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9 motivos para odiar o cinema 3-D
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9 motivos para odiar o cinema 3-D
Roger Ebert, o mais popular crítico de cinema americano em atividade, desferiu o mais
contundente ataque até aqui à nova onda do 3-D. É uma atitude corajosa, já que o alvo é a indústria que indiretamente mantém o emprego do crítico. Mas coragem e contundência não tem sido um problema para Ebert desde que ele foi diagnosticado com câncer. Aqui vão os nove motivos, resumidos, para o ataque.
1 – Desperdiça uma dimensão.
2 – Não acrescenta nada à experiência de ver filmes.
3 – Pode ser dispersivo.
4 – Pode causar náusea e dor de cabeça.
5 – Você já percebeu que o 3-D parece um pouco escuro?
6 – Vão fazer uma boa grana vendendo novos projetores digitais.
7 – As salas de cinema cobram uma taxa extra pelo 3-D.
8 – Eu não consigo imaginar um drama série, como “Amor sem Escalas” ou “Guerra ao Terror” em 3-D.
9 – Sempre que Hollywood se sente ameaçada, ela recorre à tecnologia: som, cor, widescreen, cinerama, 3-D, som estéreo e, agora, 3-D de novo.
O ponto mais interessante é o primeiro. Aí vai o argumento completo: “Quando você vê um filme em 2-D, ele já é em 3-D para sua mente. Quando você vê Lawrence da Arábia aparecer como um ponto no deserto e aos poucos tomar a tela enquanto se aproxima de você, você não pensa “Olha como ele cresce contra o horizonte” ou “Eu queria que isso fosse em 3-D”. Nossas mentes usam o princípio da perspectiva para criar uma terceira dimensão. Acrescentar uma artificialmente torna a ilusão menos convicente.”
Eu não concordo com todos os pontos levantados por Ebert. Certos filmes, como “Avatar” ou “Beowulf”, oferecem uma nova experiência cinematográfica que só o 3-D torna possível – e que justificam o investimento da indústria e do espectador na nova tecnologia. Mas há outros em que se sai do cinema sem saber por que o filme foi feito em três dimensões, a não ser pela razão mercantil – como é o caso de “Alice no País das Maravilhas”, infelizmente. A coisa mais sábia que Ebert diz, no final das contas, é: “Não sou contra o 3-D como uma opção, mas sou contra o 3-D como um estilo de vida”.
contundente ataque até aqui à nova onda do 3-D. É uma atitude corajosa, já que o alvo é a indústria que indiretamente mantém o emprego do crítico. Mas coragem e contundência não tem sido um problema para Ebert desde que ele foi diagnosticado com câncer. Aqui vão os nove motivos, resumidos, para o ataque.
1 – Desperdiça uma dimensão.
2 – Não acrescenta nada à experiência de ver filmes.
3 – Pode ser dispersivo.
4 – Pode causar náusea e dor de cabeça.
5 – Você já percebeu que o 3-D parece um pouco escuro?
6 – Vão fazer uma boa grana vendendo novos projetores digitais.
7 – As salas de cinema cobram uma taxa extra pelo 3-D.
8 – Eu não consigo imaginar um drama série, como “Amor sem Escalas” ou “Guerra ao Terror” em 3-D.
9 – Sempre que Hollywood se sente ameaçada, ela recorre à tecnologia: som, cor, widescreen, cinerama, 3-D, som estéreo e, agora, 3-D de novo.
O ponto mais interessante é o primeiro. Aí vai o argumento completo: “Quando você vê um filme em 2-D, ele já é em 3-D para sua mente. Quando você vê Lawrence da Arábia aparecer como um ponto no deserto e aos poucos tomar a tela enquanto se aproxima de você, você não pensa “Olha como ele cresce contra o horizonte” ou “Eu queria que isso fosse em 3-D”. Nossas mentes usam o princípio da perspectiva para criar uma terceira dimensão. Acrescentar uma artificialmente torna a ilusão menos convicente.”
Eu não concordo com todos os pontos levantados por Ebert. Certos filmes, como “Avatar” ou “Beowulf”, oferecem uma nova experiência cinematográfica que só o 3-D torna possível – e que justificam o investimento da indústria e do espectador na nova tecnologia. Mas há outros em que se sai do cinema sem saber por que o filme foi feito em três dimensões, a não ser pela razão mercantil – como é o caso de “Alice no País das Maravilhas”, infelizmente. A coisa mais sábia que Ebert diz, no final das contas, é: “Não sou contra o 3-D como uma opção, mas sou contra o 3-D como um estilo de vida”.
Fonte: IG
Espero que cinema 3D continue sendo opção e não estilo de vida, penso que não deve ser agradável ficar observando cada detalhes e ler legendas ao mesmo tempo, perdendo um pouco a essência da história. Não sei. Ainda não assisti nenhum filme 3D do porte de Avatar pra poder afirmar isso, ultima vez que assisti foi há muito tempo e ainda com aqueles horriveis óculos de papelão, e não gostei muito.
Re: 9 motivos para odiar o cinema 3-D
Concordo com esse cara em vários pontos.
Nos filmes que ele cita, tais como Lawrence das Arábias, ter ou não uma imagem projetada em 3D não acrescenta nada a grandiosiade do filme. Bom roteiro, bons atores e boa história fazem toda a diferença.
No caso de Avatar, assistir ao filme sem o 3D é simplesmente assistir a um filme bobo, sem história verossímil e sem densidade alguma.
Neste último caso, é o 3D quem sustenta o filme e não o contrário.
Meu medo é que esta onda 3D crie mais filmes desse jeito.
Nos filmes que ele cita, tais como Lawrence das Arábias, ter ou não uma imagem projetada em 3D não acrescenta nada a grandiosiade do filme. Bom roteiro, bons atores e boa história fazem toda a diferença.
No caso de Avatar, assistir ao filme sem o 3D é simplesmente assistir a um filme bobo, sem história verossímil e sem densidade alguma.
Neste último caso, é o 3D quem sustenta o filme e não o contrário.
Meu medo é que esta onda 3D crie mais filmes desse jeito.
Alessandro- Mensagens : 121
Data de inscrição : 07/04/2009
Re: 9 motivos para odiar o cinema 3-D
Eu já assistí alguns filmes em 3D e achei bem interessante, mesmo porque os efeitos em 3D não aparecem durante todas as cenas do filme. Dá para assistir na boa...
Para mim esse Roger Ebert está exagerando um pouco...não há nada de errado em querer mais um pouco de novas tecnologias, acho divertido.
Eu gosto...
Para mim esse Roger Ebert está exagerando um pouco...não há nada de errado em querer mais um pouco de novas tecnologias, acho divertido.
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