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Dez melhores novelas brasileiras de todos os tempos
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Dez melhores novelas brasileiras de todos os tempos
por Paulo Dom 16 Ago 2009 - 19:26
Para celebrar o Dia da Televisão, comemorado na terça-feira (11/8), nada melhor do que uma lista do gênero preferido da
maioria do telespecatadores brasileiros: a novela. De acordo com a Wikipedia, “as novelas brasileiras são mundialmente conhecidas por
apresentar nível de texto, produção e direção próximo ao cinematográfico”.
maioria do telespecatadores brasileiros: a novela. De acordo com a Wikipedia, “as novelas brasileiras são mundialmente conhecidas por
apresentar nível de texto, produção e direção próximo ao cinematográfico”.
Vale Tudo (1988/1989)
A novela trouxe Odete Roitman (Beatriz Segall), eleita muitas vezes a maior vilã de todos os tempos. Mulher capaz de tudo para conseguir
seus objetivos, sua maldade fez escola neste novo século, com Laura (Celebridade), Nazaré (Senhora do Destino), Bia Falcão (Belíssima) e Flora (A Favorita).
Mas ela não foi a única figura sem escrúpulos da narrativa. Maria de Fátima (Glória Pires) sempre soube que ser boazinha não adiantava nada. Culpava a mãe, Raquel (Regina Duarte), por serem tão pobres. Ela dizia que, para subir na vida, valia tudo. Desde seduzir homens ricos para usá-los em seu processo de escalada social, até vender a casa da mãe e obrigá-la a sair sem nada, uma das cenas mais fortes e emocionantes da teledramaturgia nacional.
seus objetivos, sua maldade fez escola neste novo século, com Laura (Celebridade), Nazaré (Senhora do Destino), Bia Falcão (Belíssima) e Flora (A Favorita).
Mas ela não foi a única figura sem escrúpulos da narrativa. Maria de Fátima (Glória Pires) sempre soube que ser boazinha não adiantava nada. Culpava a mãe, Raquel (Regina Duarte), por serem tão pobres. Ela dizia que, para subir na vida, valia tudo. Desde seduzir homens ricos para usá-los em seu processo de escalada social, até vender a casa da mãe e obrigá-la a sair sem nada, uma das cenas mais fortes e emocionantes da teledramaturgia nacional.
O Cravo e a Rosa (2000/2001)
Com amor e humor na dose certa, a história foi baseada em uma obra de Shakespeare, A Megera Domada.
Trouxe como protagonistas Julião Petrucchio (Eduardo Moscovis) e Catarina Batista (Adriana Esteves). Ela era uma moça mimada e rica que não gostava nem de ouvir falar em casamento, espantando com violência qualquer pretendente em potencial. Isso era um problema para o pai pois, segundo os costumes da época, somente casaria a filha mais nova após a mais velha. Bianca (Leandra Leal), a filha caçula, aguardava ansiosamente que Catarina desencalhasse, pois vivia um romance tímido e secreto.
Então, o pai ofereceu um dote para quem conseguisse se casar com Catarina. Julião Petrucchio, um fazendeiro falido, percebeu a grande
chance de pagar suas dívidas e não perder sua propriedade, único bem que estava na família há anos. Eles se apaixonam logo no primeiro
encontro, mas ela não deu o braço a torcer e resistiu ao casamento. Mas, aos poucos, foi convencida pela irmã e acabou se casando
apaixonada. O que Catarina não sabia é que, após o casamento, Julião a levou para a fazenda e a obrigou a ser uma dona de casa exemplar. Evidentemente, ela ficou furiosa, gerando cenas hilárias.
Trouxe como protagonistas Julião Petrucchio (Eduardo Moscovis) e Catarina Batista (Adriana Esteves). Ela era uma moça mimada e rica que não gostava nem de ouvir falar em casamento, espantando com violência qualquer pretendente em potencial. Isso era um problema para o pai pois, segundo os costumes da época, somente casaria a filha mais nova após a mais velha. Bianca (Leandra Leal), a filha caçula, aguardava ansiosamente que Catarina desencalhasse, pois vivia um romance tímido e secreto.
Então, o pai ofereceu um dote para quem conseguisse se casar com Catarina. Julião Petrucchio, um fazendeiro falido, percebeu a grande
chance de pagar suas dívidas e não perder sua propriedade, único bem que estava na família há anos. Eles se apaixonam logo no primeiro
encontro, mas ela não deu o braço a torcer e resistiu ao casamento. Mas, aos poucos, foi convencida pela irmã e acabou se casando
apaixonada. O que Catarina não sabia é que, após o casamento, Julião a levou para a fazenda e a obrigou a ser uma dona de casa exemplar. Evidentemente, ela ficou furiosa, gerando cenas hilárias.
O Rei do Gado (1996/1997)
Quem nunca ouviu falar dos Mezenga e dos Berdinazzi? As duas famílias, proprietárias de grandes fazendas vizinhas no interior de São
Paulo, se odiavam em razão de uma cerca que separava as propriedades. Na primeira fase da novela, a história lembrou Romeu e Julieta. Enrico Mezenga (Leonardo Brício) e Giovanna Berdinazzi (Letícia Spiller) se apaixonaram e geraram um filho, Bruno Mezenga (Antônio Fagundes na segunda fase da trama). Ele era um dos maiores criadores de gado do Brasil. O único parente que lhe restou foi seu tio, Jeremias Berdinazzi (Raul Cortez), um homem solitário que não reconhecia os Mezenga como membros de sua família.
A relação de ódio entre os dois mudou com a chegada de Luana (Patrícia Pillar), uma bóia-fria sem passado por quem Bruno se
apaixonou e depois acabou descobrindo ser Marieta, a sobrinha que Jeremias procurou por toda sua vida.
A novela marcou época. Sua trilha sonora foi uma das mais vendidas de todos os tempos.
Paulo, se odiavam em razão de uma cerca que separava as propriedades. Na primeira fase da novela, a história lembrou Romeu e Julieta. Enrico Mezenga (Leonardo Brício) e Giovanna Berdinazzi (Letícia Spiller) se apaixonaram e geraram um filho, Bruno Mezenga (Antônio Fagundes na segunda fase da trama). Ele era um dos maiores criadores de gado do Brasil. O único parente que lhe restou foi seu tio, Jeremias Berdinazzi (Raul Cortez), um homem solitário que não reconhecia os Mezenga como membros de sua família.
A relação de ódio entre os dois mudou com a chegada de Luana (Patrícia Pillar), uma bóia-fria sem passado por quem Bruno se
apaixonou e depois acabou descobrindo ser Marieta, a sobrinha que Jeremias procurou por toda sua vida.
A novela marcou época. Sua trilha sonora foi uma das mais vendidas de todos os tempos.
Laços de Família (2000/2001)
Mais uma das muitas novelas de Manoel Carlos que trouxe uma Helena como figura central. Nesta novela, ela foi vivida por Vera Fischer, que se apaixonou pelo jovem Edu (Reynaldo Gianecchini) e não se intimidou em viver esse amor. Mas, com todos contra o romance, os dois acabaram se afastando. Então, Edu conheceu Camila (Carolina Dieckmann), filha de Helena, e os dois começaram a viver uma história de amor. Camila, mesmo sabendo do romance vivido por sua mãe e seu namorado, não ficava nem um pouco
constrangida em levar seu relacionamento adiante, causando mal estar familiar. Após alguns meses, ela descobriu ser vítima de leucemia.
Começou a fazer inúmeros tratamentos, passando meses no hospital. Até que chegou o momento de uma das cenas mais emocionantes da teledramaturgia brasileira, quando Carolina Dieckmann raspou a cabeça e chorou compulsivamente. O capítulo foi recorde de audiência.
Helena, batalhadora como todas as mulheres de Manoel Carlos, decidiu procurar Pedro (José Mayer), pai de Camila. Mesmo envolvida com Miguel (Tony Ramos), passou a noite com ele e engravidou. Após o parto, descobriu que a filha poderia doar a medula para a irmã mais velha e doente. O pesadelo da doença de Camila chegou ao fim
.constrangida em levar seu relacionamento adiante, causando mal estar familiar. Após alguns meses, ela descobriu ser vítima de leucemia.
Começou a fazer inúmeros tratamentos, passando meses no hospital. Até que chegou o momento de uma das cenas mais emocionantes da teledramaturgia brasileira, quando Carolina Dieckmann raspou a cabeça e chorou compulsivamente. O capítulo foi recorde de audiência.
Helena, batalhadora como todas as mulheres de Manoel Carlos, decidiu procurar Pedro (José Mayer), pai de Camila. Mesmo envolvida com Miguel (Tony Ramos), passou a noite com ele e engravidou. Após o parto, descobriu que a filha poderia doar a medula para a irmã mais velha e doente. O pesadelo da doença de Camila chegou ao fim
Chocolate com Pimenta (2003/2004)
A novela contava a história de Ana Francisca (Mariana Ximenes), órfã que morava com a avó no sul do país. Tímida e feia, não tinha qualquer instrução, já que morava num sítio isolado. Motivo de chacotas das moças da cidade, principalmente de Olga
(Priscila Fantin), Ana Francisca se apaixonou por Danilo (Murilo Benício), um jovem rico e cobiçado, mas cheio de trejeitos estranhos.
Tiveram um caso e ela engravidou. Foi abandonada e, desesperada, encontrou apoio em Ludovico (Ary Fontoura), dono da fábrica de
chocolate na qual seu tio trabalhava. O empresário a pede em casamento e os dois saem do país. No exterior nasceu Tonico, fruto do caso de amor desastrado.
Após a morte de Ludovico, Ana Francisca retornou ao Brasil mais madura, chique e dona da fábrica de chocolate. Ela e Danilo continuavam
se amando, mas a mágoa entre ambos era maior. Cada vez mais, eles se distanciavam. Até o final feliz, claro.
A trama foi recheada de cenas de pastelão (boladas, tortadas e doce voando para tudo quanto é lado), o que deu a Walcyr Carrasco o título
de especialista em humor.
(Priscila Fantin), Ana Francisca se apaixonou por Danilo (Murilo Benício), um jovem rico e cobiçado, mas cheio de trejeitos estranhos.
Tiveram um caso e ela engravidou. Foi abandonada e, desesperada, encontrou apoio em Ludovico (Ary Fontoura), dono da fábrica de
chocolate na qual seu tio trabalhava. O empresário a pede em casamento e os dois saem do país. No exterior nasceu Tonico, fruto do caso de amor desastrado.
Após a morte de Ludovico, Ana Francisca retornou ao Brasil mais madura, chique e dona da fábrica de chocolate. Ela e Danilo continuavam
se amando, mas a mágoa entre ambos era maior. Cada vez mais, eles se distanciavam. Até o final feliz, claro.
A trama foi recheada de cenas de pastelão (boladas, tortadas e doce voando para tudo quanto é lado), o que deu a Walcyr Carrasco o título
de especialista em humor.
Que Rei Sou Eu? (1989)
Em 1786, o bastardo Jean Pierre (Edson Celulari), legítimo herdeiro do trono de Avilan, lutava pelo seu direito e para livrar o reino da
corrupção de seus governantes e das enormes injustiças sociais. Precisou enfrentar os conselheiros, que dominavam a rainha Valentine
(Tereza Rachel) e coroaram um mendigo, Pichot (Tato Gabus Mendes), como rei. A maldade foi capitaneada por Ravengar (Antônio Abujamra), o bruxo local.
A trama fez uma crítica bem-humorada e inteligente sobre os problemas do nosso país, como a instabilidade da moeda, a corrupção e
as mazelas sociais. Alguns destaques da novela foram a participação especialíssima de Gianfrancesco Guarnieri como o Rei Petrus III, Tereza Rachel em interpretação magistral como a rainha Valentine (que arrancou risadas do público com sua risada estridente), Antônio Abujamra como Ravengar e Dercy Gonçalves como Eknésia, mãe de Valentine.
corrupção de seus governantes e das enormes injustiças sociais. Precisou enfrentar os conselheiros, que dominavam a rainha Valentine
(Tereza Rachel) e coroaram um mendigo, Pichot (Tato Gabus Mendes), como rei. A maldade foi capitaneada por Ravengar (Antônio Abujamra), o bruxo local.
A trama fez uma crítica bem-humorada e inteligente sobre os problemas do nosso país, como a instabilidade da moeda, a corrupção e
as mazelas sociais. Alguns destaques da novela foram a participação especialíssima de Gianfrancesco Guarnieri como o Rei Petrus III, Tereza Rachel em interpretação magistral como a rainha Valentine (que arrancou risadas do público com sua risada estridente), Antônio Abujamra como Ravengar e Dercy Gonçalves como Eknésia, mãe de Valentine.
A Próxima Vítima (1995)
Marcelo (José Wilker) levava uma vida dupla. Casado com Francesca Ferreto (Tereza Rachel), ele mantinha outra família com a batalhadora Ana (Susana Vieira), com quem teve três filhos. Tudo seguia normalmente, até que ele foi descoberto e despertou a ira da ciumenta Francesca, que se sentiu rejeitada pelo fato de ser mais velha que ele e estéril.
Em paralelo à descoberta da bigamia de Marcelo, ocorria uma série de assassinatos. Logo na primeira cena da novela, morreu Arnaldo Roncalho (Reginaldo Faria), atropelado por um Opala preto, uma das peças-chave da narrativa. E seguiram outras, inclusive da própria Francesca. Os assassinatos em série deram início a uma investigação que buscava descobrir a identidade do assassino, suas razões e quem seria a próxima vítima. Descobriu-se, por exemplo, que a lista dos mortos era baseada
no horóscopo chinês.
Esta foi uma novela atípica, colocando o mistério acima do romance. Mesmo assim, mobilizou os telespectadores de todas as idades.
Estudantes primários chegaram a fazer bolões de aposta sobre quem seria o misterioso assassino. A novela também fez tremendo sucesso em outros países, como a Rússia.
Em paralelo à descoberta da bigamia de Marcelo, ocorria uma série de assassinatos. Logo na primeira cena da novela, morreu Arnaldo Roncalho (Reginaldo Faria), atropelado por um Opala preto, uma das peças-chave da narrativa. E seguiram outras, inclusive da própria Francesca. Os assassinatos em série deram início a uma investigação que buscava descobrir a identidade do assassino, suas razões e quem seria a próxima vítima. Descobriu-se, por exemplo, que a lista dos mortos era baseada
no horóscopo chinês.
Esta foi uma novela atípica, colocando o mistério acima do romance. Mesmo assim, mobilizou os telespectadores de todas as idades.
Estudantes primários chegaram a fazer bolões de aposta sobre quem seria o misterioso assassino. A novela também fez tremendo sucesso em outros países, como a Rússia.
Mulheres de Areia (1993)
Ruth e Raquel (Glória Pires) eram irmãs gêmeas de personalidades totalmente distintas. Uma era boa e a outra, má. Marcos Assunção
(Guilherme Fontes) se envolveu com as duas, que eram de família pobre, mas acabou se apaixonando por Raquel, que não o amava. Queria apenas usá-lo para subir na vida. Apesar do romance com Marcos, ela tinha um amante tão mau caráter quanto ela, mas acabou descoberta por Tonho da Lua (Marcos Frota), doente mental famoso nas redondezas por esculpir mulheres na areia.
Ruth, apaixonada de verdade por Marcos, sofria ao ver as maldades da irmã, mas não sabia como convencer a todos de que Raquel era uma vilã sem escrúpulos e, por isso, acabava se passando por má.
A novela teve lances geniais, como quando Raquel passou por Ruth e ninguém mais sabia quem era uma ou outra.
(Guilherme Fontes) se envolveu com as duas, que eram de família pobre, mas acabou se apaixonando por Raquel, que não o amava. Queria apenas usá-lo para subir na vida. Apesar do romance com Marcos, ela tinha um amante tão mau caráter quanto ela, mas acabou descoberta por Tonho da Lua (Marcos Frota), doente mental famoso nas redondezas por esculpir mulheres na areia.
Ruth, apaixonada de verdade por Marcos, sofria ao ver as maldades da irmã, mas não sabia como convencer a todos de que Raquel era uma vilã sem escrúpulos e, por isso, acabava se passando por má.
A novela teve lances geniais, como quando Raquel passou por Ruth e ninguém mais sabia quem era uma ou outra.
Belíssima (2005/2006)
Esta foi mais uma das muitas novelas elogiadas de Sílvio de Abreu. Contou a história de Júlia (Glória Pires), empresária bem-sucedida no
ramo da moda, mas uma mulher tímida, cheia de traumas e com baixa auto-estima. Ela vivia sob as cobranças de sua avó, Bia Falcão
(Fernanda Montenegro), que desejava que a neta perpetuasse a trajetória de sua mãe, um mito da beleza.
Nos primeiros capítulos, Júlia viajou à Grécia para visitar o irmão Pedro (Henri Castelli) e a cunhada Vitória (Cláudia Abreu). Lá conheceu
Nikos (Tony Ramos) e viveu uma paixão fulminante. De volta ao Brasil, ela se envolveu com André (Marcello Antony), que
a princípio se mostra apaixonado, mas na verdade era um contratado para roubar toda sua fortuna. O misterioso chefe do mau caráter foi um dos grandes mistérios da novela.
Nesta novela, Fernanda Montenegro fez seu primeiro papel de vilã na TV. Bia Falcão deixou saudades. Chegou a forjar a própria morte e, no
final, quando foi descoberta como a mandante de André, fugiu para Paris com o amante Mateus (Cauã Reymond), um dos finais mais interessantes da teledramaturgia brasileira.
ramo da moda, mas uma mulher tímida, cheia de traumas e com baixa auto-estima. Ela vivia sob as cobranças de sua avó, Bia Falcão
(Fernanda Montenegro), que desejava que a neta perpetuasse a trajetória de sua mãe, um mito da beleza.
Nos primeiros capítulos, Júlia viajou à Grécia para visitar o irmão Pedro (Henri Castelli) e a cunhada Vitória (Cláudia Abreu). Lá conheceu
Nikos (Tony Ramos) e viveu uma paixão fulminante. De volta ao Brasil, ela se envolveu com André (Marcello Antony), que
a princípio se mostra apaixonado, mas na verdade era um contratado para roubar toda sua fortuna. O misterioso chefe do mau caráter foi um dos grandes mistérios da novela.
Nesta novela, Fernanda Montenegro fez seu primeiro papel de vilã na TV. Bia Falcão deixou saudades. Chegou a forjar a própria morte e, no
final, quando foi descoberta como a mandante de André, fugiu para Paris com o amante Mateus (Cauã Reymond), um dos finais mais interessantes da teledramaturgia brasileira.
A Favorita (2008/2009)
A novela contou a história de Donatela (Cláudia Raia) e Flora (Patrícia Pillar), amigas de infância que formavam uma dupla sertaneja.
Com o assassinato de Marcelo (Flávio Tolezani), marido de Donatella, as duas são suspeitas do crime, porém Flora é condenada.
Ao sair da cadeia insistindo em sua inocência e decidida a provar que Donatella é a verdadeira criminosa, Flora consegue a simpatia de
todos ao seu redor, inclusive de sua filha Lara (Mariana Ximenes) e dos Fontini, pais de Marcelo.
Mas tudo não passava de um maquiavélico plano, pois a assassina era Flora. Muitos telespectadores que, inicialmente, torciam pela personagem de Patrícia Pillar, começaram a vibrar por Donatela. Mesmo assim, outros fãs da novela continuaram ao lado de Flora. Muitos a consideravam mais interessante que a mocinha e a maior vilã de todos os tempos.
Esta foi uma novela inovadora. Em seus primeiros capítulos, não deixou claro quem era a mocinha e quem era a vilã. Depois, fez com que
o público acreditasse que Flora era injustiçada. Quando a personagem revelou sua verdadeira identidade antes da metade da trama, algo pouco comum na teledramaturgia nacional, muitas pessoas chegaram a se decepcionar e previram um declínio da história.
Mas o que aconteceu foi justamente o contrário. Em nenhum momento caiu na mesmice ou teve a tradicional barriga que acontece no meio da novela, quando o autor decide levar o folhetim em banho-maria, sem grandes novidades.
Com o assassinato de Marcelo (Flávio Tolezani), marido de Donatella, as duas são suspeitas do crime, porém Flora é condenada.
Ao sair da cadeia insistindo em sua inocência e decidida a provar que Donatella é a verdadeira criminosa, Flora consegue a simpatia de
todos ao seu redor, inclusive de sua filha Lara (Mariana Ximenes) e dos Fontini, pais de Marcelo.
Mas tudo não passava de um maquiavélico plano, pois a assassina era Flora. Muitos telespectadores que, inicialmente, torciam pela personagem de Patrícia Pillar, começaram a vibrar por Donatela. Mesmo assim, outros fãs da novela continuaram ao lado de Flora. Muitos a consideravam mais interessante que a mocinha e a maior vilã de todos os tempos.
Esta foi uma novela inovadora. Em seus primeiros capítulos, não deixou claro quem era a mocinha e quem era a vilã. Depois, fez com que
o público acreditasse que Flora era injustiçada. Quando a personagem revelou sua verdadeira identidade antes da metade da trama, algo pouco comum na teledramaturgia nacional, muitas pessoas chegaram a se decepcionar e previram um declínio da história.
Mas o que aconteceu foi justamente o contrário. Em nenhum momento caiu na mesmice ou teve a tradicional barriga que acontece no meio da novela, quando o autor decide levar o folhetim em banho-maria, sem grandes novidades.
Fonte: Poltrona TV
Paulo- Administrador
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Re: Dez melhores novelas brasileiras de todos os tempos
por Vânia Seg 17 Ago 2009 - 7:16
O Rei do Gado, A Próxima Vítima e Mulheres de Areia estão entre minha prediletas, mas faltou uma novela que adorei também: A VIAGEM!
Vânia- Administradora
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Que novelas são essas?
por Alessandro Seg 17 Ago 2009 - 12:07
Isto prova que brasileiro não tem memória, nem mesmo para novelas.
A lista abaixo comete injustiças irreparáveis, como colocar porcarias como Laços de Família, A Favorita e Belíssima no lugar de novelas como "O Bem Amado", "Tieta", "Roque Santeiro", "Irmãos Coragem", isso só pra citar algumas que são astronomicamente melhores do que todas as outras citadas na lista, à exceção, talvez, de "Vale Tudo" e "Que Rei sou Eu?", que foram boas novelas.
Ah, sim, já fui noveleiro sim. Com orgulho. Agora me orgulho de não fazer mais parte dos seguidores de gags de baixa qualidade das novelas da Glória Perez. Hari-baba!!!
A lista abaixo comete injustiças irreparáveis, como colocar porcarias como Laços de Família, A Favorita e Belíssima no lugar de novelas como "O Bem Amado", "Tieta", "Roque Santeiro", "Irmãos Coragem", isso só pra citar algumas que são astronomicamente melhores do que todas as outras citadas na lista, à exceção, talvez, de "Vale Tudo" e "Que Rei sou Eu?", que foram boas novelas.
Ah, sim, já fui noveleiro sim. Com orgulho. Agora me orgulho de não fazer mais parte dos seguidores de gags de baixa qualidade das novelas da Glória Perez. Hari-baba!!!
Alessandro- Mensagens : 121
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Re: Dez melhores novelas brasileiras de todos os tempos
por Lili Seg 17 Ago 2009 - 19:11
Concordo com o Alessandro que citou "O Bem Amado", "Tieta", "Roque Santeiro", "Irmãos Coragem".
Da minha parte, também cito "Selva de Pedra" (primeira versão), "Gabriela", "Escrava Isaura" (primeira versão), "Pecado Capital" (primeira versão), "Estúpido Cupido", "Dancin' Days". E tantas outras, muito melhores do que as da lista.
Agora, só um detalhe: Porque melhores novelas só podem ser as da Globo? Temos ótimas novelas que foram produzidas em outras emissoras, como "Beto Rockfeller", e as primeiras versões de Mulheres de Areia", "A Viagem", "O Profeta", na Tupi. "Os Imigrantes", na Badeirantes. "Pantanal", "Dona Beija", "Kananga do Japão" e "Xica da Silva", na Manchete. E os remakes de "Éramos Seis" e "As Pupilas do Senhor Reitor" no SBT. Só para citar alguns exemplos.
Da minha parte, também cito "Selva de Pedra" (primeira versão), "Gabriela", "Escrava Isaura" (primeira versão), "Pecado Capital" (primeira versão), "Estúpido Cupido", "Dancin' Days". E tantas outras, muito melhores do que as da lista.
Agora, só um detalhe: Porque melhores novelas só podem ser as da Globo? Temos ótimas novelas que foram produzidas em outras emissoras, como "Beto Rockfeller", e as primeiras versões de Mulheres de Areia", "A Viagem", "O Profeta", na Tupi. "Os Imigrantes", na Badeirantes. "Pantanal", "Dona Beija", "Kananga do Japão" e "Xica da Silva", na Manchete. E os remakes de "Éramos Seis" e "As Pupilas do Senhor Reitor" no SBT. Só para citar alguns exemplos.
Última edição por Lili em Qui 20 Ago 2009 - 20:05, editado 1 vez(es)
Lili- Administradora
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Re: Dez melhores novelas brasileiras de todos os tempos
por Vânia Ter 18 Ago 2009 - 15:00
Lili escreveu:Concordo com o Alessandro que citou "O Bem Amado", "Tieta", "Roque Santeiro", "Irmãos Coragem".
Da minha parte, também cito "Selva de Pedra" (primeira versão), "Gabriela", "Escrava Isaura" (primeira versão), "Pecado Capital" (primeira versão), "Estúpido Cupido", "Dancin' Days". E tantas outras, muito melhores do que as da lista.
Agora, só um detalhe: Porque melhores novelas só podem ser as da Globo? Temos ótimas novelas que foram produzidas em outras emissoras, como "Beto Rockfeller", e as primeiras versões de Mulheres de Areia", "A Viagem", "O Profeta", na Tupi. "Os Imigrantes", na Badeirantes. "Pantanal", "Dona Beija", "Kananga do Japão" e "Xica da Silva", na Manchete. E os remakes de "Éramos Seis" e "As Pupilas do Senhor Reitor" no SBT. Só para citar alguns exemplos.
Concordo com vocês...muitas novelas foram esquecidas...falha da fonte????
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Re: Dez melhores novelas brasileiras de todos os tempos
por Lili Qui 20 Ago 2009 - 20:22
Acho que é pior do que isso, Van. É falta de critério e competência em saber avaliar quais podem ser consideradas verdadeiramente as melhores novelas. Sem contar que a fonte aparenta ter uma preferência descarada pela Globo, ignorando as produções de outras emissoras.Vânia escreveu:Concordo com vocês...muitas novelas foram esquecidas...falha da fonte????
Alessandro, só uma pequena correção: Não é Hari-baba, e sim Are Baba; que é uma exclamação equivalente a um "poxa!", "ô Deus", "não brinca" "ah, não".Alessandro escreveu:Ah, sim, já fui noveleiro sim. Com orgulho. Agora me orgulho de não fazer mais parte dos seguidores de gags de baixa qualidade das novelas da Glória Perez. Hari-baba!!!
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Re: Dez melhores novelas brasileiras de todos os tempos
por Alessandro Qui 20 Ago 2009 - 22:43
Alessandro, só uma pequena correção: Não é Hari-baba, e sim Are Baba; que é uma exclamação equivalente a um "poxa!", "ô Deus", "não brinca" "ah, não".[/quote]
Querida Lili, obrigado pela correção. Mas, na verdade, eu não tinha outra intenção a não ser brincar com a situação ridícula que tenho ouvido por aí, de gente usando esta expressão sem ter a menor idéia do que significa. Escrever errado foi a forma que encontrei.
E se há algum indiano nos lendo, que não se sinta ofendido... Ah, duvido que isso seja pior do que os indianos acéfalos da novela, que devem horrorizar os verdadeiros indianos muito mais.
Um beijo pra você, Lili
Querida Lili, obrigado pela correção. Mas, na verdade, eu não tinha outra intenção a não ser brincar com a situação ridícula que tenho ouvido por aí, de gente usando esta expressão sem ter a menor idéia do que significa. Escrever errado foi a forma que encontrei.
E se há algum indiano nos lendo, que não se sinta ofendido... Ah, duvido que isso seja pior do que os indianos acéfalos da novela, que devem horrorizar os verdadeiros indianos muito mais.
Um beijo pra você, Lili
Alessandro- Mensagens : 121
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Re: Dez melhores novelas brasileiras de todos os tempos
por Lili Sex 21 Ago 2009 - 12:38
Alessandro escreveu:Querida Lili, obrigado pela correção. Mas, na verdade, eu não tinha outra intenção a não ser brincar com a situação ridícula que tenho ouvido por aí, de gente usando esta expressão sem ter a menor idéia do que significa. Escrever errado foi a forma que encontrei.
E se há algum indiano nos lendo, que não se sinta ofendido... Ah, duvido que isso seja pior do que os indianos acéfalos da novela, que devem horrorizar os verdadeiros indianos muito mais.
Um beijo pra você, Lili
Alessandro, entendi a sua brincadeira. Eu mesma quando aparece algum tópico sobre bizarrices na Índia ou qualquer outra situação bizarra mesmo não sendo na Índia, não resisto em usar um Are Baba ou um Baguan Keliê (“por Deus!”, “ô meu Deus!”). Sendo que esta expressão parece ter uma conotação mais intensa do que o Are Baba.Essa mania das pessoas adotarem expressões e hábitos das novelas acontece sempre, principalmente com novelas do horário nobre. E o pior é isso mesmo, adotam e repetem sem saber o que significam. E também concordo com você: Custo a crer que tenha procedência com os indianos da vida real a postura dos indianos da novela. O de lá passam a idéia de um povo escravo de superstições e totalmente alienado, pois passam boa parte do dia dançando. O mundo pode estar desabando que eles não param de dançar...
:woot:
Beijão pra você também, meu querido.
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