As mentes brilhantes dos seriados

Ao falarmos de personagens com mentes brilhantes, era mais que obrigação iniciar essa lista com o ex-agente secreto mais versátil da história da TV: Angus “Mac” MacGyver.
Simplesmente o “cara”. Durante sete temporadas, os sortudos que acompanharam as aventuras dele aprenderam a produzir desde ovo cozido em radiador até desarmar mísseis usando apenas um tênis! MacGyver era um “simples” bacharel em física, mas sua capacidade de utilizar as coisas mais simples para solucionar os problemas mais complexos o tornou um mito global.

O próximo gênio dessa lista é um bacharel em Engenharia Civil, possuindo também um mestrado em Ciências. Até aqui nada de espetacular. No entanto, Michael foi o primeiro nerd da história a entrar numa prisão por vontade própria. Ele não era louco, apenas estava tentando salvar seu irmão do corredor da morte. Neste momento entre o detalhe importante da história: Michael foi um dos engenheiros responsáveis pela reforma da prisão onde ele e o irmão se encontram (O Judiciário americano é tão burro para cometer um erro
desses?) e, portanto, ele, por meio de uma tatuagem de corpo inteiro super “cool”, em que estão desenhados o mapa da prisão (de maneira disfarçada obviamente), é o homem mais capacitado para escapar dali. Quem assistiu a 1ª temporada de Prison Break sabe como o garoto além de saber planejar, sabia improvisar muito bem, mesmo sob pressão de guardas e de outros criminosos


Durante as seis temporadas de Numb3rs, o gênio da matemática, Charlie Eppes mostrou sem sombra de dúvida que a matemática serve para tudo. Inclusive para resolver os casos mais complicados do FBI. Ao lado do seu irmão mais velho e agente federal, Don, Charlie utilizou seu vasto conhecimento matemático para mostrar que nerds de outras áreas, além da forense (Hello, CSI e Bones!), podem ser extremamente úteis até mesmo em profissões dominadas por “machos-alfas”.

O “ex-vidente” Patrick começou a utilizar suas habilidades “perceptivas”, ajudando a CBI (California Bureau of Investigation) como consultor, após ter tido sua família brutalmente assassinada pelo serial killer Red John. Jane (como os agentes costumam chamá-lo) evidentemente não é um vidente, mas possui uma apurada capacidade de observação que o ajuda a analisar como ninguém tanto a cena do crime quanto os suspeitos. Seu charme costuma ajudá-lo a conquistar a confiança de todos, sendo que tende a fazer sempre jogadas “arriscadas” e geralmente contra os regulamentos, para capturar os reais responsáveis pelos crimes. (Alguém consegue me explicar como Jane descobriu, só de olhar, que o homem morto no 1º episódio da série era gay?)

Antes de qualquer coisa, jamais encoste na doutora Temperance sem o consentimento da mesma, se não você pode acabar, na melhor das hipóteses, com alguns hematomas. Ela é uma antropóloga forense que trabalha para o Instituto Jeffersonian em Washington, DC. Totalmente nerd, “Bones” (como costuma ser chamada “carinhosamente” pelo agente do FBI Booth) é o tipo de mulher que irrita por ser tão inteligente. Claro que na série, sua falta de tato social garante boas risadas para os expectadores, mas no mundo real seria
melhor para todos que a doutora vive-se trancada em seu laboratório limitando-se a ajudar o FBI a resolver crimes complexos. Se bem que com aquela beleza exterior marcante da qual a doutora é abençoada isso seria além de deprimente, um erro. Para não dizer que não expliquei, o aviso inicial deve-se ao fato dela ser perita em defesa pessoal, então
cuidado: a mulher bate.
Grissom foi durante a maior parte de CSI, o “chefão” da unidade de investigação criminal de Las Vegas. Como um exemplo de gênio, ele é bacharel em biologia pela UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles), trabalhando como entomologista forense.
Assim como a Dra. “Bones”, Grissom é muito lógico e racional, mas não chega a ser um “alien” social, tendo até mesmo uma vida amorosa. E claro, como não poderia esquecer de dizer, não há crime que não possa ser resolvido. A turma do CSI garante.

Comecemos assim: não dá para mentir para este homem. Na verdade, você pode até mentir, mas ele provavelmente saberá se você está fazendo. Não, ele não tem telepatia nem nenhum super poder. O Dr. Lightman usa apenas seus olhos extremamente treinados para identificar os traços característicos na fisionomia do indivíduo mentiroso. Após anos de estudo (chegou a passar 10 anos na Papúa Nova-Guiné estudando sobrancelhas), ele criou um método onde é possível descobrir com bastante eficiência se alguém está dizendo a verdade ou está mentindo (superando o polígrafo). O legal é que o expectador também
aprende quais são as reações físicas comuns nas pessoas, para identificar o que se passa na mente de alguém (mentira, felicidade, medo), por meio do que é apresentado nos episódios. Em geral, ele costuma ajudar o FBI a resolver crimes, mas também presta serviços as pessoas físicas e entidades privadas.

O médico mais famoso do mundo é tão genial que só aceita pegar casos que sejam um bom desafio para sua mente. Contando com seu bando de capachos, House utiliza-se do método socrático para descobrir qual doença assola seu paciente. De fato, se o paciente vive ou morre é apenas um detalhe. O que importa é descobrir qual (foi) o problema dele. Para isso, até vale mandar seus comandados invadir algumas propriedades privadas.
Ele pode até ser chegado tanto em drogas sintéticas quanto nas naturais, além de não bater bem da cabeça, mas ninguém pode negar o quão genial o homem é. O Dr. “Fringe” pode até ter sido o responsável pelo início da guerra entre as dimensões, contudo, desde que saiu do manicômio, sempre é capaz de pôr na pratica as mais absurdas teorias científicas para resolver não só os casos “sem explicação” do FBI, como para tentar proteger nossa dimensão dos “outros”.

A mulher responsável pela criação dos Santuários, local onde todas as mais antigas e raras espécies do mundo vivem protegidas da ganância e abusos do mundo exterior, é um exemplo de mente brilhante sendo usada para um bem maior. Ela é além de muito inteligente, uma mulher detentora do poder mais invejado por todas as mulheres do mundo: ela envelhece num ritmo muito, mais muito lento. Atualmente possui mais de 150 anos, mas tem a aparência de uma mulher de 40. A Dr. Helen é um modelo de indivíduo com consciência ecológica e, portanto, totalmente afinada com as grandes preocupações do nosso tempo.