Bastidores: Tv, Música & Cinema (Edição Extra) - 1º Parte - 28/11

Quando as luzes do Estádio do Morumbi se apagaram nesta sexta-feira (27) poucos minutos depois das 20h30, as arquibancadas e pistas foram tomadas por gritos e principalmente pelas luzes vermelhas emitidas dos chifres luminosos vendidos por R$ 5 (antes do show) ou R$ 10 (durante a apresentação). Uma animação exibida nos telões indicava que em poucos segundos o AC/DC assumiria o palco com sua nova turnê, a Black Ice Tour, apresentada para 65 mil pessoas na capital paulista.
Liderados pelo performático guitarrista Angus Young, os veteranos roqueiros conduziram uma verdadeira aula de rock 'n' roll durante as duas horas de apresentação. Em alto e bom som, o quinteto fez uma releitura de sua carreira com os hits mais marcantes desde a fundação do grupo em 1973 até o elogiado Black Ice, de 2008.
A introdução da aula dos australianos veio com uma música nova, Black Ice, que já estava na ponta da língua dos fãs. Logo em seguida, dois clássicos já fizeram o público pular e cantar sem parar. Hell Ain't a Bad Place to Be e Back in Black, esta última um dos maiores êxitos dos australianos, foram tocadas para o delírio dos seguidores do grupo.
Além da introdução visual, o grupo mostrou que a cartilha do rock está em dia. Ao fim da vinheta, os telões que se abrem revelam a locomotiva, que, mesmo sendo cenográfica, não para de soltar fumaça em um posicionamento que "invade" o palco do grupo. O show seguiu então na mesma infalível fórmula intercalando canções do novo disco, como Big Jack e War Machine, mas sem esquecer-se de hinos do rock como Thundestruck e Hells Bells.
Ajudando o mestre Angus Young em sua aula, o vocalista Brian Johnson ficou responsável pelo carisma. Ao falar com o público pela primeira vez, soltou uma pérola e caiu na graça do público. "Nós não falamos bem 'brasileiro', mas falamos bem o rock n roll", disse. Em um palco que falava por si só, os integrantes do AC/DC seguiram dominando a sala de aula. Uma passarela com chão de vidro, que tinha uma câmera na parte debaixo, serviu de caminho para Angus Young fazer seus clássicos passes e tocar guitarra no meio da pista.
O quesito dos efeitos especiais ganhou destaque principalmente nas previsíveis, mas igualmente sensacionais, coreografias e efeitos reservados para os hits. Em Hells Bells, lentamente um gigante sino desce no meio do palco com o logo da banda em sua lateral. Da mesma passarela, surge Brian Johnson, longe de aparentar 62 anos, que dá um pique e agarra a corda do sino fazendo soar suas badaladas.
Para não parecer que só os clássicos ganharam produções especiais, as canções novas foram acompanhadas por boas animações sincronizadas nos quatro telões do palco. Em War Machine, por exemplo, imagens mostram um avião de guerra em um bombardeio de guitarras e outras cenas ligadas aos conflitos em terra, mar ou no ar.
Embora os efeitos visuais roubem a cena do espetáculo, a parte teatral também não fica para trás. Em outro momento já coreografado, mas mesmo assim surpreendente, Angus Young abandona sua guitarra durante The Jack. Com uma base de blues, o músico começa a se despir no palco sem pressa alguma, tirando uma peça por vez calmamente. Para finalizar, o guitarrista abaixa sua bermuda e mostra uma cueca com o logo do AC/DC, embora em épocas anteriores preferisse mostrar suas nádegas sem problema.
Já a canção TNT, um dos maiores sucessos do grupo, dispensa qualquer tipo de efeito e mostra o poder de rock de arena do AC/DC. Acompanhados pelas poderosas guitarras dos irmãos Young, o público soltou o tradicional "oi, oi, oi" alto o suficiente para ecoar no lotado Estádio do Morumbi. Mesmo assim, para não deixar essa lição de lado, colunas de fogo se encarregam de fechar a execução da música.
Para finalizar esta primeira etapa do show, o grupo encerra com Whole Lotta Rosie, com uma gigante boneca inflável que surge montada no trem do AC/DC, e Let There Be Rock, que usou toda a parafernália de iluminação possível trazida pela banda sendo impressionante mesmo para nossa época de apagão. Em um momento solo, Angus Young, que lidera a banda durante todo o show, mostra de fato sua importância e destaque no grupo com um longo solo de guitarra.
Com a inseparável Gibson SG, o guitarrista fez um verdadeiro portfólio musical usando toda sua técnica com riffs e solos variados com feeling e velocidade.Nesta parte da aula, Angus mostra que a pose também é vital para um roqueiro. A todo momento cobrando gritos do público, o músico seguiu para o palco no fim da passarela, montado no meio da pista. Lá, sob uma chuva de papel picado, o guitarrista seguiu incansável solando em uma plataforma erguida a mais de dez metros de altura.

Bis
Em um breve intervalo cedido pelos professores do AC/DC, os fãs se mostram inquietos e, ao contrário dos tempos de escola, ansiosos pelo retorno de seus mestres. Com gritos de "olê, olê, olê, olê, AC/DC", os seguidores da banda cobraram a volta do grupo, mesmo sabendo que o setlist da atual turnê seria seguido sem improvisos em São Paulo.
Para o fim, o AC/DC guarda mais dois hinos nesta vasta seleção que possuem após 36 anos de carreira: Highway to Hell e For Those About to Rock (We Salute You). Nesta última o único recurso que ainda não havia sido usado no palco surge. Canhões aparecem nas beiradas e no centro do palco. Sincronizados com a música, eles efetuam disparos ensurdecedores para o delírio do público.
Com o apagar das luzes do palco, o AC/DC ainda havia preparado mais uma surpresa. "Como bom show de rock", como definiu um fã que deixava a pista, uma queima de fogos de artifício marcou a despedida dos veteranos de São Paulo em uma aula de duas horas que não deve deixar ninguém de recuperação.

Confira o setlist:
Rock N' Roll Train
Hell Ain't a Bad Place to Be
Back in Black
Big Jack
Dirty Deeds Done Dirt Cheap
Shot Down in Flames
Thunderstruck
Black Ice
The Jack
Hells Bells
Shoot to Thrill
War Machine
Dog Eat Dog
You Shook Me All Night Long
T.N.T.
Whole Lotta Rosie
Let There Be Rock

Bis
Highway to Hell
For Those About to Rock (We Salute You)

Por Nina Ramos
Aparecida Liberato é formada em Fonoaudiologia, profissão que exerceu por muitos anos. Mas foi pela Numerologia que ela se apaixonou profundamente. A moça fez disso seu ganha-pão e hoje atende diversas pessoas e vive em função dos cálculos. Entre uma soma e outra, Aparecida – que é irmã de Gugu Liberato – conversou com o Famosidades e explicou que os interessados e curiosos de plantão precisam saber.
Como você confere na galeria linkada acima, muitos famosos são seguidores do estudo e chegam até a alterar o nome ou sobrenome para garantir uma vida mais cheia de paz e energia. Mas será que isso funciona mesmo? Segundo Aparecida, não existe uma comprovação concreta, mas alguns dados não podem ser descartados.
"O que temos são dados de observação das pessoas que 'mudaram' seus nomes e a vida passou a fluir de maneira mais equilibrada. É preciso saber que nem sempre a pessoa muda de nome. Muitas vezes ela usa seu nome + o sobrenome de uma maneira que não traz nenhum benefício para ela. Então, com a Numerologia é possível encontrar a forma de escrever o nome, usando o outro sobrenome, se tiver, de maneira a trazer para a sua vida a energia necessária", disse.
O assunto "previsão para o futuro" sempre esteve em pauta, mas atualmente está até na novela das 21 horas da Globo, com a cartomante Regina, personagem de Cris Nicolotti. Na opinião de Aparecida, essa coisa de mudar nome ou somar os números para ver se a vida será boa não virou moda, só ganhou uma projeção e afirmação maior.
"Acho que as pessoas estão conhecendo mais sobre o assunto e quando fazem as suas análises percebem o quanto a Numerologia é verdade. Acabam dessa maneira aderindo a essa prática", declarou.
E chegou a parte que os curiosos tanto esperavam: Aparecida ensinou como fazer para calcular seu número. Papel e caneta na mão?
"Cada pessoa tem 6 números: 4 que saem do nome de nascimento (soma das vogais, soma das consoantes, soma do nome inteiro, soma do primeiro nome) e 2 que saem da data de nascimento (dia de nascimento e a soma da data completa de nascimento). O número principal é a Lição de Vida, que é a soma da data de nascimento. Esse é o grande desafio que uma pessoa veio cumprir na vida. Por exemplo, uma pessoa que tenha nascido em 20 de Novembro de 1974 deve somar 20 + 11 + (1974), ou seja, 20 + 11 + 21 = 52. Depois ela soma 5 + 2 = 7. O Número de Lição de Vida dessa pessoa é o 7. Ela tem o grande desafio na vida que é o de conhecer-se a si mesma. Quanto ao nome, cada letra tem um valor e somamos esses números", explicou.
Entenderam? Acharam que dá muito trabalho? Sem problema se a resposta for positiva. Aparecida manda o recado para todos acessarem seu site (www.aparecidaliberato.com.br) e lá você pode calcular tudo na hora! Questionada se existe algum número bacana e um não tão bom assim, a profissional destacou o 3 e o 4: "Existem números mais fáceis, pois trazem oportunidades e facilidades, como o 3. E números mais difíceis, que trazem lentidão e alguns obstáculos, como o 4".
Como em toda crença, o perigo da Numerologia é o seguidor se basear demais sua vida no que os números prevêem. Para Aparecida, o estudo deve servir como guia para facilitar as relações do dia-a-dia, mas fanatismo é outra coisa.
"Com a Numerologia fica mais fácil entender o nosso jeito de ser, qual é o tipo de experiências pelas quais vamos passar, qual é nosso desafio. Podemos conhecer o outro através da Numerologia e assim facilitar a convivência e o entendimento. Podemos conhecer o momento de vida que estamos atravessando e assim nos organizar para vivê-lo da melhor forma possível. Podemos também trazer números que nos faltam (energia que nos faltam) no número d a casa, em um nome de apresentação, em uma assinatura", opinou.
Em sua vida pessoal, Aparecida confessou que gosta de saber o que está por vir em sua vida, mas não deixa que essas coisas determinem seus passos: "Acredito que existam condições que estão pré determinadas e podemos conhecê-las a partir do nome e data de nascimento. Gosto de saber quais são essas condições para que eu possa tirar o maior proveito delas e para me organizar melhor. Ao mesmo tempo eu atuo sobre meu destino, faço minhas escolhas, também determino meu caminho. Não sou fanática no sentido de monitorar cada segundo da minha vida com base nos números, mas encontro neles todas as explicações que necessito", contou.
Para finalizar o bate-papo, Aparecida, que também aderiu ao Twitter (@apliberato), brincou com o limite de 140 caracteres do microblog. Muita gente reclama que é pouco espaço, mas os números indicam que não. "140 dá um total 5 que é o número da criatividade, do progresso e da rapidez. Muito bom para um estilo rápido de comunicação", disse.

Twitteiro de mão cheia, Bruno Gagliasso estava "a fim de twittar" - como escreveu em sua página - na quinta-feira (26). Entre as várias postagens, o ator direcionou uma mensagem ao ex-prefeito de São PauloPaulo Maluf, que deve entregar cerca de R$ 4,9 milhões aos cofres públicos após decisão judicial.
O valor é referente ao dinheiro desviado na construção do túnel Ayrton Senna, na cidade de São Paulo, durante sua gestão política.
"Quem acha que o Maluf devolve a grana?", provocou o ator. O deputado, que também está no Twitter, não gostou nada do que leu, e rebateu o comentário.
"@bgagliasso Primeiro gostaria de cumprimentá-lo por seu último papel, se permitir pedirei para meus advogados entrarem em contato com você. Assim ficará a par de todos os processos e só depois você poderá me julgar. Um grande abraço", respondeu o político.
E Gagliasso não se conteve: "Caro @paulosamaluf Acho que o senhor tem que deixar todos os cidadãos a par, e não somente eu. Vocês, cidadãos como eu, também não acham isso?", perguntou.
Em questão de segundos, surgiram no Twitter várias mensagens de apoio ao rapaz. Orgulhoso, Gagliasso publicou boa parte dos comentários em sua página pessoal. E Maluf não se pronunciou mais. Será que a provocação surtiu efeito?

Dinho Ouro Preto, que está internado no -Hospital Sírio-Libanês desde o início do mês após cair do palco durante show em Minas Gerais, apresentou melhoras no quadro de saúde, e pode receber alta no sábado (28).
O cantor está na Unidade Crítica Geral do Hospital, mais conhecida como semi intensiva, e aparenta estar saudável. Dinho passou para lá após um período de internação na UTI, onde foi levado por causa de complicações por uma infecção.
A notícia é um alivio para os fãs do cantor que ficaram assustados após boatos que informavam a morte Dinho Ouro Preto passaram a circular pelas páginas do Twitter na tarde desta sexta-feira (27).
O rumor teve inicio com um retweet (reprodução de postagem) que supostamente seria do jornalista William Bonner, dono de um dos perfis brasileiros mais acessados do site de relacionamentos.
"Alguém criou um boato e atribuiu a mim, como se fosse um RT [retweet]. Os mais ligados já viram que a minha timeline [lista de postagens] não tem a mensagem. Cuidado", advertiu o apresentador do "Jornal Nacional" no espaço virtual.
A partir daí, uma série de reproduções de postagens se multiplicaram no site. Até Ashton Kutcher, que possui o perfil com maior número de seguidores de toda a rede, foi alvo de uma falsa reprodução. A noticia logo foi desmentida pela assessoria do Hospital Sírio-Libânes.
No dia 31 de outubro, Dinho se apresentava com a banda quando sofreu a queda. No diagnóstico, foi revelado que o cantor teve um princípio de traumatismo craniano e algumas fraturas nas costelas. Recentemente, ele atribuiu sua melhora às milhares de cartas de fãs que chegaram ao hospital vindas de todo o Brasil.

O blog de cinema do jornal The Hollywood Reporter fez um ranking dos 10 melhores filmes da década e, na lista, não espere nenhum arrasa-quarteirão. Grandes produções hollywoodianas ficaram de fora do top 10 das melhores produções de todos os países. Destaque para o diretor Michael Haneke, que teve dois filmes selecionados entre os melhores, incluindo aí A Fita Branca, filme que ganhou a Palma de Ouro em Cannes este ano e é provável candidato a Melhor Filme Estrangeiro no Oscar de 2010.
Também pontuando a lista estão vários filmes cujo tema de fundo maior é o conflito entre povos: Cartas de Iwo Jima, de Clint Eastwood, United 93, de Paul Greengrass, Sob a Névoa da Guerra, de Errol Morris e Divine Intervention, de Elia Suleiman. Entre os 10, apenas dois vencedores do Oscar (nas principais categorias): Onde os Fracos Não Têm Vez, dos irmãos Coen e Sob a Névoa da Guerra.

Confira a lista do site:

1 - Cartas de Iwo Jima (2006)
2 - United 93 (2006)
3 - Onde os Fracos Não Têm Vez (2007)
4 - Sob a Névoa da Guerra (2003)
5 - 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (2007)
6 - Longe do Paraíso (2002)
7 - Divine Intervention (2002)
8 - Caché (2005)
9 - O Escafandro e a Borboleta (2007)
10 - A Fita Branca (2009)

Especulações indicam que o Rolling Stones estaria planejando uma nova turnê mundial para 2010.
De acordo com o tabloide The Sun, a origem dessas informações é a namorada do guitarrista Ronnie Wood, a jovem Ekaterina Ivanova, 20.
"Ela não deveria falar sobre isso porque o assunto ainda não foi encerrado, mas ela não resistiu e contou a alguns amigos", disse uma fonte ao jornal.
A última turnê do Rolling Stones, "A Bigger Bang Tour", foi realizada entre 2005 e 2007 e marcou presença no Brasil em fevereiro de 2006 com um show na praia de Copacabana para mais de 2 milhões de pessoas.

Em homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro, a TV Cultura prepara uma programação especial do Vida em Movimento, atração apresentada pelo ilustre colunista da nossa revista, Dudu Braga, deficiente visual e filho do cantor Roberto Carlos. Entre os dias 30/11 e 5/12 serão apresentados seis episódios da série, que trata de atividades físicas, educação, trabalho, esportes adaptados, recreação, acessibilidade e tecnologias assistivas, do ponto de vista da inclusão das pessoas com deficiência. O programa contará com um sistema ainda pouco conhecido no país, a audiodescrição – recurso em que um locutor narra às pessoas com deficiência visual detalhes que aparecem na matéria sem áudio. O Vida em Movimento será exibido pela TV Cultura, de segunda a sábado, sempre às 8h.