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Trecho de “Alô, alô, Terezinha”, sobre o Velho Guerreiro, que foi um dos destaques no Festival do Rio
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Trecho de “Alô, alô, Terezinha”, sobre o Velho Guerreiro, que foi um dos destaques no Festival do Rio
Filme sobre Chacrinha estreia no Festival do Rio
'Alô, alô, Terezinha' será exibido nesta quarta (30), às 19h15. Para diretor, tropicalismo legitimou figura do Velho Guerreiro.
Henrique Porto
Do G1, no Rio
“Chacrinha continua balançando a pança, buzinando a moça e comandando a massa”. Os versos da canção “Aquele abraço”, de Gilberto Gil, serão relembrados pela plateia do Cine Odeon nesta quarta (30), às 19h15, quando estreia o documentário do jornalista Nelson Hoineff, “Alô, alô, Terezinha”, sobre o Velho Guerreiro, na mostra hors-concours do Festival do Rio.
O longa revê a trajetória de José Abelardo Barbosa de Medeiros, que se transformou em um dos maiores comunicadores da história da televisão brasileira, e conta com depoimentos de artistas que participaram da trajetória do apresentador na TV, como Roberto Carlos, Rita Cadillac, Fábio Jr. e Elke Maravilha, entre outros, além de muitas imagens de arquivo.
O diretor explica que a admiração por Chacrinha o acompanha desde menino, época em que, segundo ele, manifestar publicamente apreço pelo apresentador era algo comprometedor.
“Quem tinha algum tipo de pretensão intelectual, jamais poderia assumir que gostava dele. Meus amigos implicavam muito comigo por causa disso. Essa postura só mudou depois que o tropicalismo legitimou a figura incrível que ele era”, diz o jornalista, que também dirigiu programas de TV, como “Documento especial: televisão verdade”, exibido na extinta TV Manchete, no fim dos anos 80.
“Depois de um tempo, comecei a perceber que trabalhos como este tinham um pouco da veia transgressora desenvolvida pelo Chacrinha, e com a qual eu me identificava”, revela o diretor.
300 horas de imagens
O jornalista explica que a produção do filme teve início com uma ampla pesquisa, que reuniu cerca de 300 horas de imagens. A partir daí, Hoineff desenvolveu um conceito que o ajudou a contar a história do apresentador.
"Dividi a produção em três núcleos, que chamei de 'planetas': chacretes, artistas e calouros", esclareceu o diretor, que destacou ainda a cooperação dos familiares de Abelardo Barbosa e das emissoras de TV onde ele trabalhou na liberação das imagens.
"A maior dificuldade foi localizar alguns calouros. Um de nossos métodos foi aproveitar a capilaridade das rádios AM do interior do Brasil para veicular anúncios no melhor estilo 'procura-se'. Alguns deles reapareceram", contou.
Índia Potira
Um dos "planetas" que compões a estrutura narrativa do filme, as chacretes recebem um tratamento especial por parte do diretor, que procurou humanizar as histórias por trás das dançarinas do programa.
"Elas eram conhecidas apenas como um bando de meninas gostosas, um conjunto de bundas. Só que, por trás de cada bunda dessas, existe uma mulher com amores, realizações e frustrações".
Hoineff cita o caso mais emblemático, o da chacrete conhecida como Índia Potira. "Descobrimos que ela foi presa por tráfico e se apaixonou por um traficante na cadeia".
"Alô, alô, Terezinha!" teve apenas uma exibição pública até agora. Foi no 13º Cine-PE Festival do Audiovisual de Recife, onde levou o Troféu Calunga de Melhor Longa-Metragem, Melhor Filme do Júri Popular, Melhor Montagem, além do Troféu Gilberto Freyre, destinado à produção que melhor expresse a valorização da identidade nacional.
"Agora é esperar para ver como os cariocas receberão o filme", conclui Hoineff.
Fonte: G1 - Cinema
'Alô, alô, Terezinha' será exibido nesta quarta (30), às 19h15. Para diretor, tropicalismo legitimou figura do Velho Guerreiro.
Henrique Porto
Do G1, no Rio
“Chacrinha continua balançando a pança, buzinando a moça e comandando a massa”. Os versos da canção “Aquele abraço”, de Gilberto Gil, serão relembrados pela plateia do Cine Odeon nesta quarta (30), às 19h15, quando estreia o documentário do jornalista Nelson Hoineff, “Alô, alô, Terezinha”, sobre o Velho Guerreiro, na mostra hors-concours do Festival do Rio.
O longa revê a trajetória de José Abelardo Barbosa de Medeiros, que se transformou em um dos maiores comunicadores da história da televisão brasileira, e conta com depoimentos de artistas que participaram da trajetória do apresentador na TV, como Roberto Carlos, Rita Cadillac, Fábio Jr. e Elke Maravilha, entre outros, além de muitas imagens de arquivo.
O diretor explica que a admiração por Chacrinha o acompanha desde menino, época em que, segundo ele, manifestar publicamente apreço pelo apresentador era algo comprometedor.
“Quem tinha algum tipo de pretensão intelectual, jamais poderia assumir que gostava dele. Meus amigos implicavam muito comigo por causa disso. Essa postura só mudou depois que o tropicalismo legitimou a figura incrível que ele era”, diz o jornalista, que também dirigiu programas de TV, como “Documento especial: televisão verdade”, exibido na extinta TV Manchete, no fim dos anos 80.
“Depois de um tempo, comecei a perceber que trabalhos como este tinham um pouco da veia transgressora desenvolvida pelo Chacrinha, e com a qual eu me identificava”, revela o diretor.
300 horas de imagens
O jornalista explica que a produção do filme teve início com uma ampla pesquisa, que reuniu cerca de 300 horas de imagens. A partir daí, Hoineff desenvolveu um conceito que o ajudou a contar a história do apresentador.
"Dividi a produção em três núcleos, que chamei de 'planetas': chacretes, artistas e calouros", esclareceu o diretor, que destacou ainda a cooperação dos familiares de Abelardo Barbosa e das emissoras de TV onde ele trabalhou na liberação das imagens.
"A maior dificuldade foi localizar alguns calouros. Um de nossos métodos foi aproveitar a capilaridade das rádios AM do interior do Brasil para veicular anúncios no melhor estilo 'procura-se'. Alguns deles reapareceram", contou.
Índia Potira
Um dos "planetas" que compões a estrutura narrativa do filme, as chacretes recebem um tratamento especial por parte do diretor, que procurou humanizar as histórias por trás das dançarinas do programa.
"Elas eram conhecidas apenas como um bando de meninas gostosas, um conjunto de bundas. Só que, por trás de cada bunda dessas, existe uma mulher com amores, realizações e frustrações".
Hoineff cita o caso mais emblemático, o da chacrete conhecida como Índia Potira. "Descobrimos que ela foi presa por tráfico e se apaixonou por um traficante na cadeia".
"Alô, alô, Terezinha!" teve apenas uma exibição pública até agora. Foi no 13º Cine-PE Festival do Audiovisual de Recife, onde levou o Troféu Calunga de Melhor Longa-Metragem, Melhor Filme do Júri Popular, Melhor Montagem, além do Troféu Gilberto Freyre, destinado à produção que melhor expresse a valorização da identidade nacional.
"Agora é esperar para ver como os cariocas receberão o filme", conclui Hoineff.
Fonte: G1 - Cinema
Eu adorava o programa do Chacrinha! Assistia praticamente todos. Bons tempos! Na minha opinião, foi um dos melhores comunicadores que já tivemos. Da geração mais antiga, só restou mesmo o Sílvio Santos.
Aliás, foi quando estava gravando cenas para o filme, que o Biafra se trumbicou com o parapente "assassino"...
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