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Religião, Deus e o Ser Humano
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Religião, Deus e o Ser Humano
“Deus une os homens. A religião os separa”.
Se você nunca ouviu essa frase saiba que ela encerra uma sabedoria muito antiga. Basta analisarmos os passos da humanidade sobre a Terra que perceberemos com clareza a péssima influência que a religião teve sobre os homens.
Seja nos longínquos tempos do Antigo Egito, quando o Faraó Aquenaton resolveu acabar com a religião vigente há séculos e instituir a primeira experiência de monoteísmo (um deus único) ou mais “recentemente” quando um pedreiro cabeludo (isso aí, Ele era pedreiro e não carpinteiro) teve uma visão e passou a dizer que todos eram filhos de Deus e Ele estava em toda parte, não sendo necessários templos e sacrifícios para que Deus se sentisse amado. Bastaram algumas palavras “erradas” para que o peso da religião se manifestasse e destruísse a ambos.
O primeiro foi assassinado e teve seu nome apagado de todos os templos e documentos egípcios. Sua cidade foi abandonada e engolida pela areia do deserto. Tudo teria contribuído para que nunca mais de ouvisse falar em seu nome se o acaso não tivesse revelado a sua história fantástica e triste para nós. O outro, esse todos nós conhecemos, foi traído, preso, julgado e condenado à morte pelo inacreditável crime de pregar o amor aos inimigos e aos diferentes e uma vida melhor no pós-morte.
E por que tudo isso? Tanto o velho Aquenaton quanto o nosso bravo “carpinteiro” da Galiléia cometeram o crime bárbaro de irem contra a religião dominante e os sacerdotes. No Antigo Egito, os sacerdotes eram quase tão poderosos quanto os faraós, acumulando grandes riquezas e recursos enormes em grãos através das doações dos fiéis (alguma semelhança com o que acontece hoje?); os sacerdotes, de repente, se viram à míngua e perderam grande parte de suas riquezas. Com aquele “maluco”, pregando haver um único deus, as coisas iam “desandar”. Da mesma forma, os sacerdotes judeus se alertaram com o maluco barbudo que dizia não haver necessidade de templos e de oferendas porque Deus estava em toda parte. Numa pedra, numa árvore ou mesmo num pedaço de pau. Bastaria que duas pessoas se reunissem “em Seu nome” e lá estaria “Ele”.
Essas mensagens poderosas e completamente revolucionárias para as épocas em que foram proferidas reuniram um grande número de adeptos e ameaçavam transformarem-se num movimento que se espalharia. Os sacerdotes de ambas as civilizações, separadas pela poeira dos tempos, corriam o risco de, num piscar de olhos, perderem as gordas contribuições em comida e ouro que os fiéis eram obrigados a dar de tempos em tempos. Quem custearia seu luxo e sua pompa? Aqueles homens tinham que morrer. E, o fim dessas histórias, você já conhece.
Desde que o homem pensou que poderia viver além de seu tempo na Terra, ele buscou uma forma de explicar os fenômenos que desconhecia e o aterrorizavam. A ideia da mortalidade o assustava mais do que qualquer outra coisa. Esse era o “calcanhar de Aquiles” dos ricos e poderosos. Pois, mesmo o guerreiro mais vigoroso e o chefe tribal mais triunfante se igualariam ao pobre paria no momento derradeiro.
Um dia, a visão dos gases saindo da lama dos pântanos (onde os mortos eram enterrados) e inflamando-se na superfície em contato com o ar para, logo depois, subirem aos céus; deu ao ser humano a resposta tão esperada e que resolveria esse grande enigma: aquilo eram as almas dos mortos indo para o céu.
Depois disso, uma infinidade de regras e preceitos foi criada para agradar a “divindade da vez” e manter os sacerdotes encarregados de garantir isso igualmente gordos e felizes. Basta olhar em nossos livros de história para perceber o fato de que nenhum outro motivo levou o homem a tantas guerras e matanças quando a religião.
E quanto a Deus?
Bem; prefiro pensar como o “carpinteiro” da Galiléia que dizia não serem necessários templos e sacrifícios para que Deus nos ouvisse e nos amasse. Afinal de contas, para Deus, pouco importa como você se veste, se você limpa a bu**da com a mão esquerda ou direita, se você toma banho antes de orar ou se você dá o seu dízimo religiosamente ao pastor, mesmo que passe fome por isso.
O que Deus quer mesmo é que você ame o seu próximo; tenha uma vida honrada e moralmente limpa (no sentido de não fazer o mal) e, acima de tudo, não se importe se o seu vizinho chama Deus por um nome diferente daquele que você acha ser o certo.
Deus se reflete nos justos e nos honestos. E de nada adianta matar por Ele. Deus não está no ódio, nos dogmas e nos dízimos. Deus não está nos nomes, nos templos e nos sacrifícios. Deus está em toda parte e onde o deixam entrar.
E, para que Ele entre, pouco importa por qual nome você o chame.
Pense nisso.
Seja nos longínquos tempos do Antigo Egito, quando o Faraó Aquenaton resolveu acabar com a religião vigente há séculos e instituir a primeira experiência de monoteísmo (um deus único) ou mais “recentemente” quando um pedreiro cabeludo (isso aí, Ele era pedreiro e não carpinteiro) teve uma visão e passou a dizer que todos eram filhos de Deus e Ele estava em toda parte, não sendo necessários templos e sacrifícios para que Deus se sentisse amado. Bastaram algumas palavras “erradas” para que o peso da religião se manifestasse e destruísse a ambos.
O primeiro foi assassinado e teve seu nome apagado de todos os templos e documentos egípcios. Sua cidade foi abandonada e engolida pela areia do deserto. Tudo teria contribuído para que nunca mais de ouvisse falar em seu nome se o acaso não tivesse revelado a sua história fantástica e triste para nós. O outro, esse todos nós conhecemos, foi traído, preso, julgado e condenado à morte pelo inacreditável crime de pregar o amor aos inimigos e aos diferentes e uma vida melhor no pós-morte.
E por que tudo isso? Tanto o velho Aquenaton quanto o nosso bravo “carpinteiro” da Galiléia cometeram o crime bárbaro de irem contra a religião dominante e os sacerdotes. No Antigo Egito, os sacerdotes eram quase tão poderosos quanto os faraós, acumulando grandes riquezas e recursos enormes em grãos através das doações dos fiéis (alguma semelhança com o que acontece hoje?); os sacerdotes, de repente, se viram à míngua e perderam grande parte de suas riquezas. Com aquele “maluco”, pregando haver um único deus, as coisas iam “desandar”. Da mesma forma, os sacerdotes judeus se alertaram com o maluco barbudo que dizia não haver necessidade de templos e de oferendas porque Deus estava em toda parte. Numa pedra, numa árvore ou mesmo num pedaço de pau. Bastaria que duas pessoas se reunissem “em Seu nome” e lá estaria “Ele”.
Essas mensagens poderosas e completamente revolucionárias para as épocas em que foram proferidas reuniram um grande número de adeptos e ameaçavam transformarem-se num movimento que se espalharia. Os sacerdotes de ambas as civilizações, separadas pela poeira dos tempos, corriam o risco de, num piscar de olhos, perderem as gordas contribuições em comida e ouro que os fiéis eram obrigados a dar de tempos em tempos. Quem custearia seu luxo e sua pompa? Aqueles homens tinham que morrer. E, o fim dessas histórias, você já conhece.
Desde que o homem pensou que poderia viver além de seu tempo na Terra, ele buscou uma forma de explicar os fenômenos que desconhecia e o aterrorizavam. A ideia da mortalidade o assustava mais do que qualquer outra coisa. Esse era o “calcanhar de Aquiles” dos ricos e poderosos. Pois, mesmo o guerreiro mais vigoroso e o chefe tribal mais triunfante se igualariam ao pobre paria no momento derradeiro.
Um dia, a visão dos gases saindo da lama dos pântanos (onde os mortos eram enterrados) e inflamando-se na superfície em contato com o ar para, logo depois, subirem aos céus; deu ao ser humano a resposta tão esperada e que resolveria esse grande enigma: aquilo eram as almas dos mortos indo para o céu.
Depois disso, uma infinidade de regras e preceitos foi criada para agradar a “divindade da vez” e manter os sacerdotes encarregados de garantir isso igualmente gordos e felizes. Basta olhar em nossos livros de história para perceber o fato de que nenhum outro motivo levou o homem a tantas guerras e matanças quando a religião.
E quanto a Deus?
Bem; prefiro pensar como o “carpinteiro” da Galiléia que dizia não serem necessários templos e sacrifícios para que Deus nos ouvisse e nos amasse. Afinal de contas, para Deus, pouco importa como você se veste, se você limpa a bu**da com a mão esquerda ou direita, se você toma banho antes de orar ou se você dá o seu dízimo religiosamente ao pastor, mesmo que passe fome por isso.
O que Deus quer mesmo é que você ame o seu próximo; tenha uma vida honrada e moralmente limpa (no sentido de não fazer o mal) e, acima de tudo, não se importe se o seu vizinho chama Deus por um nome diferente daquele que você acha ser o certo.
Deus se reflete nos justos e nos honestos. E de nada adianta matar por Ele. Deus não está no ódio, nos dogmas e nos dízimos. Deus não está nos nomes, nos templos e nos sacrifícios. Deus está em toda parte e onde o deixam entrar.
E, para que Ele entre, pouco importa por qual nome você o chame.
Pense nisso.
Fonte: Visão Panorâmica
Re: Religião, Deus e o Ser Humano
Pois é, também acho. Só os líderes de inúmeras igrejas e seitas espalhadas por aí afora que não acham. Infelizmente, o que estraga tudo é a ambição desmedida por dinheiro e poder. E equanto isso for prioridade máxima para algumas pessoas, nada vai mudar!Deus se reflete nos justos e nos honestos. E de nada adianta matar por Ele. Deus não está no ódio, nos dogmas e nos dízimos. Deus não está nos nomes, nos templos e nos sacrifícios. Deus está em toda parte e onde o deixam entrar.
E, para que Ele entre, pouco importa por qual nome você o chame.
Belo texto este que você escolheu para postar, Paulinho.
Re: Religião, Deus e o Ser Humano
Belo texto este que você escolheu para postar, Paulinho.
Obrigado Lili.
O texto reflete o que eu penso.
Re: Religião, Deus e o Ser Humano
Eu também penso mais ou menos assim. Acho que somos a presença de algo superior (Deus), em tudo que fazemos. Acredito que uma coisa que disvirtua tudo, é que todas as coisas que acontecem, são em nome de Deus. Se sobrevivi, foi porque Deus quis assim. Se morri, é porque Deus achou que era a minha hora. Nosso amor e respeito pelo ser vivo, nossa integração com a natureza, nossos melhores sentimentos é que faz aflorar este ser superior, nosso Deus interior. E nós, exclusivamente nós, é que fazemos nossas escolhas, e claro, isto terá uma consequência, boa ou ruím. A religião em si, também é, na minha opinião, algo de exploração do medo das pessoas. Virou uma "tábua" de salvação.. Com certeza, não me torno mais correta em minha conduta, se frequentar rituais, de qualquer religião ou qualquer igreja, ou se pagar dízimo, ou mesmo ficar gritando para o universo, que Deus existe. Jesus foi, também na minha opinião, um profeta de sua época, que pregou filosóficamente. E, com certeza, temos o livre arbítrio, para que possamos entender, nas entrelinhas o que ele quis dizer. Como Buda, que também foi um profeta... entre outros. É assim que penso.
Mariza Frezza- Mensagens : 485
Data de inscrição : 26/10/2009
Idade : 71
Localização : Passo Fundo- RS
Re: Religião, Deus e o Ser Humano
Deus é a causa primeira de todas as coisas e Ele quer que sejamos felizes, não é o Deus vingativo que anunciam aos quatro cantos.
Não importa o nome DELE, mas sim que todos os caminhos levam a ELE e que ele está presente em todas as coisas, toda hora, e em qualquer lugar. Acreditamos NELE sem nunca tê-lo visto...isso é FÉ !!!
Não importa o nome DELE, mas sim que todos os caminhos levam a ELE e que ele está presente em todas as coisas, toda hora, e em qualquer lugar. Acreditamos NELE sem nunca tê-lo visto...isso é FÉ !!!
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