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Governador do DF sugere à CBF fazer abertura da Copa em Brasília
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Governador do DF sugere à CBF fazer abertura da Copa em Brasília
Ao lado de Ricardo Teixeira, ele assinou ordem para reforma de estádio. Obra deve consumir R$ 696 milhões e vai até dezembro de 2012.
Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília
O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB), assinou nesta terça-feira (27) a ordem de serviço para a reforma e ampliação do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e na frente do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, falou do desejo da capital nacional de sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014.
Em entrevista após o evento, Teixeira evitou até fixar prazo para a definição sobre a abertura do Mundial. São Paulo e Minas Gerais também pleiteiam fazer o primeiro jogo da Copa.
A obra no estádio que sediará a Copa no Distrito Federal, que terá capacidade para 70 mil pessoas, custará R$ 696 milhões e tem término previsto para dezembro de 2012.
Segundo o coordenador do comitê de Brasília, Sérgio Graça, 1.500 trabalhadores deverão estar envolvidos diretamente na obra. Destes, pelo menos 5% serão presidiários em regime aberto ou semi-aberto ou ex-detentos, de acordo com convênio assinado nesta tarde entre a CBF, o governo e o Conselho Nacional de Justiça.
Com a ordem de serviço assinada, as empreiteiras contratadas deverão nos próximos dias montar um canteiro de obras no estádio. Uma empresa do governo do Distrito Federal já fez a demolição das arquibancadas.
Ao discursar no evento em que foi assinada a ordem de serviço, Rosso destacou a candidatura de Brasília para sediar a abertura. “Não vou pedir para não constranger, mas está claro que este ato serve para deixar Brasília apta como sede da abertura da Copa do Mundo”, afirmou.
O governador destacou a rede hoteleira da cidade e a pequena distância entre o aeroporto e o estádio como pontos positivos da capital. Rosso afirmou ainda que a cidade pode receber o centro de imprensa da competição em um centro de convenções ao lado do estádio.
“Poucas cidades do mundo vão ter condições de hospedar turistas, jornalistas, autoridades a 300 metros do estádio. Em poucas cidades também se vai do aeroporto ao estádio, ao setor hoteleiro em dez minutos. Isso é o que nos habilita a pleitear não só ser cidade-sede, mas abrir com honra a Copa e termos um centro de convenções logo ali para centro de mídia”, afirmou Rosso.
Questionado por três vezes sobre a candidatura de Brasília para sede da Copa, Teixeira não se posicionou e sequer deu prazo para a decisão.
“Isso vai ser decidido pela Fifa junto com o comitê organizador e não tem prazo determinado”. Ele afirmou que, se Brasília realmente quer disputar a abertura, terá de “mandar uma carta” manifestando o interesse para o comitê da Copa.
Teixeira não quis comentar o problema de São Paulo, onde, desde que o Morumbi foi vetado, não há definição sobre qual estádio receberá jogos da Copa 2014.
O presidente da CBF falou apenas sobre as mudanças no Estatuto do Torcedor sancionadas nesta terça pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Dizendo não conhecer a fundo o projeto, ele afirmou que não deverá haver problemas em sua implementação. “Vai ter que se preparar para que seja respeitado. Dentro de um tempo, será cumprido tudo que está previsto”.
Fonte: G1
Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília
O governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB), assinou nesta terça-feira (27) a ordem de serviço para a reforma e ampliação do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e na frente do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, falou do desejo da capital nacional de sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014.
Em entrevista após o evento, Teixeira evitou até fixar prazo para a definição sobre a abertura do Mundial. São Paulo e Minas Gerais também pleiteiam fazer o primeiro jogo da Copa.
A obra no estádio que sediará a Copa no Distrito Federal, que terá capacidade para 70 mil pessoas, custará R$ 696 milhões e tem término previsto para dezembro de 2012.
Segundo o coordenador do comitê de Brasília, Sérgio Graça, 1.500 trabalhadores deverão estar envolvidos diretamente na obra. Destes, pelo menos 5% serão presidiários em regime aberto ou semi-aberto ou ex-detentos, de acordo com convênio assinado nesta tarde entre a CBF, o governo e o Conselho Nacional de Justiça.
Com a ordem de serviço assinada, as empreiteiras contratadas deverão nos próximos dias montar um canteiro de obras no estádio. Uma empresa do governo do Distrito Federal já fez a demolição das arquibancadas.
Ao discursar no evento em que foi assinada a ordem de serviço, Rosso destacou a candidatura de Brasília para sediar a abertura. “Não vou pedir para não constranger, mas está claro que este ato serve para deixar Brasília apta como sede da abertura da Copa do Mundo”, afirmou.
O governador destacou a rede hoteleira da cidade e a pequena distância entre o aeroporto e o estádio como pontos positivos da capital. Rosso afirmou ainda que a cidade pode receber o centro de imprensa da competição em um centro de convenções ao lado do estádio.
“Poucas cidades do mundo vão ter condições de hospedar turistas, jornalistas, autoridades a 300 metros do estádio. Em poucas cidades também se vai do aeroporto ao estádio, ao setor hoteleiro em dez minutos. Isso é o que nos habilita a pleitear não só ser cidade-sede, mas abrir com honra a Copa e termos um centro de convenções logo ali para centro de mídia”, afirmou Rosso.
Questionado por três vezes sobre a candidatura de Brasília para sede da Copa, Teixeira não se posicionou e sequer deu prazo para a decisão.
“Isso vai ser decidido pela Fifa junto com o comitê organizador e não tem prazo determinado”. Ele afirmou que, se Brasília realmente quer disputar a abertura, terá de “mandar uma carta” manifestando o interesse para o comitê da Copa.
Teixeira não quis comentar o problema de São Paulo, onde, desde que o Morumbi foi vetado, não há definição sobre qual estádio receberá jogos da Copa 2014.
O presidente da CBF falou apenas sobre as mudanças no Estatuto do Torcedor sancionadas nesta terça pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Dizendo não conhecer a fundo o projeto, ele afirmou que não deverá haver problemas em sua implementação. “Vai ter que se preparar para que seja respeitado. Dentro de um tempo, será cumprido tudo que está previsto”.
Fonte: G1
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