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Homem sai tetraplégico após fazer exame do coração e Justiça condena hospital
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Homem sai tetraplégico após fazer exame do coração e Justiça condena hospital
Homem fez cateterismo, mas pressão sanguínea durante exame não foi controlada
Do R7, no Rio
O TJ (Tribunal de Justiça) do Rio de Janeiro condenou na quarta-feira (26) passada o HCor (Hospital do Coração) de São Paulo a pagar R$ 200 mil de indenização, por danos morais, a um homem de 67 anos por negligência médica. O paciente passou por um exame de cateterismo no hospital e saiu da unidade tetraplégico.
De acordo com o processo, o paciente se submeteu a um exame de cateterismo no hospital em agosto de 2000 e durante o exame teve uma elevação de pressão no momento em que passava pelo procedimento. Ele teve uma hemorragia e, de acordo com o laudo incluído no processo, o “avançar do cateter pode ter gerado pressão na artéria e alterado a circulação sanguínea do paciente”.
As informações do laudo foram fundamentais para a decisão do desembargador Gilberto Rêgo.
- Em casos como este, em que se examina o erro médico, a prova pericial é de suma importância, haja vista que se discute procedimento médico específico, que, em regra, o julgador não é versado
Ao analisar o que disse o perito, o magistrado não teve dúvidas quanto à responsabilidade do hospital no episódio. Para o magistrado, o fato de o HCor não ter monitorado a pressão do paciente durante o exame, não ter ministrado medicamentos para conter o aumento da pressão e não ter informado ao paciente sobre os riscos do procedimento contribuiu decisivamente para o estado em que ele ficou.
- Na hipótese em apreço, vislumbro que restou, suficientemente, demonstrada a culpa da ré. Buscando uma resposta para tão lamentável acontecimento, o perito do juízo foi expresso em afirmar que houve erro médico. Note-se, que o autor entrou, normalmente, no hospital réu e, após o cateterismo, saiu de lá tetraplégico. Hospital de referência, diga-se. Mas a tetraplegia foi o seu resultado, após um já considerado procedimento simples..
De acordo com a decisão, além da indenização por dano moral, o paciente receberá pensão mensal de aproximadamente R$ 3.000 (salário que ganhava antes do incidente) e terá todas as despesas com o tratamento de saúde pagas pelo hospital.
A reportagem do R7 entrou em contato com a assessoria de imprensa do HCor, que deve se manifestar sobre a decisão da Justiça ainda nesta quinta-feira (27).
Fonte: R7
Do R7, no Rio
O TJ (Tribunal de Justiça) do Rio de Janeiro condenou na quarta-feira (26) passada o HCor (Hospital do Coração) de São Paulo a pagar R$ 200 mil de indenização, por danos morais, a um homem de 67 anos por negligência médica. O paciente passou por um exame de cateterismo no hospital e saiu da unidade tetraplégico.
De acordo com o processo, o paciente se submeteu a um exame de cateterismo no hospital em agosto de 2000 e durante o exame teve uma elevação de pressão no momento em que passava pelo procedimento. Ele teve uma hemorragia e, de acordo com o laudo incluído no processo, o “avançar do cateter pode ter gerado pressão na artéria e alterado a circulação sanguínea do paciente”.
As informações do laudo foram fundamentais para a decisão do desembargador Gilberto Rêgo.
- Em casos como este, em que se examina o erro médico, a prova pericial é de suma importância, haja vista que se discute procedimento médico específico, que, em regra, o julgador não é versado
Ao analisar o que disse o perito, o magistrado não teve dúvidas quanto à responsabilidade do hospital no episódio. Para o magistrado, o fato de o HCor não ter monitorado a pressão do paciente durante o exame, não ter ministrado medicamentos para conter o aumento da pressão e não ter informado ao paciente sobre os riscos do procedimento contribuiu decisivamente para o estado em que ele ficou.
- Na hipótese em apreço, vislumbro que restou, suficientemente, demonstrada a culpa da ré. Buscando uma resposta para tão lamentável acontecimento, o perito do juízo foi expresso em afirmar que houve erro médico. Note-se, que o autor entrou, normalmente, no hospital réu e, após o cateterismo, saiu de lá tetraplégico. Hospital de referência, diga-se. Mas a tetraplegia foi o seu resultado, após um já considerado procedimento simples..
De acordo com a decisão, além da indenização por dano moral, o paciente receberá pensão mensal de aproximadamente R$ 3.000 (salário que ganhava antes do incidente) e terá todas as despesas com o tratamento de saúde pagas pelo hospital.
A reportagem do R7 entrou em contato com a assessoria de imprensa do HCor, que deve se manifestar sobre a decisão da Justiça ainda nesta quinta-feira (27).
Fonte: R7
Que absurdo sem precedentes! Só achei os valores monetários da sentença irrisórios, já que a sequela (tetraplegia) que o pobre homem terá que suportar enquanto viver, é de caráter irreversível!
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