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Há 20 anos, governo Collor anunciava confisco da poupança
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Há 20 anos, governo Collor anunciava confisco da poupança
Da Agência Brasil
Há exatamente 20 anos, uma tentativa sem sucesso de conter a hiperinflação resultou numa das intervenções mais radicais na economia do país. Um dia depois de tomar posse, o então presidente Fernando Collor de Mello e a ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, anunciaram o confisco de parte das contas correntes e da poupança dos brasileiros.
A medida passou para a história como a principal novidade do Plano Collor. Oficialmente chamado de Plano Brasil Novo, o pacote econômico acabou reduzido, na memória nacional, ao bloqueio do dinheiro da população.
Em muitos casos, economias ao longo de uma vida ficaram congeladas no Banco Central. Com o Plano Collor, 80% de todos os depósitos das contas correntes, das cadernetas de poupança e do overnight (modalidade em que o investidor aplicava no fim do dia e recebia os juros no dia seguinte) acima de 50 mil cruzados novos foram congelados por 18 meses.
O governo prometeu corrigir o dinheiro pela inflação da época, mas na prática apenas metade dos recursos foi devolvida. Convertidos aos valores atuais, os 50 mil cruzados novos corresponderiam a R$ 5.588, corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Caso fosse usado o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) da Fundação Getulio Vargas, a quantia representaria R$ 7.866.
Análise
No estudo As Origens e a Gênese do Plano Collor, o professor Carlos Eduardo Carvalho, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), afirma que o confisco teve respaldo de setores acadêmicos.
A ideia, segundo ele, era impedir que situações como a do Plano Cruzado, em 1986, se repetissem: com a queda da inflação, o dinheiro que voltou a circular criou uma euforia que superaqueceu a economia e pressionou os preços para cima.
De acordo com o professor da PUC-SP, a proposta do confisco havia sido discutida durante as eleições presidenciais de 1989 pelas assessorias dos candidatos do PMDB, Ulysses Guimarães, e do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
Há exatamente 20 anos, uma tentativa sem sucesso de conter a hiperinflação resultou numa das intervenções mais radicais na economia do país. Um dia depois de tomar posse, o então presidente Fernando Collor de Mello e a ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, anunciaram o confisco de parte das contas correntes e da poupança dos brasileiros.
A medida passou para a história como a principal novidade do Plano Collor. Oficialmente chamado de Plano Brasil Novo, o pacote econômico acabou reduzido, na memória nacional, ao bloqueio do dinheiro da população.
Em muitos casos, economias ao longo de uma vida ficaram congeladas no Banco Central. Com o Plano Collor, 80% de todos os depósitos das contas correntes, das cadernetas de poupança e do overnight (modalidade em que o investidor aplicava no fim do dia e recebia os juros no dia seguinte) acima de 50 mil cruzados novos foram congelados por 18 meses.
O governo prometeu corrigir o dinheiro pela inflação da época, mas na prática apenas metade dos recursos foi devolvida. Convertidos aos valores atuais, os 50 mil cruzados novos corresponderiam a R$ 5.588, corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Caso fosse usado o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) da Fundação Getulio Vargas, a quantia representaria R$ 7.866.
Análise
No estudo As Origens e a Gênese do Plano Collor, o professor Carlos Eduardo Carvalho, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), afirma que o confisco teve respaldo de setores acadêmicos.
A ideia, segundo ele, era impedir que situações como a do Plano Cruzado, em 1986, se repetissem: com a queda da inflação, o dinheiro que voltou a circular criou uma euforia que superaqueceu a economia e pressionou os preços para cima.
De acordo com o professor da PUC-SP, a proposta do confisco havia sido discutida durante as eleições presidenciais de 1989 pelas assessorias dos candidatos do PMDB, Ulysses Guimarães, e do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
Fonte: Band
Re: Há 20 anos, governo Collor anunciava confisco da poupança
Horrível....mas hoje este caso do confisco parece pequeno, perto do que acontece nos bastidores da política, e fora dos bastidores, afinal as "safadezas" estão explícitas, mas os "safados" não sabem de nada.
Que meigosssssssssss.....
Que meigosssssssssss.....
Mariza Frezza- Mensagens : 485
Data de inscrição : 26/10/2009
Idade : 70
Localização : Passo Fundo- RS
Re: Há 20 anos, governo Collor anunciava confisco da poupança
Aquela época foi barulho danado, deixou muita gente desesperada.
Lembro da Zélia respondendo no jornal, um dia antes do confisco, dizia que tinha pouco dinheiro guardado no banco e com sorriso maroto...
Lembro da Zélia respondendo no jornal, um dia antes do confisco, dizia que tinha pouco dinheiro guardado no banco e com sorriso maroto...
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