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Dilma Rousseff é eleita primeira mulher presidente do País
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Dilma Rousseff é eleita primeira mulher presidente do País
Dilma é a primeira mulher eleita presidente do Brasil
Foto: AP
Foi preciso pouco mais de uma hora de apuração após o fechamento das urnas em todo o país para que a matemática confirmasse a eleição da primeira mulher à presidência do Brasil. E, às 21h30 deste domingo (31), os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmavam a vitória da candidata petista Dilma Rousseff, com 55,99% doa votos. O total de votos apurados é de 99,14%. José Serra (PSDB) registrou 44,01%. O índice de abstenção atingiu 21,45%.
Dilma é a primeira mulher eleita presidente do Brasil. Nascida em 14 de dezembro de 1947, em Belo Horizonte (MG), a presidente eleita é formada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e trabalhou na Fundação de Economia e Estatística (FEE). Depois, organizou debates no IEPES (Instituto de Estudos Políticos e Sociais) e, com Carlos Araújo, de quem é divorciada, ajudou a fundar o PDT do Rio Grande do Sul.
Durante sua carreira, Dilma foi secretária da Fazenda de Porto Alegre, diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, presidente da FEE, secretária de Minas, Energia e Comunicação, ministra de Minas e Energia e ministra Chefe da Casa Civil.
Prestes a terminar seu mandato, que durou oito anos, o presidente Lula viu-se incumbido a escolher um dos companheiros petistas para a sucessão no Palácio do Planalto. Preferiu olhar para dentro de seu governo e eleger um de seus ministros. Dilma Rousseff, hoje com 62 anos, ficou conhecida durante a gestão de Lula como "a mãe do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)".
Filha de um búlgaro, Pétar Russév, e de uma mineira, de quem herdou o nome, Dilma viu-se ligada à política desde muito cedo, mesmo não sabendo disso. Seu pai, que se naturalizou brasileiro com o nome Pedro Rousseff, foi ligado aos movimentos de transformações na Europa e deixou à filha o espírito libertário, além do gosto pela leitura.
Dilma Vana Rousseff nasceu sete dias antes do Natal de 1947. Teve uma infância tranquila e sem muitas dificuldades financeiras, com jantares servidos à francesa, em uma casa em Belo Horizonte. Por lá, ao lado dos dois irmãos Igor e Zana, ela ficou até a juventude. Neste período, estudou em colégios particulares de freiras, exclusivos para moças.
Mais tarde, em 1964, ano do golpe militar, Dilma entrou no Colégio Estadual Central. Nesta escola, que era pública e tinha turmas mistas, iniciou a militância na Política Operária (Polop), organização de esquerda com forte presença no meio estudantil, à qual já pertencia seu namorado, Cláudio Galeno. Eles se casariam três anos depois, apenas no civil e sob os olhares de poucos amigos e familiares.
No mesmo ano de seu casamento, em 1967, Dilma ingressou no curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais e aderiu ao Comando de Libertação Nacional (Colina) - organização que combatia a ditadura.
Tortura
As sessões de tortura e a prisão duraram por quase três anos. De janeiro de 1970 a dezembro de 1972, Dilma passou os dias nos porões da Operação Bandeirantes (Oban) e do Departamento de Ordem Política e Social (Dops).
Nestes dois departamentos, criados na Ditadura Militar, a jovem de vinte e poucos anos sofreu torturas, de diversas formas, e foi considerada pelos colegas de militância como uma pessoa bastante forte. Ao ser libertada, Dilma voltou à sua casa da infância para se recuperar ao lado da família.
Câncer e cara fechada
Considerada pela mídia como um "general", Dilma humanizou-se diante das câmeras ao relatar que estava com câncer linfático, em abril de 2009. A mulher com fisionomia sisuda e bastante séria teve de se submeter às sessões de quimioterapia e logo se recuperou.
A partir daí, começou a aparecer sempre ao lado do presidente Lula, que a considera "uma mulher competente e de fibra". Em 2009, a "mãe do PAC" foi considerada uma das 100 pessoas mais influentes do País pela revista Época.
O ar de "braveza" foi desaparecendo aos poucos, junto às suas mudanças fisionômicas, que começaram em 2008. Ajudada pelas cirurgias plásticas, as linhas de expressão, as olheiras e os olhos caídos deram espaço a um olhar mais vivo, um rosto mais liso e um corte de cabelo mais moderno, definido pelo hair stylist Celso Kamura como "iluminador".
Dilma é a primeira mulher eleita presidente do Brasil. Nascida em 14 de dezembro de 1947, em Belo Horizonte (MG), a presidente eleita é formada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e trabalhou na Fundação de Economia e Estatística (FEE). Depois, organizou debates no IEPES (Instituto de Estudos Políticos e Sociais) e, com Carlos Araújo, de quem é divorciada, ajudou a fundar o PDT do Rio Grande do Sul.
Durante sua carreira, Dilma foi secretária da Fazenda de Porto Alegre, diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, presidente da FEE, secretária de Minas, Energia e Comunicação, ministra de Minas e Energia e ministra Chefe da Casa Civil.
Prestes a terminar seu mandato, que durou oito anos, o presidente Lula viu-se incumbido a escolher um dos companheiros petistas para a sucessão no Palácio do Planalto. Preferiu olhar para dentro de seu governo e eleger um de seus ministros. Dilma Rousseff, hoje com 62 anos, ficou conhecida durante a gestão de Lula como "a mãe do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)".
Filha de um búlgaro, Pétar Russév, e de uma mineira, de quem herdou o nome, Dilma viu-se ligada à política desde muito cedo, mesmo não sabendo disso. Seu pai, que se naturalizou brasileiro com o nome Pedro Rousseff, foi ligado aos movimentos de transformações na Europa e deixou à filha o espírito libertário, além do gosto pela leitura.
Dilma Vana Rousseff nasceu sete dias antes do Natal de 1947. Teve uma infância tranquila e sem muitas dificuldades financeiras, com jantares servidos à francesa, em uma casa em Belo Horizonte. Por lá, ao lado dos dois irmãos Igor e Zana, ela ficou até a juventude. Neste período, estudou em colégios particulares de freiras, exclusivos para moças.
Mais tarde, em 1964, ano do golpe militar, Dilma entrou no Colégio Estadual Central. Nesta escola, que era pública e tinha turmas mistas, iniciou a militância na Política Operária (Polop), organização de esquerda com forte presença no meio estudantil, à qual já pertencia seu namorado, Cláudio Galeno. Eles se casariam três anos depois, apenas no civil e sob os olhares de poucos amigos e familiares.
No mesmo ano de seu casamento, em 1967, Dilma ingressou no curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais e aderiu ao Comando de Libertação Nacional (Colina) - organização que combatia a ditadura.
Tortura
As sessões de tortura e a prisão duraram por quase três anos. De janeiro de 1970 a dezembro de 1972, Dilma passou os dias nos porões da Operação Bandeirantes (Oban) e do Departamento de Ordem Política e Social (Dops).
Nestes dois departamentos, criados na Ditadura Militar, a jovem de vinte e poucos anos sofreu torturas, de diversas formas, e foi considerada pelos colegas de militância como uma pessoa bastante forte. Ao ser libertada, Dilma voltou à sua casa da infância para se recuperar ao lado da família.
Câncer e cara fechada
Considerada pela mídia como um "general", Dilma humanizou-se diante das câmeras ao relatar que estava com câncer linfático, em abril de 2009. A mulher com fisionomia sisuda e bastante séria teve de se submeter às sessões de quimioterapia e logo se recuperou.
A partir daí, começou a aparecer sempre ao lado do presidente Lula, que a considera "uma mulher competente e de fibra". Em 2009, a "mãe do PAC" foi considerada uma das 100 pessoas mais influentes do País pela revista Época.
O ar de "braveza" foi desaparecendo aos poucos, junto às suas mudanças fisionômicas, que começaram em 2008. Ajudada pelas cirurgias plásticas, as linhas de expressão, as olheiras e os olhos caídos deram espaço a um olhar mais vivo, um rosto mais liso e um corte de cabelo mais moderno, definido pelo hair stylist Celso Kamura como "iluminador".
TERRA/ Notícias
O ar de "braveza" foi desaparecendo aos poucos, junto às suas mudanças fisionômicas, que começaram em 2008. Ajudada pelas cirurgias plásticas, as linhas de expressão, as olheiras e os olhos caídos deram espaço a um olhar mais vivo, um rosto mais liso e um corte de cabelo mais moderno, definido pelo hair stylist Celso Kamura como "iluminador".
Vejam vocês, uma imagem que foi sendo construída aos poucos...
Re: Dilma Rousseff é eleita primeira mulher presidente do País
Boa sorte a todos nós, os brasileiros.
Dilma precisará de muito jogo de cintura para lidar com o PMDB, cuja especialidade do partido é cobrar cargos na máquina pública.
Dilma precisará de muito jogo de cintura para lidar com o PMDB, cuja especialidade do partido é cobrar cargos na máquina pública.
PAC - Programa de Aceleração de Carisma
Para amenizar a imagem de 'gerentona', Dilma Rousseff submeteu-se a um PAC bem particular: treinamento rigoroso de postura e tratamento estético completo.
Pouse o mouse em imagens e verá a mudança de rosto ou clique para ler texto.
Fonte: Veja
Pouse o mouse em imagens e verá a mudança de rosto ou clique para ler texto.
Fonte: Veja
Re: Dilma Rousseff é eleita primeira mulher presidente do País
Vamos concordar que a 'manobra' feita pelo PT foi muito inteligente, coisa de 'gente' esperta.
Será que Dilma teria sido eleita sem todas essas transformações???
Boa sorte para todos nós, brasileiros!!!
Será que Dilma teria sido eleita sem todas essas transformações???
Boa sorte para todos nós, brasileiros!!!
Re: Dilma Rousseff é eleita primeira mulher presidente do País
O mérito deste resultado é do Lula, pois foi ele quem verdadeiramente conquistou a presidência para a Dilma. Ela não ganhou nada com o seus próprios méritos, ficou de marionete pegando carona na fama do presidente, que foi o seu cabo eleitoral mais fervoroso! Como já citei em outro tópico, se tivéssemos leis eleitorais mais justas, fariam com que o presidente ficasse neutro e proibido de fazer campanhas favorecendo um candidato em prejuízo aos demais postulantes ao cargo. Qualquer um que tivesse obtido o apoio explícito e incondicional do Lula, ganharia esta eleição.
Só espero que o grupo de eleitores da Dilma (dos quais não faço e jamais farei parte) não se arrependam mais pra frente de tê-la colocado na cadeira da presidência...
Só espero que o grupo de eleitores da Dilma (dos quais não faço e jamais farei parte) não se arrependam mais pra frente de tê-la colocado na cadeira da presidência...
Re: Dilma Rousseff é eleita primeira mulher presidente do País
Lili escreveu:
Como já citei em outro tópico, se tivéssemos leis eleitorais mais justas, fariam com que o presidente ficasse neutro e proibido de fazer campanhas favorecendo um candidato em prejuízo aos demais postulantes ao cargo. Qualquer um que tivesse obtido o apoio explícito e incondicional do Lula, ganharia esta eleição.
Também acho que deveria ser dessa forma, sem favorecimento algum.
Lili escreveu:
Só espero que o grupo de eleitores da Dilma (dos quais não faço e jamais farei parte) não se arrependam mais pra frente de tê-la colocado na cadeira da presidência...
Também não fiz parte desse grupo, então não vou poder sentir arrependimento algum. E ainda espero, assim como você, que o futuro do nosso país seja bem diferente do qual imaginamos.
Re: Dilma Rousseff é eleita primeira mulher presidente do País
Concordo com vcs, Lili e Vânia. Os grupos de eleitores de Serra e de Dilma parecem torcedores de times de futebol, onde impera o passional....
Nunca fui com a cara do Serra, não me passa confiança, e se tivessem colocado Aécio Neves talvez o panorama seja outro.
Nunca fui com a cara do Serra, não me passa confiança, e se tivessem colocado Aécio Neves talvez o panorama seja outro.
Re: Dilma Rousseff é eleita primeira mulher presidente do País
Pois é... A maioria da população brasileira jogou no lixo ainda no primeiro turno, uma chance de ouro de eleger quem verdadeiramente poderia fazer a diferença na presidência; Marina Silva.
É inevitável não lembrar daquela antiga declaração do Pelé, sobre o povo não saber votar. Mesmo que desagrade os fervorosos "fãs-clubes" do Lula e da Dilma, assumo sem pestanejar a minha opinião!
É inevitável não lembrar daquela antiga declaração do Pelé, sobre o povo não saber votar. Mesmo que desagrade os fervorosos "fãs-clubes" do Lula e da Dilma, assumo sem pestanejar a minha opinião!
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