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Venda da GVT deve beneficiar consumidor
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Venda da GVT deve beneficiar consumidor
Para Anatel, entrada da Vivendi cria mais um grupo forte na telefonia
A venda da GVT para a francesa Vivendi, anunciada na última sexta-feira, foi bem recebida por associações de consumidores, reguladores, associações de empresas e pelo governo. A entrada de mais um grupo forte no mercado brasileiro de telecomunicações deve aumentar a competição na telefonia fixa e na banda larga.
Em Brasília, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, afirmou ontem que a chegada da Vivendi é saudável para a economia brasileira e para o setor de telecomunicações. "Agora, teremos mais um grande grupo atuando no Brasil. Serão cinco grandes grupos", afirmou Sardenberg, referindo-se ao fato de já operarem no País a Telefônica, a Oi, a TIM e o grupo Telmex/América Móvil, dono da Embratel e da Claro.
Sardenberg observou que a Vivendi tem experiência também na produção de conteúdo e que a empresa já anunciou que pretende trazer esse conhecimento para o Brasil. Na semana passada, a Anatel aprovou, sem impor condições, o pedido de anuência prévia feito pela Vivendi para a compra da GVT. Na mesma reunião, a Anatel aprovou autorização para venda da GVT à Telefônica, que acabou não se concretizando.
O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, também afirmou ter considerado positiva a compra da GVT pela Vivendi. "O que se delineia é que a Vivendi vem com capacidade de investimento e com o objetivo de expandir a rede da GVT. Com isso, estamos atendendo a um dos pressupostos da legislação que é a competição", disse Martins.
As associações de consumidores haviam se manifestado contra a compra da GVT, que atua principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sul do País, pela Telefônica. Antes de ser alvo de aquisição, a GVT havia anunciado sua expansão para os mercados de São Paulo e do Rio de Janeiro no próximo ano. Se fosse comprada pela Telefônica, a empresa provavelmente ficaria fora de São Paulo, e teria menos apetite para atacar o mercado do Rio.
"O consumidor está precisando, antes de tudo, de concorrência", afirmou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), por telefone. "Onde a GVT atua, ela já oferece qualidade superior à das concessionárias (Telefônica e Oi) e preços mais acessíveis. Entendemos que, com a Vivendi, a GVT será uma concorrente boa."
Diogo Moysés, consultor técnico do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), destacou a importância de a Vivendi manter os planos de expansão anunciados pela GVT. "Esperamos que a Vivendi invista em infraestrutura e que não atue somente no mercado de alta renda", disse o consultor. "Nós temíamos que, se a Telefônica comprasse a GVT, houvesse uma concentração ainda maior de mercado, com a eliminação de um concorrente em potencial."
A GVT é a única, entre as chamadas empresas-espelho, que conseguiu competir com sucesso contra as concessionárias (operadoras surgidas da privatização do Sistema Telebrás, em 1998). A Vésper chegou a quebrar, para ser depois comprada pela Embratel, e a Intelig está sendo adquirida pela TIM.
Para Luis Cuza, presidente executivo da TelComp, associação que reúne as concorrentes da Telefônica e da Oi, a compra da GVT pela Oi pode atrair o interesse de outros grupos internacionais pelo mercado brasileiro de telecomunicações. "Para nós, era importante que um novo competidor entrasse no Brasil", explicou Cuza. "A Vivendi tem experiência como concorrente e tem porte para acelerar o crescimento da GVT."
Em Brasília, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, afirmou ontem que a chegada da Vivendi é saudável para a economia brasileira e para o setor de telecomunicações. "Agora, teremos mais um grande grupo atuando no Brasil. Serão cinco grandes grupos", afirmou Sardenberg, referindo-se ao fato de já operarem no País a Telefônica, a Oi, a TIM e o grupo Telmex/América Móvil, dono da Embratel e da Claro.
Sardenberg observou que a Vivendi tem experiência também na produção de conteúdo e que a empresa já anunciou que pretende trazer esse conhecimento para o Brasil. Na semana passada, a Anatel aprovou, sem impor condições, o pedido de anuência prévia feito pela Vivendi para a compra da GVT. Na mesma reunião, a Anatel aprovou autorização para venda da GVT à Telefônica, que acabou não se concretizando.
O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, também afirmou ter considerado positiva a compra da GVT pela Vivendi. "O que se delineia é que a Vivendi vem com capacidade de investimento e com o objetivo de expandir a rede da GVT. Com isso, estamos atendendo a um dos pressupostos da legislação que é a competição", disse Martins.
As associações de consumidores haviam se manifestado contra a compra da GVT, que atua principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sul do País, pela Telefônica. Antes de ser alvo de aquisição, a GVT havia anunciado sua expansão para os mercados de São Paulo e do Rio de Janeiro no próximo ano. Se fosse comprada pela Telefônica, a empresa provavelmente ficaria fora de São Paulo, e teria menos apetite para atacar o mercado do Rio.
"O consumidor está precisando, antes de tudo, de concorrência", afirmou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), por telefone. "Onde a GVT atua, ela já oferece qualidade superior à das concessionárias (Telefônica e Oi) e preços mais acessíveis. Entendemos que, com a Vivendi, a GVT será uma concorrente boa."
Diogo Moysés, consultor técnico do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), destacou a importância de a Vivendi manter os planos de expansão anunciados pela GVT. "Esperamos que a Vivendi invista em infraestrutura e que não atue somente no mercado de alta renda", disse o consultor. "Nós temíamos que, se a Telefônica comprasse a GVT, houvesse uma concentração ainda maior de mercado, com a eliminação de um concorrente em potencial."
A GVT é a única, entre as chamadas empresas-espelho, que conseguiu competir com sucesso contra as concessionárias (operadoras surgidas da privatização do Sistema Telebrás, em 1998). A Vésper chegou a quebrar, para ser depois comprada pela Embratel, e a Intelig está sendo adquirida pela TIM.
Para Luis Cuza, presidente executivo da TelComp, associação que reúne as concorrentes da Telefônica e da Oi, a compra da GVT pela Oi pode atrair o interesse de outros grupos internacionais pelo mercado brasileiro de telecomunicações. "Para nós, era importante que um novo competidor entrasse no Brasil", explicou Cuza. "A Vivendi tem experiência como concorrente e tem porte para acelerar o crescimento da GVT."
Fonte: Estadão
Ainda bem que a Telefônica não conseguiu comprar GVT, e quem ganha com isso somos nós, os consumidores, e vai nos dar leque de opções. Na minha opinião, a Telefonica tem que preocupar em resolver primeiro os problemas que já são conhecidos por nós.
E espero que a Vivendi seja boa empresa.
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