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O fim dos livros de papel está próximo!

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Mensagem por Paulo Qua 27 Jan 2010 - 13:47

Produzido pela Amazon, Kindle elimina as últimas barreiras à adoção dos livros eletrônicos e coloca uma biblioteca inteira em suas mãos.

O vinil morreu. O CD morreu. O VHS e o DVD morreram, levando junto as locadoras de vídeo. O jornal morreu, só esqueceram de enterrar. Por que tanta gente custa a acreditar que os livros vão morrer também, soterrados pela revolução digital?

Motivo maior: porque ninguém consegue ler em um monitor. Ler em uma tela de LCD cansa e pode ser prejudicial à saúde. Tem o fator “não dá pra levar pro banheiro” também, mas com os atuais netbooks isso é coisa do passado.

O Kindle acaba com esse problema. Sua tela de ePaper é reflexiva como papel e tão confortável de ler quanto. Seu tamanho, peso e aspecto geral é bem próximo de um livro e suas formas e interface foram boladas para não intimidar o usuário e não atrapalhar sua função principal: permitir que o leitor mergulhe no livro, sem se preocupar se está lendo em papel analógico ou digital. Dá para ler na cama, na rede, no ônibus, na praia, com botões de avanço de página em ambos os lados discretos e eficientes.

Podemos dizer que ele chega bem perto de replicar a experiência do livro em papel. A imersão só não é total devido a uma característica intrínseca do ePaper, que é formado por pigmentos que mudam de preto para branco (ou melhor, cinza claro) de acordo com o que manda seu processador. Quando você avança uma página, a tela pisca em negativo antes de mudar para a próxima, o que quebra a sensacão de estar lendo um livro de papel. Mas esse é um preço pequeno quando comparado com as vantagens.

Ao contrário de telas de LCD, o ePaper tem alto contraste embaixo da luz do sol. Ele poderia ser mais branco, mas mesmo com seu fundo cinzinha é possível ler perfeitamente em condições de pouca luz. Só não rola no escuro porque ele não tem backlight (livros de papel também não tem). Nada que uma lanterna corujinha não resolva.

Brasileiros ainda não podem ter acesso ao Kindle, mas você pode ver um exemplo de tela de ePaper no MotoFone F3, um dos celulares mais baratos que existem por aí. Projetado para ser o “celular do terceiro mundo”, ele usa a mesma tecnologia do Kindle por uma boa razão: ePaper só gasta energia quando a tela refresca. Enquanto você lê uma página, nada é consumido. A autonomia do Kindle (e do F3) é de vários dias de uso, não de horas como qualquer aparelho eletrônico.

Além do conforto e da sensação de ser “quase um livro”, o Kindle traz todas as vantagens de um produto tecnológico bem feito. Coloque o cursor em qualquer palavra e imediatamente seu significado aparece no pé da tela. Digite uma palavra e dê Enter para encontrar um trecho do livro que você está lendo! Faça anotações nas páginas e copie trechos de livros que tudo fica armazenado em um arquivo txt que pode ser copiado para o seu computador. Quantas vezes você não desejou ter essas funções enquanto lia um livro “de verdade”?

Como "Plus a Mais", ele também lê os textos em voz alta (em inglês, claro) e toca audiobooks e MP3. Pena que a memória de apenas 1GB limita seu uso como MP3 player. Mas o som é bom pelos fones de ouvido. Os falantes externos na parte traseira servem apenas para ouvir audiobooks, mesmo assim, só em ambientes silenciosos.
Internet Grátis

Leitores de eBook já existem há um bom tempo, alguns com ePaper, como o Sony Reader, mas o Kindle traz uma “killer app” imbatível: internet grátis. OK, não tão grátis, já que ela serve principalmente para comprar e-livros na Amazon. Mas dá para responder email, pesquisar a Wikipedia e navegar em um browser bem tosco. Tudo de qualquer lugar, graças a um chip 3G embutido (tecnologia CDMA).

Dado que na tela de ePaper tudo que tem imagem fica muito lento, navegar na Internet não deve ser uma experiência muito emocionante. E é bom para a Amazon que não seja, pois é ela que está pagando. Não é a toa que o browser do Kindle está escondido debaixo da aba “Experimental”.

A rede do Kindle foi batizada de Whispernet e todo seu tráfego passa pelos servidores da Amazon, ou seja, Jeff Bezos vai saber se você tentar acessar um site pornô. Infelizmente, ela é o maior trunfo e o maior motivo de frustração do Kindle: só funciona nos EUA. Fora da América, você não consegue navegar, assinar feeds RSS ou blogs ou comprar livros para o Kindle (nem por ele, nem pelo PC), o que é surreal, já que é possível encomendar o mesmo livro em versão papel e recebê-lo pelo correio.

Já vimos esse filme antes, com a indústria fonográfica e vemos atualmente com os gigantes do cinema e da TV. A farsa se repete como história. Surge uma nova tecnologia e os donos de conteúdo morrem de medo dela, então tentam colocar uma cerca geográfica imaginária na Internet, para impedir que o povo do outro lado da cerca (nós) usem a tecnologia como queremos e não como eles querem.

Muito provavelmente a Amazon só conseguiu convencer as editoras a apoiarem o Kindle afirmando que seu sistema com DRM e “internet proprietária” era seguro o suficiente para impedir a pirataria desenfreada de livros. Mas o DRM já foi quebrado e a Whispernet é só um empecilho para quem não mora nos EUA e é louco para ter um Kindle.

Perde a Amazon, perdem os fãs de livros, perdem as editoras e quem quiser algum livro eletrônico tem que se contentar com o catálogo disponível no Pirate Bay. Há uma promessa da Amazon de lançar o Kindle em outras praças, mas quase dois anos depois, nem na Europa ele chegou.

Para comprar o Kindle na Amazon, basta um endereço de entrega nos EUA. O modelo que testamos foi cedido por Jose Renato Mannis, da Mobint.

Milhares de livros na sua mão

Mesmo sem rede, o Kindle ainda é um brinquedo atraente, graças a dois programas que convertem documentos em qualquer formato (PDF, .DOC. .TXT etc) para o formato Kindle. O Mobipocket, para PC, e o Stanza Desktop, para Mac, salvam a pátria. Basta ir ao Projeto Gutenberg, Google Books ou ao seu site de torrents favoritos, baixar alguns ebooks e convertê-los para o Kindle. Dá um pouco de trabalho, mas ainda é mais rápido que ir até a livraria.

Na verdade, existe um jeito (sempre existe) de comprar livros para o Kindle no exterior. Basta comprar um gift card da Amazon e doá-lo a si mesmo. Aí você baixa o livro para o PC e o transfere para o Kindle. O método também serve para ler livros no Kindle for iPhone, programa da Amazon para o celular da Apple. Existe um tutorial bacana no site NerdGirl que ensina direitinho os procedimentos.

Quadrinhos, porque não?

Dá para usar o Kindle como leitor de HQ? Até dá. Se você curte mangá, não terá problemas. Gibis em preto e branco com letras grandes são perfeitamente legíveis, sendo o único problema a demora para virar a página. Como já disse, o ePaper é meio devagar com imagens.

Quadrinhos americanos já fica mais complicado. A conversão de imagens coloridas para tons de cinza às vezes deixa tudo embaçado e as letras ficam muito pequenas. Para isso, o recém-lançado Kindle DX (por exorbitantes US$ 500) deve ser o ideal. Não, melhor esperar um modelo com tela colorida. Aí vai ser o bicho.

Para colocar imagens no Kindle basta criar uma pasta Pictures em sua raiz (ele monta como um pendrive quando você o pluga no USB do PC) e dentro dela uma pasta com o nome do “livro” com as imagens dentro. Depois é só dar um Alt-Z para um refresh na pasta de imagens e pronto: e-comics para viagem.

Hackeando o Kindle

Obviamente, a primeira coisa que os geeks de plantão fizeram ao por as mãos no Kindle foi tentar descobrir como ele funciona. Seu sistema é baseado em Linux, o que facilitou bastante a coisa. Já existem vários hacks de firmware para fazer coisas “proibidas” pela Amazon, como acessar a Internet pelo USB para navegar usando a conexão do seu computador e finalmente poder dar seu dinheiro para ela. Existe um debug mode facilmente acessível, mas a Amazon limita cada vez mais sua utilidade a cada revisão do firmware.

O “Kindle OS” parece nitidamente um trabalho em andamento. A funcionalidade básica está lá, mas se você começa a mexer um pouco mais, começa a ver os tapumes e gambiarras. Se você coloca uma quantidade considerável de livros já percebe a dificuldade da interface “listão” do aparelho. É preciso navegar página a página para encontrar o que quer, algo bem tedioso.

Vale a pena?

Eu compraria um Kindle? Por US$ 360? Ainda não. Se tivesse WiFi (ou eu pudesse colocar meu chip da TIM nele) e lesse PDF como a versão DX, talvez. Se a tela fosse colorida e um pouco maior para poder ler minha coleção de gibis preservados digitalmente, com certeza. Para ficar perfeito, bastaria ser touchscreen para poder eliminar aquelas fileiras de botões que tomam 25% do aparelho e quase nunca são utilizados (só para busca).

O ePaper é sensacional para leituras prolongadas, mas ainda tem um bom caminho pela frente e pode ser suplantado por outras tecnologias que superem suas desvantagens: ser monocromático e lento. Mas o importante é que o livro digital, fácil de ler, de anotar, de emprestar para amigos do outro lado do mundo, de distribuir, de encontrar…está bem próximo. Não dou dois anos para o mercado editorial entrar numa “crise” do mesmo tamanho que o povo da música vem enfrentando atualmente.

O livro digital vai matar o livro analógico? Vai, do mesmo jeito que a TV matou o rádio. Quem diz o contrário é porque não tem idéia do que era o rádio antes da TV, o único meio de comunicação, entretenimento e informacão global, mais poderoso do que a Internet e a TV são hoje, juntas. Hoje ele só existe para distrair motoristas no trânsito engarrafado e empregadas domésticas.

Livros continuarão existindo, porque são artefatos bonitos, cheirosos e muito melhor para dar de presente que um Gift Card da Amazon. Mas uma editora vai ser algo muito diferente do que é hoje. No Brasil, provavelmente só vai sobrar a Cosac Naify.

Livros, revistas e jornais impressos são os dinossauros da vez. Só não tinham ido para o Museu da História da Mídia até agora porque não havia um suporte que combinasse as vantagens do digital (não matar árvores, não precisar imprimir 30 mil exemplares para vender 10 mil) com as da mídia analógica (poder levar para o banheiro). Agora esse suporte já existe. Só falta evoluir um pouco e baixar o preço.

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Tenho interesse do aparelho, mas acho que livros de papel não vão acabar, os kindle pode vir como auxiliares, mas nunca como substitutos dos livros de papel...
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O fim dos livros de papel está próximo! Empty Re: O fim dos livros de papel está próximo!

Mensagem por Lili Qua 27 Jan 2010 - 17:51

Continuo com a mesma opinião que expus sobre o assunto em outro tópico, ainda prefiro os meus bons e velhos livros de papel. E não os troco por nada! Cada um deles tem histórias e lembranças de cada fase da minha vida.
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