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Mensagem por Paulo Seg 5 Abr 2010 - 19:56

Um diário do editor-chefe da Geek e da Revista Macmais contando suas peripécias em Miami para comprar um iPad.

Por Heinar Maracy

Apple Store da Lincoln Road, Miami Beach, 8:30 do dia 3 de abril. Umas cinquenta pessoas se aglomeram na fila dos que reservaram sue iPad. Mais umas cem na fila dos que não reservaram mas querem comprar o bicho. Vinte minutos antes da loja abrir, os funcionários saem gritando e batendo palmas.

9:00
Às nove em ponto a loja abre e os primeiros felizardos entram. Um garoto muito simpático me atende. Logo descubro que os acessórios que queria comprar – o dock com teclado e o adaptador para ler cartões flash – nao chegaram. Acabo levando um iPad de 32gb, a capinha da Apple e o dock bluetooth (que so serve para ser usado com o teclado sem fio da Apple, nada mais). Enquanto não pego o iPad vou twitando o clima para os leitores que seguem nosso Twitter (@macmais, @brgeek).

Compra feita, me dirijo a um café próximo para escrever este artigo. Sim, tudo aqui foi escrito direto no iPad. Fui testando o brinquedo durante o dia e atualizando o post.

Sincronizando

11:00
Depois do unboxing ritual, plugo o iPad no MacBook para sincronizar. Sim, sem plugar o treco em um computador com iTunes ele não faz nada. Se você tiver Mobile Me o pessoal da Apple Store se oferece para sincronizar o iPad em um dos Macs da loja. Faço o update do itunes e mando bala. Na pressa, não percebo que todas as apps e mais de 2000 fotos estão selecionadas e que a coisa ia demorar demais. Volto e refaço a operação. Aproveito para tomar o café da manhã.

13:00
Pad em 100% da bateria, começo o test. Primeiro problema: não teem a opção do Portuguese no menu International, então o autocomplete é em inglês, o que atrapalha muito a digitação. De propósito deice este parágrafo seem corrigir para vocês sentries o drama. Ondesligssacoisa?

Digitar os acentos é um pouco mais difícil que no iPhone também, pois você tem que escorregar o dedo até a letra acentuada. Mas, no geral, é perfeitamente possível escrever textos grandes no teclado virtual. Só recomendo o teclado físico para jornalistas ou quem vive de escrever.

Programas de iPhone ficam meio esquisitos no iPad, muito pixelados. Até dá para usar, mas fica aquela sensação de “cadê a versão HD?” Além da tela maior, o iPad pede (haha) aplicativos mais sofisticados. Testo alguns joguinhos e o Fring e fico bem desapontado. Aliás, o único lugar em que a tal falta de multitasking atrapalha é no programa de mensagens instantâneas. É impraticável ficar abrindo e fechando programas para ver suas mensagens. Acabo deixando o iPhone ligado do lado só para usar o Fring.

14:00
Começo a baixar programas. O primeiro é o Pages porque o wordpress está meio bugado no iPad: o campo de texto fica embaixo do teclado. Me atrapalho um pouco porque na posição horizontal a barra de menu do Pages some. Muito bom, porque sobra mais espaço para o texto, mas é preciso colocar o aparelho vertical para clicar no botão Undo. Fora isso, a adaptação do processador de texto para a tela touch é perfeita Tem até dicionário. Mais tarde vou plugar o iPad no Mac para ver como ele transfere os arquivos.

Baixo em seguida o iBooks, que já vem com um livro do ursinho Pooh. Procuro por um livro do Ian McEwan e não acho nenhum. Ponto para a Amazon que tem todos os livros dele no Kindle. Infelizmente, a app do Kindle para iPad é bem inferior ao iBooks. É só o velho Stanza do iphone ampliado e rebatizado.

15:00
Duas horas depois, a bateria está em 83%. Parece que a promessa de dez horas de bateria vai ser cumprida. Baixo o leitor de gibis da Marvel Comics. Este, afinal, é o grande motivo para eu querer comprar um iPad. O programa, criado pela comixology, é perfeito. Os quadrinhos são perfeitamente legíveis na tela e para visualizar páginas duplas basta virar o iPad. Quanto aos jornais eu tenho minhas dúvidas, mas os quadrinhos com certeza vão renascer na era digital. Os únicos poréns: os burrões da Marvel só colocaram gibis de 2008 para trás para download e o preço é caro. Cobrar US$ 2 por um gibi digital velho é pedir para o pessoal continuar pirateando.

Agora vou dar um intervalo porque tenho mais dois ipads para comprar. Daqui a pouco tem mais.

17:00
ateria a 66%. Consegui voltar até a loja e comprar mais dois ipads. Com impostos e taxas vão chegar no Brasil por quase R$ 2000. Acredito que o preço official não fique muito acima disso, mas sou um eterno otimista.

Aproveito o descanso para refletir um pouco sobre o produto. Muita gente não gostou do iPad no lançamento, incluindo aí alguns macmaníacos de carteirinha. Conversando com eles, acabei chegando a conclusão de que o que eles queriam era um netbook da Apple. Com algumas horas de uso já deu pra perceber que o iPad faz tudo que um netbook faz e muito mais. Não roda o Mac OS X, mas e daí? Somente uma parcela bem pequena de usuários profissionais vai precisar de programas que não terão como ser portados ou algo bem parecido para o iPad. Em compensação, milhares de outros vão se esbaldar com as apps que só estavam esperando um aparelho como este para serem criadas.

O iPad é o primeiro computador que pode ser operado confortavelmente de pé, na cama, na rede, no banheiro. É tão fácil de usar que pode ser instantaneamente utilizado por crianças de três anos e velhinhos de 90 que nunca antes neste país pegaram em um PC.

São 17:30 e eu ainda não almocei. Hora de uma nova pausa.

19:00
Em uma hora e meia de pouco uso (só ouvindo música, escrevendo e fazendo demonstrações rápidas para quem parava embasbacado), o iPad perdeu bem pouca bateria. Depois de oito horas, ainda não cheguei na metade do caminho. Ao sair do hotel, outra boa surpresa: a mochila sem o MacBook 2,5kg mais leve. As costas agradecem. Tive uma ideia para ajudar no autocomplete que está me deixando louco. Mudar a lingua para o espanhol. Vamos lá.

!Un restart después ca estoy de vuelta¡ bien mejor!

Toda a operação de troca de idioma não demorou 10 segundos. Nada como um computador que não precisa salvar, abrir ou duploclicar arquivos.

21:00
Muitas apps baixadas depois, estamos com 25% de carga. O suficiente para ver um ou dois seriados antes de dormir. Entre os programas, o destaque vai para Real Racing HD, um game de corrida que já era bom no iPhone e ficou maior e melhor. Adobe Ideas é um programa simples mas bem legal para rabiscar, dando uma acertadinha no seu traço. Baixei também o Accordion só pra ver como é um programa de sanfona. É tão ou mais difícil que tocar o instrumento real. Prevejo que não vai demorar muito para aparecerem iPad bands. O Programa do New York Times é bacana, mas só traz um aperitivo do jornal. A assinatura do Wall Street Journal é mais cara no iPad que na web. Aparentemente a velha mídia ainda tem medo do bicho.

22:00
Bateria a 14% e eu ainda não saí do Starbucks. Parece que chegarei às 23 horas sem problemas. A única coisa que não fiz foi assistir vídeos, mas o voo da volta vai matar essa questão. Provavelmente reduzindo o brilho da tela ele deve durar mais. Passei o dia inteiro escrevendo no iPad e posso afirmar categoricamente que o teclado virtual é muito bom. O único problema é a dor no pescoço de ficar olhando para baixo. Afirmo também que dá para usar o iPad como computador principal, mesmo ele não tendo sido criado para isso ( vide a necessidade de sincronização para funcionar). Para quem não depende de Photoshop, Final Cut ou outro programa específico (ou seja, 90% da humanidade), o iPad dá e sobra. E a verdade é que nada impede que apareçam programas tão sofisticados quanto esses para o iPad. Ele é muito mais que um iphonão e os desenvolvedores vão ser os primeiros a perceber isso. É só uma questão de tempo para podermos editar nossos vídeos, desenhar em vetor e diagramar revistas com os dedos.

23:00
Consegui completar as dez horas regulamentares e ainda sobraram 6% de bateria. Resumo da ópera: a Apple conseguiu de novo.

No dia seguinte!

Estou aqui em uma ensolarada manhã de domingo curtindo o Wi-Fi grátis da praia de Miami e refletindo sobre a nova era da computação que começou ontem. Logo teremos clones chineses do iPad rodando Android a menos de US$ 100. Teremos também o iPad com câmera, o iPad XL para ler o jornal e diagramar spreads, o iPad Mesa, o iPad mini (conhecido anteriormente como iPhone). A interface touch é como a heroína, um caminho sem volta.

Mas deixemos o futuro pra depois. Compro um treco desses agora ou não? Os que pensam em esperar a versão 3G devem lembrar que o chip microSIM que a Apple utiliza não é vendido no Brasil (nem nos EUA, para falar a verdade). Nada que um bom hacker com uma serra não resolva, mas tem outro porém. Se você já tem um celular, vai ter que pagar outra conta telefônica. Nos EUA, com a AT&T cobrando vinte doletas pelo plano de dados por mês, faz sentido, mas vá saber quanto as operadoras vão cobrar por aqui.

Os que esperam a versão com câmera, vão ter que esperar um pouco mais, provavelmente até o final do ano ou um pouco mais. Mas ela virá. Meu palpite é que o iPad só não tem câmera porque com ela a Apple não conseguiria atingir o preço mágico de US$ 499. Jobs deve ter dito "botamos essa droga em todos os MacBooks e ninguém usa, pode tirar".

Fonte: Yahoo

Imagina sair com um treco desses debaixo do braço nas ruas de São Paulo, é assalto na hora...
O que me seduz é a idéia de poder ler livros, gibis e assistir vídeos, mas ainda não vale a pena por ser muito caro.
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Diário de um cara que comprou Ipad Empty Re: Diário de um cara que comprou Ipad

Mensagem por Lili Qua 7 Abr 2010 - 12:42

É muita tecnologia para os meus parcos conhecimentos. Se eu tivesse que manusear um treco desses, acho que ficaria mais maluquete do que já sou! risd

Mas para quem já domina tudo isso, o iPad deve ser bem interessante. Tirando o preço, que ainda está muito salgado!

dindinzin dindinzin dindinzin dindinzin
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