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Dicas de como evitar o falso sequestro
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Dicas de como evitar o falso sequestro
Já se tornou calamidade pública. A Polícia não tem mais como evitar o golpe do falso seqüestro, que tem feito inúmeras vítimas todos os dias. É um bandido que liga para o telefone residencial ou até mesmo comercial, leva a vítima na conversa e de posse de informações importantes sobre algum parente tenta extorquir algum dinheiro. Apesar do grande número de queixas, a Polícia não tem como rastrear as ligações para prender os marginais.
Em entrevista coletiva sobre o caso, no Quartel da Polícia Militar de São Paulo, o tenente Alexandre Paulino Vieira e o capitão Marcel Soffner chamaram a atenção da população sobre os cuidados que se deve ter para evitar crimes dessa natureza.
De acordo com dados levantados pela Polícia, desde 1º de janeiro até o dia 14 de fevereiro foram registradas no Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) cerca de 3.150 ocorrências, "sendo que a média diária é de 70 casos, fora os que não foram registrados", explicou o capitão.
Cuidados
A PM destaca, por exemplo, o cuidado que uma família deve ter, estabelecendo um canal de comunicação mais aberto entre seus membros. Uma vez que todos estão cientes para onde cada um irá e por quanto tempo ficará fora, qualquer tipo de susto ou surpresa com um telefonema de supostos seqüestradores pode ser evitado. "Eles se utilizam principalmente do terrorismo psicológico, e é exatamente isso que devemos impedir", esclarece.
Durante a ligação, o criminoso tenta de todas as formas retirar informações com perguntas ocasionais, o que agrava o nervosismo e o abalo emocional da vítima. "O criminoso acaba reunindo dados que a própria vítima está fornecendo", ressaltou o Oficial, e lembra que "o mais importante, numa situação dessas, é manter a calma, por mais que seja difícil".
Desligue
"Se perceber que é uma ligação estranha, desligue na hora". De acordo com o tenente Alexandre, as ligações dos falsos seqüestradores seguem um certo padrão. Elas geralmente são feitas a cobrar e provêm do Rio de Janeiro. Elas acabam durando mais que um minuto, ao contrário de um caso real do crime, já que esse é o tempo necessário para que a Polícia comece a rastrear a ligação.
A agenda de telefones do celular também é uma informação usada pelos criminosos para entrar em contato com as vítimas. Se a identificação do número vier acompanhada de um nome, principalmente relacionado a um grau de parentesco, "facilita muito para os golpistas ligarem e tentarem extorquir as vítimas", advertiu o tenente.
Mulheres
Os oficiais explicaram que a maioria das ligações é aleatória. Se os golpistas percebem que a vítima é mulher e/ou de mais idade, enxergam aí a possibilidade de obter mais informações facilmente. "Quando eles notam que há mais fragilidade, permanecem mais tempo para tentar obter subsídios e forçar o terrorismo para cima da vítima", esclareceu o Oficial. Houve casos em que os criminosos coagiram a vítima a se hospedar em hotéis da periferia, "justamente para ficar isolada e não ter a possibilidade de obter ligações com a família".
Confiança mútua
O trabalho conjunto da Polícia com a população é o principal passo para acabar com a ação dos golpistas. "Nós temos históricos aqui no Copom em que conseguimos localizar parentes das famílias no Amazonas e no Rio Grande do Sul, por meio de ligações e procedimentos que adotamos", disse.
A população deve avisar a Polícia no 190 assim que sofrer a ameaça por telefone, e registrar ocorrência no distrito policial mais próximo. Para a Corporação, essa iniciativa serve de base para a Polícia iniciar as investigações. "É importante que todos acreditem na Polícia que têm, porque ela tem condições de identificar de onde vem a ligação, inclusive onde está o ente querido da família".
Confira as dicas
1. Conheça os "scripts" mais comuns
Embora varie nos detalhes, a história dos golpistas é sempre a mesma. Acompanhe as notícias sobre os golpes para se manter informado sobre as novas versões
2. Não receba ligações a cobrar
Se o interlocutor for desconhecido, desligue. Policiais e bombeiros não telefonam para informar sobre acidentes (a tarefa cabe aos hospitais) nem, muito menos, ligam a cobrar
3. Não ajude o bandido dando-lhe informações
- Sua filha sofreu um acidente.
- A Fernanda? O que aconteceu com a Fernanda?
O nervosismo faz com que muita gente, sem perceber, acabe passando aos bandidos informações que serão usadas para pressioná-las. Em nenhuma hipótese revele nomes de parentes a desconhecidos ao telefone
4. Tire os adesivos do carro
Adesivos com o nome da academia de ginástica ou da faculdade, assim como placas que reproduzem o apelido dos motoristas (BIA, LEO etc.) e páginas no Orkut são preciosas fontes de informação para os bandidos. Evite e peça aos seus filhos para evitar
5. Oriente também os idosos
Tanto ou mais do que crianças e empregadas, são as pessoas idosas da família as mais vulneráveis à manipulação dos bandidos. Muitas vezes, por se sentirem sozinhas, elas podem prolongar conversas com desconhecidos e acabar por municiar criminosos
6. Pare para raciocinar
O pânico diante da possibilidade de um parente estar acidentado ou seqüestrado faz com que muitas pessoas deixem de tomar atitudes óbvias, como checar se a informação é verdadeira. Segundo a polícia, freqüentemente as vítimas deixam de ligar para o suposto seqüestrado não porque são impedidas de fazê-lo, mas porque a idéia não lhes ocorre
7. Desobedeça ao bandido
Ligue para o suposto seqüestrado ainda que o bandido diga para não fazê-lo. Se conseguir contato, o caso está resolvido. Se não, tente um amigo ou parente dele. A hipótese de um seqüestrador real fazer essa ameaça é remota - bandidos não vão matar a vítima, e perder seu trunfo, só porque o celular dela tocou
8. Desconfie de ligações longas
Segundo estatísticas da polícia, 90% dos primeiros contatos telefônicos feitos por seqüestradores reais duram menos de um minuto. Por temerem ser rastreados, eles nunca fazem ligações longas
9. Duvide do choro das vítimas
Apelos chorosos de supostos seqüestrados têm sido usados com freqüência pelos golpistas. A polícia sabe que raramente seqüestradores de verdade telefonam do mesmo lugar em que está a vítima. Sabem que podem ser rastreados e ter o cativeiro descoberto
10. Dê queixa na polícia
Se você cair no golpe, não deixe de prestar queixa na polícia. De posse de informações como o número de origem da chamada criminosa ou o número da conta em que o "resgate" foi depositado, a polícia pode identificar o criminoso e evitar que mais pessoas sejam vítimas dele
Fontes: delegados Youssef Abou Chahin, diretor do Deic, e Wagner Giudice, diretor da Divisão Anti-Seqüestro (DAS)
Fonte: Portal Delta G
Em entrevista coletiva sobre o caso, no Quartel da Polícia Militar de São Paulo, o tenente Alexandre Paulino Vieira e o capitão Marcel Soffner chamaram a atenção da população sobre os cuidados que se deve ter para evitar crimes dessa natureza.
De acordo com dados levantados pela Polícia, desde 1º de janeiro até o dia 14 de fevereiro foram registradas no Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) cerca de 3.150 ocorrências, "sendo que a média diária é de 70 casos, fora os que não foram registrados", explicou o capitão.
Cuidados
A PM destaca, por exemplo, o cuidado que uma família deve ter, estabelecendo um canal de comunicação mais aberto entre seus membros. Uma vez que todos estão cientes para onde cada um irá e por quanto tempo ficará fora, qualquer tipo de susto ou surpresa com um telefonema de supostos seqüestradores pode ser evitado. "Eles se utilizam principalmente do terrorismo psicológico, e é exatamente isso que devemos impedir", esclarece.
Durante a ligação, o criminoso tenta de todas as formas retirar informações com perguntas ocasionais, o que agrava o nervosismo e o abalo emocional da vítima. "O criminoso acaba reunindo dados que a própria vítima está fornecendo", ressaltou o Oficial, e lembra que "o mais importante, numa situação dessas, é manter a calma, por mais que seja difícil".
Desligue
"Se perceber que é uma ligação estranha, desligue na hora". De acordo com o tenente Alexandre, as ligações dos falsos seqüestradores seguem um certo padrão. Elas geralmente são feitas a cobrar e provêm do Rio de Janeiro. Elas acabam durando mais que um minuto, ao contrário de um caso real do crime, já que esse é o tempo necessário para que a Polícia comece a rastrear a ligação.
A agenda de telefones do celular também é uma informação usada pelos criminosos para entrar em contato com as vítimas. Se a identificação do número vier acompanhada de um nome, principalmente relacionado a um grau de parentesco, "facilita muito para os golpistas ligarem e tentarem extorquir as vítimas", advertiu o tenente.
Mulheres
Os oficiais explicaram que a maioria das ligações é aleatória. Se os golpistas percebem que a vítima é mulher e/ou de mais idade, enxergam aí a possibilidade de obter mais informações facilmente. "Quando eles notam que há mais fragilidade, permanecem mais tempo para tentar obter subsídios e forçar o terrorismo para cima da vítima", esclareceu o Oficial. Houve casos em que os criminosos coagiram a vítima a se hospedar em hotéis da periferia, "justamente para ficar isolada e não ter a possibilidade de obter ligações com a família".
Confiança mútua
O trabalho conjunto da Polícia com a população é o principal passo para acabar com a ação dos golpistas. "Nós temos históricos aqui no Copom em que conseguimos localizar parentes das famílias no Amazonas e no Rio Grande do Sul, por meio de ligações e procedimentos que adotamos", disse.
A população deve avisar a Polícia no 190 assim que sofrer a ameaça por telefone, e registrar ocorrência no distrito policial mais próximo. Para a Corporação, essa iniciativa serve de base para a Polícia iniciar as investigações. "É importante que todos acreditem na Polícia que têm, porque ela tem condições de identificar de onde vem a ligação, inclusive onde está o ente querido da família".
Confira as dicas
1. Conheça os "scripts" mais comuns
Embora varie nos detalhes, a história dos golpistas é sempre a mesma. Acompanhe as notícias sobre os golpes para se manter informado sobre as novas versões
2. Não receba ligações a cobrar
Se o interlocutor for desconhecido, desligue. Policiais e bombeiros não telefonam para informar sobre acidentes (a tarefa cabe aos hospitais) nem, muito menos, ligam a cobrar
3. Não ajude o bandido dando-lhe informações
- Sua filha sofreu um acidente.
- A Fernanda? O que aconteceu com a Fernanda?
O nervosismo faz com que muita gente, sem perceber, acabe passando aos bandidos informações que serão usadas para pressioná-las. Em nenhuma hipótese revele nomes de parentes a desconhecidos ao telefone
4. Tire os adesivos do carro
Adesivos com o nome da academia de ginástica ou da faculdade, assim como placas que reproduzem o apelido dos motoristas (BIA, LEO etc.) e páginas no Orkut são preciosas fontes de informação para os bandidos. Evite e peça aos seus filhos para evitar
5. Oriente também os idosos
Tanto ou mais do que crianças e empregadas, são as pessoas idosas da família as mais vulneráveis à manipulação dos bandidos. Muitas vezes, por se sentirem sozinhas, elas podem prolongar conversas com desconhecidos e acabar por municiar criminosos
6. Pare para raciocinar
O pânico diante da possibilidade de um parente estar acidentado ou seqüestrado faz com que muitas pessoas deixem de tomar atitudes óbvias, como checar se a informação é verdadeira. Segundo a polícia, freqüentemente as vítimas deixam de ligar para o suposto seqüestrado não porque são impedidas de fazê-lo, mas porque a idéia não lhes ocorre
7. Desobedeça ao bandido
Ligue para o suposto seqüestrado ainda que o bandido diga para não fazê-lo. Se conseguir contato, o caso está resolvido. Se não, tente um amigo ou parente dele. A hipótese de um seqüestrador real fazer essa ameaça é remota - bandidos não vão matar a vítima, e perder seu trunfo, só porque o celular dela tocou
8. Desconfie de ligações longas
Segundo estatísticas da polícia, 90% dos primeiros contatos telefônicos feitos por seqüestradores reais duram menos de um minuto. Por temerem ser rastreados, eles nunca fazem ligações longas
9. Duvide do choro das vítimas
Apelos chorosos de supostos seqüestrados têm sido usados com freqüência pelos golpistas. A polícia sabe que raramente seqüestradores de verdade telefonam do mesmo lugar em que está a vítima. Sabem que podem ser rastreados e ter o cativeiro descoberto
10. Dê queixa na polícia
Se você cair no golpe, não deixe de prestar queixa na polícia. De posse de informações como o número de origem da chamada criminosa ou o número da conta em que o "resgate" foi depositado, a polícia pode identificar o criminoso e evitar que mais pessoas sejam vítimas dele
Fontes: delegados Youssef Abou Chahin, diretor do Deic, e Wagner Giudice, diretor da Divisão Anti-Seqüestro (DAS)
Fonte: Portal Delta G
Re: Dicas de como evitar o falso sequestro
Muito boas as dicas, principalmente sobre o fornecimento de informações que possam levar o criminoso a obter êxito.
Re: Dicas de como evitar o falso sequestro
Pois é, amiga. Prevenção e dicas nunca são demais. Várias pessoas por conta da aflição e do desespero do momento, caem na lábia dos bandidos.
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