTB-AL) revidou as críticas veladas e atacou Pedro Simon, relembrando as velhas nuances faciais do candidato de 1989:
- Suas palavras em relação a mim e a minha relação política são palavras que eu não aceito, palavras que eu quero que o senhor as engula e as digira como julgar conveniente.
Ainda em fase de digestão, o senador Pedro Simon conversou com Terra Magazine e fez um diagnóstico arqueológico:
- É o antigo Collor que ressuscitou. Parecia tão diferente... E reviveu...
Collor, ex-inimigo de Sarney e de Lula, entrou na linha de frente da defesa do presidente do Senado e ameaçou contar histórias de Simon. "Eu disse a ele: conta. Por que não conta?... Teve a oportunidade. Não tenho a mínima ideia dessas histórias", desfaz o senador gaúcho. Para Simon, o futuro de Sarney depende do comportamento da imprensa brasileira.
- Eu digo que o Senado vai agir se a imprensa mantiver esse debate no ar.
Acusado por Renan Calheiros de guardar uma mágoa de não ter sido vice de Tancredo Neves, no Colégio Eleitoral, em lugar de Sarney, Pedro Simon desmente o relato. Embora reconheça o papel do ex-presidente na transição democrática, afirma que vetou "por corrupção" o nome de Sarney na chapa com Tancredo. À época, representava os peemedebistas gaúchos.
- O Rio Grande do Sul vetou. Lá no hospital, quando os médicos informaram que o Tancredo ia fazer a cirurgia naquele momento e o general Leônidas (Pires Gonçalves) disse que seria o Sarney, eu ia começar a falar e o dr. Ulysses (Guimarães) não deixou.
Nesta entrevista, Simon admite que a defesa da renúncia de Sarney é "minoritária" tanto no PMDB como no Senado.
- Eu sou minoritário. Porque, com o apoio do Lula, de sete ministros, do presidente da Câmara, e de mais não sei quantos cargos na Petrobras, no Banco do Brasil, na Caixa Econômica, eles montaram uma máquina... Fazem o que querem.
Terra Magazine - Senador, como avalia o duro aparte do ex-presidente Fernando Collor, durante o discurso em que o senhor pediu a renúncia de José Sarney, na tribuna do Senado?
Pedro Simon - É o antigo Collor que ressuscitou. Parecia tão diferente... E reviveu... (risos)
E a nova composição dele com o governo Lula e Sarney?
A vida dá muitas voltas, muitas voltas... Está lá Collor, Lula e Sarney. Em 1989, naquela primeira eleição, os horrores que o Collor disse pro Lula! Depois, Lula dizendo que Sarney era "o homem mais corrupto do Brasil". Hoje estão todos juntos.
O senador Collor chegou a fazer ameaças ao senhor, dizendo que iria contar suas histórias. Do que se trata?
Eu disse a ele: conta. Por que não conta? Aí ele disse: "Eu conto quando achar que devo contar" (risos) Teve a oportunidade. Não tenho a mínima ideia dessas histórias...
Pretende representar contra ele?
Não, não.
Houve um grande enfrentamento com seu próprio partido, o PMDB. Como o senhor absorveu esse retorno dos trabalhos no Senado?
Eu achei, com toda sinceridade, que eles não vieram falar das denúncias, vieram pro enfrentamento. Querem implodir. Estranho é o Renan. Eu perguntei: você, quando tinha perigo de ser cassado, renunciou ao mandato. Por que com o presidente Sarney é diferente? Por que você fez isso na época?
Ele retrocedeu a Tancredo Neves...
Disse que eu queria ser vice de Tancredo. Eles não sabem que o vice tinha que ser da antiga Arena, pra fazer a maioria. O que eu discuto é que o Tancredo não queria o Sarney.
O senhor vetou o nome de Sarney, na época, por corrupção?
O Rio Grande do Sul vetou. Lá no hospital, quando os médicos informaram que o Tancredo ia fazer a cirurgia naquele momento e o general Leônidas (Pires Gonçalves) disse que seria o Sarney, eu ia começar a falar e o dr. Ulysses (Guimarães) não deixou. Mas eu era contrário. Depois eu reconheci: alguma coisa ele fez do ponto de vista da transição democrática, não há como não reconhecer que ele fez o papel dele.
Com sua vivência de décadas no parlamento, sente que o senador José Sarney vai continuar resistindo, vai permanecer no cargo de presidente do Senado?
Não sei como vem a imprensa. Ele conseguiu uma decisão do Tribunal aqui (do Distrito Federal, o desembargador Dácio Vieira) para proibir o "Estadão" de continuar publicando. Quer dizer, um cala-boca na imprensa. Isso é um absurdo. O "Estadão" recorreu, mas eu não estou sentindo no Tribunal o desejo de defender. Eu digo que o Senado vai agir se a imprensa mantiver esse debate no ar.
No aparte a seu discurso, o senador Renan Calheiros voltou a dizer que as eleições 2010 movem esse debate. O que pensa disso?
Eu não consigo entender o que ele quer dizer com isso. No governo Fernando Henrique, os senadores e os deputados estavam com o governo. E os deputados com mais força. O Sarney nunca teve muita intimidade com o Fernando Henrique. O presidente do Senado ficou mais fechado com Lula do que a Câmara dos Deputados, que vem de oito anos de convivência com Fernando Henrique. Mas a Câmara foi se adaptando. A Câmara conseguiu se impor e elegeu o presidente. Agora tem uma certa disputa: o Michel Temer está brigando pra sair candidato a vice e os senadores querem uma outra solução. Essa briga está no ar. Além da outra pra saber de que lado vai o PMDB, se vai com a ministra (Dilma Rousseff) ou se vai com o Serra. Fora isso, o que ele quer dizer com 2010 eu não tenho a mínima ideia.
A insinuação do senador Renan Calheiros pode estar relacionada à inimizade pública do governador e pré-candidato José Serra com o senador José Sarney, por causa da ação da Polícia Federal contra Roseana, no Maranhão?
Sim, mas isso não é motivo. Até porque o governador não está na jogada, não tem nada com isso.
Mas há nitidamente uma divisão do PMDB.
Eu sou minoritário. Porque, com o apoio do Lula, de sete ministros, do presidente da Câmara, e de mais não sei quantos cargos na Petrobras, no Banco do Brasil, na Caixa Econômica, eles montaram uma máquina. Isso é quase que irrespondível. Eles fazem o que querem.
À exceção dos senadores Jarbas Vasconcelos, Eduardo Suplicy e Cristovam Buarque, que saíram em defesa das posições do senhor, os outros senadores iniciaram um choque virulento, violento... Do outro lado, Renan Calheiros, Fernando Collor, Wellington Salgado, etc. O senhor sente falta de nível no debate? Houve avaliação do mérito?
Eles vieram antes para a agressão. O Renan, principalmente, com a invenção de que eu queria ser candidato a vice-presidente, no lugar do Sarney. Que eu não gosto de Sarney e não sei o quê... Eu estava fazendo um discurso de altíssimo nível. Fiz pelo entendimento, para o Senado, para o Sarney, para a família dele. Que era importante que ele renunciasse. Perguntei ao Renan por que ele não queria que o Sarney renunciasse. "Quando foi seu caso, o senhor renunciou". Achei estranho.
A estratégia que se esboça é ampliar a tensão no Senado?
Ah, sim. O que está havendo é a imprensa publicar a cada dia um fato novo. E até dizem que as pesquisas que o Lula está encomendando dão uma baixa dele e da ministra, em função do apoio que ele dá ao Sarney. Por isso que ele está voltando atrás. Isso é evidente. Saiu a manchete: Sarney pede à bancada do PT que não dê o tiro de misericórdia. Uma preocupação nesse sentido.
Da tribuna, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) ignorou a orientação de seu partido e pediu a renúncia do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), tragado por denúncias de cunho político-familiar. Simon entende que a renúncia será "um grande gesto". Mas, referindo-se ao desembarque do peemedebista Renan Calheiros do governo Fernando Collor, invocou o próprio fastasma alagoano, sentado à sua frente.
No primeiro discurso digno de notas taquigráficas mais acaloradas, desde o retorno à vida política, Collor (PTB-AL) revidou as críticas veladas e atacou Pedro Simon, relembrando as velhas nuances faciais do candidato de 1989:
- Suas palavras em relação a mim e a minha relação política são palavras que eu não aceito, palavras que eu quero que o senhor as engula e as digira como julgar conveniente.
Ainda em fase de digestão, o senador Pedro Simon conversou com Terra Magazine e fez um diagnóstico arqueológico:
- É o antigo Collor que ressuscitou. Parecia tão diferente... E reviveu...
Collor, ex-inimigo de Sarney e de Lula, entrou na linha de frente da defesa do presidente do Senado e ameaçou contar histórias de Simon. "Eu disse a ele: conta. Por que não conta?... Teve a oportunidade. Não tenho a mínima ideia dessas histórias", desfaz o senador gaúcho. Para Simon, o futuro de Sarney depende do comportamento da imprensa brasileira.
- Eu digo que o Senado vai agir se a imprensa mantiver esse debate no ar.
Acusado por Renan Calheiros de guardar uma mágoa de não ter sido vice de Tancredo Neves, no Colégio Eleitoral, em lugar de Sarney, Pedro Simon desmente o relato. Embora reconheça o papel do ex-presidente na transição democrática, afirma que vetou "por corrupção" o nome de Sarney na chapa com Tancredo. À época, representava os peemedebistas gaúchos.
- O Rio Grande do Sul vetou. Lá no hospital, quando os médicos informaram que o Tancredo ia fazer a cirurgia naquele momento e o general Leônidas (Pires Gonçalves) disse que seria o Sarney, eu ia começar a falar e o dr. Ulysses (Guimarães) não deixou.
Nesta entrevista, Simon admite que a defesa da renúncia de Sarney é "minoritária" tanto no PMDB como no Senado.
- Eu sou minoritário. Porque, com o apoio do Lula, de sete ministros, do presidente da Câmara, e de mais não sei quantos cargos na Petrobras, no Banco do Brasil, na Caixa Econômica, eles montaram uma máquina... Fazem o que querem.
Terra Magazine - Senador, como avalia o duro aparte do ex-presidente Fernando Collor, durante o discurso em que o senhor pediu a renúncia de José Sarney, na tribuna do Senado?
Pedro Simon - É o antigo Collor que ressuscitou. Parecia tão diferente... E reviveu... (risos)
E a nova composição dele com o governo Lula e Sarney?
A vida dá muitas voltas, muitas voltas... Está lá Collor, Lula e Sarney. Em 1989, naquela primeira eleição, os horrores que o Collor disse pro Lula! Depois, Lula dizendo que Sarney era "o homem mais corrupto do Brasil". Hoje estão todos juntos.
O senador Collor chegou a fazer ameaças ao senhor, dizendo que iria contar suas histórias. Do que se trata?
Eu disse a ele: conta. Por que não conta? Aí ele disse: "Eu conto quando achar que devo contar" (risos) Teve a oportunidade. Não tenho a mínima ideia dessas histórias...
Pretende representar contra ele?
Não, não.
Houve um grande enfrentamento com seu próprio partido, o PMDB. Como o senhor absorveu esse retorno dos trabalhos no Senado?
Eu achei, com toda sinceridade, que eles não vieram falar das denúncias, vieram pro enfrentamento. Querem implodir. Estranho é o Renan. Eu perguntei: você, quando tinha perigo de ser cassado, renunciou ao mandato. Por que com o presidente Sarney é diferente? Por que você fez isso na época?
Ele retrocedeu a Tancredo Neves...
Disse que eu queria ser vice de Tancredo. Eles não sabem que o vice tinha que ser da antiga Arena, pra fazer a maioria. O que eu discuto é que o Tancredo não queria o Sarney.
O senhor vetou o nome de Sarney, na época, por corrupção?
O Rio Grande do Sul vetou. Lá no hospital, quando os médicos informaram que o Tancredo ia fazer a cirurgia naquele momento e o general Leônidas (Pires Gonçalves) disse que seria o Sarney, eu ia começar a falar e o dr. Ulysses (Guimarães) não deixou. Mas eu era contrário. Depois eu reconheci: alguma coisa ele fez do ponto de vista da transição democrática, não há como não reconhecer que ele fez o papel dele.
Com sua vivência de décadas no parlamento, sente que o senador José Sarney vai continuar resistindo, vai permanecer no cargo de presidente do Senado?
Não sei como vem a imprensa. Ele conseguiu uma decisão do Tribunal aqui (do Distrito Federal, o desembargador Dácio Vieira) para proibir o "Estadão" de continuar publicando. Quer dizer, um cala-boca na imprensa. Isso é um absurdo. O "Estadão" recorreu, mas eu não estou sentindo no Tribunal o desejo de defender. Eu digo que o Senado vai agir se a imprensa mantiver esse debate no ar.
No aparte a seu discurso, o senador Renan Calheiros voltou a dizer que as eleições 2010 movem esse debate. O que pensa disso?
Eu não consigo entender o que ele quer dizer com isso. No governo Fernando Henrique, os senadores e os deputados estavam com o governo. E os deputados com mais força. O Sarney nunca teve muita intimidade com o Fernando Henrique. O presidente do Senado ficou mais fechado com Lula do que a Câmara dos Deputados, que vem de oito anos de convivência com Fernando Henrique. Mas a Câmara foi se adaptando. A Câmara conseguiu se impor e elegeu o presidente. Agora tem uma certa disputa: o Michel Temer está brigando pra sair candidato a vice e os senadores querem uma outra solução. Essa briga está no ar. Além da outra pra saber de que lado vai o PMDB, se vai com a ministra (Dilma Rousseff) ou se vai com o Serra. Fora isso, o que ele quer dizer com 2010 eu não tenho a mínima ideia.
A insinuação do senador Renan Calheiros pode estar relacionada à inimizade pública do governador e pré-candidato José Serra com o senador José Sarney, por causa da ação da Polícia Federal contra Roseana, no Maranhão?
Sim, mas isso não é motivo. Até porque o governador não está na jogada, não tem nada com isso.
Mas há nitidamente uma divisão do PMDB.
Eu sou minoritário. Porque, com o apoio do Lula, de sete ministros, do presidente da Câmara, e de mais não sei quantos cargos na Petrobras, no Banco do Brasil, na Caixa Econômica, eles montaram uma máquina. Isso é quase que irrespondível. Eles fazem o que querem.
À exceção dos senadores Jarbas Vasconcelos, Eduardo Suplicy e Cristovam Buarque, que saíram em defesa das posições do senhor, os outros senadores iniciaram um choque virulento, violento... Do outro lado, Renan Calheiros, Fernando Collor, Wellington Salgado, etc. O senhor sente falta de nível no debate? Houve avaliação do mérito?
Eles vieram antes para a agressão. O Renan, principalmente, com a invenção de que eu queria ser candidato a vice-presidente, no lugar do Sarney. Que eu não gosto de Sarney e não sei o quê... Eu estava fazendo um discurso de altíssimo nível. Fiz pelo entendimento, para o Senado, para o Sarney, para a família dele. Que era importante que ele renunciasse. Perguntei ao Renan por que ele não queria que o Sarney renunciasse. "Quando foi seu caso, o senhor renunciou". Achei estranho.
A estratégia que se esboça é ampliar a tensão no Senado?
Ah, sim. O que está havendo é a imprensa publicar a cada dia um fato novo. E até dizem que as pesquisas que o Lula está encomendando dão uma baixa dele e da ministra, em função do apoio que ele dá ao Sarney. Por isso que ele está voltando atrás. Isso é evidente. Saiu a manchete: Sarney pede à bancada do PT que não dê o tiro de misericórdia. Uma preocupação nesse sentido.
Fonte: Terra
pedro simon
Cá pra nós;aquele maravilhoso prédio do congresso,obra do Niemayer não lembra as torres gêmeas?Quem sabe a galera do Osama ,numa próxima oportunidade,se engana e.................?
Convidad- Convidado
Re: Pedro Simon: "O antigo Collor ressuscitou"
A política e toda essa politicagem, são o conteúdo infame de um roteiro bizarro.
O Senado, o cenário de um parque de diversões de um filme de terror, no pior do estilo trash.
E os senadores e os seus demais asseclas, são os monstros pavorosos e repletos de garras e tentáculos, que ao longo do espetáculo de horrores, assombram, infernizam e atacam as suas pobres vítimas indefesas.
Vítimas estas, que infelizmente somos todos nós! O sofrido povo brasileiro, que impotente e abandonado, sequer pode reagir e fugir a esses ataques.
Texto: Lili
O Senado, o cenário de um parque de diversões de um filme de terror, no pior do estilo trash.
E os senadores e os seus demais asseclas, são os monstros pavorosos e repletos de garras e tentáculos, que ao longo do espetáculo de horrores, assombram, infernizam e atacam as suas pobres vítimas indefesas.
Vítimas estas, que infelizmente somos todos nós! O sofrido povo brasileiro, que impotente e abandonado, sequer pode reagir e fugir a esses ataques.
Texto: Lili
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