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TV: 60 anos de história

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Mensagem por Paulo Dom 19 Set 2010 - 10:01

Há 60 anos, os moradores de São Paulo – especialmente os das imediações do Viaduto do Chá, Av. Pacaembu e Rua Sete de Abril – ganhavam um passaporte para o entretenimento. O presente vinha do jornalista Assis Chateaubriand (1892 – 1968). No dia 18 de setembro de 1950, ele adquiriu 20 aparelhos de transmissão de TV, o que mudaria para sempre a fisionomia da cultura brasileira e tornaria o sofá da sala peça íntima das famílias de todo o País.

Hoje, a partir das 20h, essas e outras histórias serão contadas no Memorial da América Latina (Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664; 3823-4600). Ali, a atriz Vida Alves, 82 anos – que deu o primeiro beijo na TV, em “Sua Vida Me Pertence” (1951), e presidente da Pró –TV –, comandará o “Televisão 60 anos, o Show”, ao lado de outros 160 artistas. Lima Duarte, que esteve na festa de inauguração da TV com Assis Chateaubriand, abrirá o evento de hoje à noite, relembrando o primeiro dia. Lolita Rodrigues e Hebe Camargo são outras personalidades que também estiveram na festa de inauguração da TV, em 1950, e que marcarão presença hoje.

O apresentador Marcelo Tas assumirá o papel de mestre de cerimônia e receberá figurões como Regina Duarte e Chico Anysio. “Para mim, é uma honra prestigiar amigos como Jô Soares e Antônio Fagundes”, diz Tas. O contato com Fagundes teve início nas filmagens do longa “Villa Lobos – Uma Vida de Paixão” (2000), no qual Fagundes era Villa Lobos e Tas fazia Érico Veríssimo, intérprete do compositor nos Estados Unidos. “Ver o Lima Duarte é um enorme emoção. Eu amava a novela ‘Beto Rockfeller’”, diz Tas.

As memórias são infinitas. Dos artistas e do povo brasileiro. Como não lembrar de cenas clássicas como a do casal Glória Menezes e Tarcísio Meira em “2-5499 Ocupado”(1963). Da primeira transmissão em cores dos dribles de Pelé na Copa do México (1970). Da Xuxa e suas paquitas (1987). Aos 47 anos, Xuxa também se emociona. “Eu amo trabalhar com criança e me orgulho quando ouço nas ruas jovens que foram meus baixinhos dizerem que não fumam, não se drogam, que acreditam nos seus sonhos porque aprenderam isso comigo e dividem suas conquistas”, diz ela.

O baú de memórias da TV tem figurões, como Silvio Santos e Tony Ramos, e revelações, como Luciano Huck e Rodrigo Faro. “Fui cortar meu cabelo no Jassa, e encontrei o Silvio Santos. Ele me elogiou. É muito bom fazer parte do universo da TV”, diz Faro. E que a história continue.


Fonte: Jornal da Tarde

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Duas faces da mesma história da TV


[justify]José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e Carlos Alberto de Nóbrega são dois ícones que resistem ao tempo. Eles viram a TV virar o fenômeno que é hoje

Discussões à parte, num ponto todo admirador da história da TV tem de concordar: sem José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, mais conhecido como Boni, e Carlos Alberto de Nóbrega, a televisão atual seria bem diferente. Empresário de sucesso e atual dono da TV Vanguarda, retransmissora do interior do estado, Boni foi o grande responsável por tornar a Rede Globo a gigante que é hoje. Consolidou a grade de programação e estabeleceu a bem-sucedida fórmula "novela-jornal-novela", seguida até hoje, com o "Jornal Nacional" exibido entre as tramas das seis e das sete. Já Carlos Alberto, filho de Manoel da Nóbrega, um dos grandes nomes da comunicação do século passado, está à frente do mais antigo programa de humor da televisão, "A Praça É Nossa", exibido pelo SBT toda quinta-feira. Não bastasse isso, ainda colaborou para o sucesso de atrações como "A Família Trapo" e "Os Trapalhões" e marcou uma época ao fazer comédia ao lado do genial Ronald Golias.


Boni: Seremos todos esquecidos daqui a 60 anos

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Qual o grande desafio da TV atualmente?
Renovar o conteúdo, qualificando-o para forçar as classes sociais mais baixas, recém chegadas à televisão, a melhorar seu gosto. Tirar partido correto da internet e da telefonia, usando a interatividade. Aproveitar as mídias sociais para aquecer os programas. Se não fizer essas três coisas a TV aberta encurtará sua vida.

O que faz com que a Globo permança líder de audiência?

A concorrência, que não tem dinheiro para investir e quando investe só copia se tornando uma Globo de segunda classe.

Falta ousadia à TV de hoje?
Sim. Hoje é mais fácil arriscar porque há a possibilidade de testar programas nas emissoras regionais, sem ameaçar a rede. Mas o medo de não mexer no que dá mais ou menos certo é maior do que o medo de inovar. É necessário tirar do ar coisas que já deram o que tinham que dar.

Por que a programação de hoje é tão rígida?
Muitas ideias de grade foram testadas pela Tupi e Excelsior. Aproveitamos as melhores e criamos uma programação consistente. Na época dos festivais, por exemplo, a Record era líder somente naquele horário e praticamente só em São Paulo. Na Globo, buscamos a liderança em todos os horários com um conceito de programação e não de programa. Mas falta música de qualidade na TV atual, por isso não dá para repetir a ideias dos festivais.

Por que os brasileiros têm desligado os aparelhos de TV?

Um pouco devido às mídias alternativas, mas principalmente pela mesmice dos canais. De qualquer forma, a TV segue o mais importante veículo de comunicação.

Como acha que será lembrado nos próximos 60 anos de TV?

Seremos todos esquecidos. Provavelmente, a TV aberta terá outro destino. Mas eu ainda gostaria de dar uma agitada na informação associada a internet.


Carlos Alberto de Nóbrega: O humor não acompanhou o progresso
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Qual sua primeira lembrança da TV no Brasil?
Meu pai foi um dos primeiros do país a ter uma TV em casa. Lembro que era um aparelho grandão e pesado, da marca Invictus. Juntava gente lá na nossa sala em volta da TV para assistir aos programas e ver como era.

Você tinha dúvidas do sucesso da TV?
A televisão não era exatamente uma novidade para mim, por que eu já havia visto uma nos Estados Unidos, numa viagem que fiz com meu pai, em 1946. Meu pai havia ganhado uma bolsa de estudos na NBC e ficamos um tempo lá. A TV não era o que virou hoje, claro, mas a gente já sabia que ela seria uma realidade.

Assim como a maioria dos artistas da época, você também saiu do rádio. Como era estar num veículo novo?
Era tudo muito novo ainda. Para você ter uma ideia, quando começamos na TV Paulista, que ficava num prédio na esquina da Rua da Consolação com a Avenida Paulista, fomos fazer um teleteatro chamado "Soldado 23". Sempre que precisava trocar de cenário a gente tinha de sair correndo por uma escada para chegar ao outro andar onde tudo estava montado! (risos). Lembro da história de um ator chamado Francisco Negrão, que veio do teatro. Ele morria em cena num programa. Depois que ele caiu duro no chão, deu um tempinho e levantou, perguntando se estava tudo bem. Ainda estávamos no ar! Imagina, o defunto levantou e saiu falando! Comecei na TV antes mesmo do meu pai.

Pouca gente deve saber disso.
Na época, Jânio Quadros era governador do estado. E resolvemos fazer um quadro em que o Golias imitava ele. Eu escrevia o texto. Jânio gostou tanto da imitação que continuamos fazendo. Só depois meu pai, Manuel da Nóbrega veio para a TV, mas ele já era muito famoso, por causa da "Praça da Alegria".

O que acha do humor atual?

O humor não acompanhou o progresso da TV. Testemunhei outro dia uma revolução que é a TV em 3D, quase não dormi. Mas o humor de hoje é fraco. Continuo fazendo graças ao Silvio Santos, que deixa.

Como acha que vai ser lembrado daqui a 60 anos?
Espero ser lembrado como um homem que continuou com o programa do pai, com muito carinho e dedicação.

Fonte: Diariosp


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Notícias com o poder de parar o país

No Brasil ou no exterior, a TV brasileira deixou milhões de espectadores acompanhando fatos que mudaram os rumos da história

Não é apenas um final feliz de novela que leva às lágrimas uma multidão de espectadores. Não faltam na TV fatos que tenham levado milhões à frente da tela apreensivos com seu desfecho. Ao contrário dos precários anos 50 e 60, quando o telejornalismo era feito sem muitos recursos técnicos, atualmente repórter conseguem transmitir ao vivo e com qualidade inacreditável acontecimentos com poder de mudar a história. Afinal, que não lembra no dia 11 de setembro de 2001, quando aviões se chocaram contra as gigantescas torres do World Trade Center?

No Brasil, as grandes coberturas jornalísticas se firmaram mesmo nos anos 70. Desde o sumiço do menino Carlinhos, em 1973, que levou boa parte da imprensa a acompanhar cada passo da polícia à tragédia do edifício Joelma, em 1974, o espectador tem sido levado a se sentir parte do ocorrido.

Em seus 60 anos de vida, a TV brasileira coleciona grandes e premiadas coberturas, como o sequestro de Silvio Santos ou o impeachment de Collor. Os repórteres continuam de olho.

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A MORTE DE AYRTON SENNA: O país inteiro chorou a morte do ídolo da Fórmula 1, em 1994, e acompanhou seu cortejo como se fosse o de um membro da família.

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A QUEDA DO WORLD TRADE CENTER: A mando de Osama Bin Laden, terroristas sequestraram quatro aviões e os jogaram contra a torres gêmeas, em Nova York, e contra o Pentágono, em Washington, em 2001. Num deles, os passageiros dominaram os bandidos. A partir dali, as atenções se voltaram contra os fundamentalistas islâmicos.

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O SEQUESTRO DE SILVIO SANTOS: Depois de sequestrar e libertar a filha do apresentador, o bandido Fernando Dutra Pinto teve a ousadia de invadir a casa de Silvio Santos e fazer dele refém durante cinco horas em agosto de 2001

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DIRETAS JÁ: Depois de quase três décadas de ditadura militar, a população foi às ruas em 1984 exigir o direito de escolher seus representantes no governo. O movimento engajou também artistas e políticos.

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O INCÊNDIO NO EDIFÍCIO JOELMA: O hoje chamado edifício Praça da Bandeira, na Avenida 9 de Julho,virou o palco de um show de horrores em 1974 quando um incêndio de grandes proporções tomou a vida de 188 pessoas.

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O IMPEACHMENT DE FERNANDO COLLOR: Turbinada pela revolta estudantil dos caras pintadas(foto), em 1992 a população se uniu para derrubar um presidente corrupto e acompanhou ansiosa a votação no Congresso para derrubá- lo.

Carlos Nascimento: "Fazer do fato um show não é jornalismo, é apelação"


2001 foi um ano inesquecível para Carlos Nascimento. Em menos de um mês, o jornalista teve pela frente duas grandes coberturas jornalísticas, que certamente serão lembradas pelos estudiosos da TV brasileira: o sequestro do apresentador Silvio Santos, em agosto, e a queda das Torres Gêmeas do World Trade Center, em setembro.

Qual a tática para manter a atenção do espectador num acontecimento sem desfecho definido?
No jornalismo não há tática para manter o espectador que não seja o interesse pela notícia e a qualidade da informação. Se um fato tiver importância basta transmitir as informações relevantes. Fora isso é forçar a barra, o que é condenável. Transformar acontecimentos em show, na TV, não é jornalismo, é apelação. Isto rende audiência num primeiro momento, mas desacredita quem faz.

Tem ídolos do jornalismo?
Nunca tive ídolos na minha profissão. Tive colegas que agiram com competência, dignidade e conhecimento e neles procurei me basear. Não vou citar nomes porque isto cria situações embaraçosas.

Qual a cobertura que viu como espectador e nunca esquece?
A morte do presidente John Kennedy, em 1963.

Como espera ser lembrado nos próximos 60 anos de TV?
Se há algo com que não me preocupo é com isso. Jamais fiz nada esperando reconhecimento de ninguém. Cuido do meu trabalho. E basta.

Fonte: Diariosp
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Mensagem por Paulo Dom 19 Set 2010 - 11:36

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A História da Tv

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