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Lula aconselha Dilma a montar equipe harmoniosa
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Lula aconselha Dilma a montar equipe harmoniosa
por Vânia Qua 3 Nov 2010 - 15:24
Agência Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que não vai dar palpite sobre a equipe que a presidente eleita Dilma Rousseff vai montar. Segundo ele, a equipe do futuro governo "tem de ser a cara e a semelhança" de Dilma e só ela poderá dizer quem vai entrar, quem ela quer ou não quer. Segundo ele, a continuidade é de "política de governo" e "não de pessoas". Ele lembrou que Dilma conviveu com ele oito anos, "nos bons e maus momentos" e sabe que terá de montar "uma equipe que seja harmoniosa". E aconselhou: "Se o time não estiver coeso, treinado, e se não tiver muita harmonia entre os jogadores, se eles estiverem brigando entre si, o jogo não dá certo".
Para o presidente, Dilma tem o direito de montar uma equipe excepcional, porque ela conhece muito mais gente do que ele conhecia em 2002. Além disso, porque a relação com os partidos está muito mais consolidada do que estava em 2002, e porque ela passou oito anos no governo, conhecendo por dentro e por fora. "Ela conhece as pessoas boas e as que não são tão boas. Ela conhece os craques e os que não são tão craques. Portanto, a bola está com a senhora, dona Dilma, monte o seu time que eu estarei na arquibancada de camisa uniformizada, sem corneta, batendo palma, e nunca vaiando, sempre aplaudindo", disse.
Lula falou ainda que "a vantagem" de Dilma em relação a ele, neste processo todo, é que ela "ajudou a colocar o carro em marcha". "O carro não está na garagem, os pneus estão calibrados, o motor está regulado, o carro está andando a 120 quilômetros por hora e ela, se quiser, pode pisar um pouco mais no acelerador e chegar a 140 ou 150 quilômetros por hora", disse. "Ela não tem por que brecar este carro, ela só tem de dirigir com muita responsabilidade e olhar bem as curvas, não passar onde tem duas faixas amarelas, porque ela aprendeu na Unicamp e na Casa Civil que na economia não existe mágica, não vai sair nenhum coelhinho da cartola. É seriedade", acrescentou.
Lula disse que Dilma não irá mais acompanhá-lo na viagem a Moçambique, na próxima segunda-feira. Vai apenas se encontrar com ele, em Seul, na Coreia do Sul, na reunião do G-20. Mas Dilma reafirmou que dará prosseguimento à política de Lula de apoio aos países mais pobres, pela posição de liderança do Brasil.
A TARDE
Ai ai ai...
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que não vai dar palpite sobre a equipe que a presidente eleita Dilma Rousseff vai montar. Segundo ele, a equipe do futuro governo "tem de ser a cara e a semelhança" de Dilma e só ela poderá dizer quem vai entrar, quem ela quer ou não quer. Segundo ele, a continuidade é de "política de governo" e "não de pessoas". Ele lembrou que Dilma conviveu com ele oito anos, "nos bons e maus momentos" e sabe que terá de montar "uma equipe que seja harmoniosa". E aconselhou: "Se o time não estiver coeso, treinado, e se não tiver muita harmonia entre os jogadores, se eles estiverem brigando entre si, o jogo não dá certo".
Para o presidente, Dilma tem o direito de montar uma equipe excepcional, porque ela conhece muito mais gente do que ele conhecia em 2002. Além disso, porque a relação com os partidos está muito mais consolidada do que estava em 2002, e porque ela passou oito anos no governo, conhecendo por dentro e por fora. "Ela conhece as pessoas boas e as que não são tão boas. Ela conhece os craques e os que não são tão craques. Portanto, a bola está com a senhora, dona Dilma, monte o seu time que eu estarei na arquibancada de camisa uniformizada, sem corneta, batendo palma, e nunca vaiando, sempre aplaudindo", disse.
Lula falou ainda que "a vantagem" de Dilma em relação a ele, neste processo todo, é que ela "ajudou a colocar o carro em marcha". "O carro não está na garagem, os pneus estão calibrados, o motor está regulado, o carro está andando a 120 quilômetros por hora e ela, se quiser, pode pisar um pouco mais no acelerador e chegar a 140 ou 150 quilômetros por hora", disse. "Ela não tem por que brecar este carro, ela só tem de dirigir com muita responsabilidade e olhar bem as curvas, não passar onde tem duas faixas amarelas, porque ela aprendeu na Unicamp e na Casa Civil que na economia não existe mágica, não vai sair nenhum coelhinho da cartola. É seriedade", acrescentou.
Lula disse que Dilma não irá mais acompanhá-lo na viagem a Moçambique, na próxima segunda-feira. Vai apenas se encontrar com ele, em Seul, na Coreia do Sul, na reunião do G-20. Mas Dilma reafirmou que dará prosseguimento à política de Lula de apoio aos países mais pobres, pela posição de liderança do Brasil.
A TARDE
Lula disse:
Segundo ele, a equipe do futuro governo "tem de ser a cara e a semelhança" de Dilma e só ela poderá dizer quem vai entrar, quem ela quer ou não quer.
Ai ai ai...
Vânia- Administradora
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Re: Lula aconselha Dilma a montar equipe harmoniosa
por Lili Qui 4 Nov 2010 - 12:27
Lula reclama de guerra cambial e da oposição
Foi o primeiro pronunciamento do presidente desde a eleição de Dilma Rousseff. Ele criticou a postura de Estados Unidos e China sobre o câmbio e pediu que a oposição que não faça uma política de vingança contra Dilma.
Na primeira entrevista desde o fim da eleição, o presidente Lula acusou os Estados Unidos e a China de promoverem uma guerra cambial na economia.
Ele também explicou como pretende se comportar em relação ao governo de Dilma Rousseff e reclamou da oposição, que reagiu às críticas.
Foi o primeiro pronunciamento do presidente desde a eleição de Dilma Rousseff no domingo. Lula disse que não vai interferir na montagem do novo governo.
“Na minha cabeça, funciona a seguinte tese: rei morto, rei posto. Um ex-presidente da República não indica, não veta. Um ex-presidente da República poderá dar algum conselho se, um dia, for pedido”.
O presidente afirmou que a sucessora vai se beneficiar de um quadro de economia estável, se queixou da oposição e pediu uma atitude diferente no governo Dilma.
“Eu queria apenas pedir a compreensão, que dentro do Congresso Nacional, a nossa oposição não faça contra a Dilma a política que fez comigo, a política do estômago, a política, eu diria, da vingança, a política do trabalhar para não dar certo”.
O presidente disse que vai tomar uma série de medidas antes de deixar o governo, mas negou que sejam impopulares.
“O que nós vamos fazer é aquilo que eu sempre fiz. Nós vamos fazer o que for necessário fazer para garantir que a Dilma receba, no dia 1º de janeiro, o governo com toda tranquilidade, sem nenhuma preocupação e nenhum percalço”.
A preocupação é com o desequilíbrio cambial, que será discutido na próxima reunião do G-20, países com as maiores economias do mundo.
“A única coisa que nós temos em comum é que nós queremos o câmbio flutuante. Nós achamos que os Estados Unidos e a China estão fazendo uma guerra cambial. Então, eu vou para o G-20, agora, para brigar. Se eles já tinham problema para enfrentar o Lula, agora vão enfrentar o Lula e a Dilma”.
Lula disse que não pretende se candidatar em 2014. “Quem vai sair do governo, como eu vou sair, tem a responsabilidade de pensar - contar até um milhão - para voltar algum dia. Porque chegar ao final do mandato com o reconhecimento popular que tem o governo, com a aprovação do governo como um todo e com a aprovação pessoal minha, voltar é uma temeridade, porque a expectativa gerada é infinitamente maior”.
O presidente Lula também reclamou da derrubada da CPMF, o imposto do cheque, no Senado, em 2007. Foi uma vitória da oposição, da qual o governo sempre se queixou. As críticas do presidente repercutiram entre líderes da oposição.
“É importante que aqueles que venceram as eleições, e venceram de forma legítima, compreendam que, na democracia, muitas vezes o papel da oposição é tão relevante quanto o papel daqueles que venceram as eleições”, declarou o senador Aécio Neves (PSDB).
Fonte: Jornal Nacional - G1
Mínimo deve superar os R$ 600 no início de 2012, diz Dilma
A nova presidente também prometeu reajustar o Bolsa Família e não descartou a volta do imposto do cheque. Ela está disposta a dialogar com os governadores para trabalhar pela saúde e pela segurança.
A presidente eleita Dilma Rousseff anunciou que o salário mínimo deve superar os R$ 600 no começo de 2012. Ela também prometeu reajuste para o Bolsa Família e não descartou a volta do imposto do cheque.
Antes de mais nada, uma conversa com o antecessor. “Vocês percebem que eu estou feliz. Ela está muito mais feliz que eu”, disse Lula.
E era visível. Estava serena, sorridente e muito, muito calma. Respondeu a tudo que lhe perguntaram. Dilma Rousseff não descartou a volta do imposto do cheque, se isso for um desejo dos governadores.
“Eu não pretendo enviar ao Congresso a recomposição da CPMF. Mas não posso dizer. Esse país vai ser objeto de um processo de negociação dos governadores”.
Acenou para todos os governadores, disposta ao diálogo e parcerias para priorizar saúde e segurança pública. E aproveitou para dizer que ficou feliz com a ligação que recebeu de Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, que é do PSDB.
A presidente eleita disse que vai manter o mecanismo de correção do salário mínimo, que é a inflação mais a soma de tudo que é produzido pela economia de um país, PIB de dois anos atrás. Mas, como o PIB do ano passado ficou em quase zero, ela prometeu estudar uma compensação.
“Num cenário de PIB crescendo às taxas que nós esperamos, nós vamos ter um salário mínimo no horizonte de 2014 acima de 700 e poucos reais. Já se não tiver nenhuma alteração, já em 2011 estaria acima de R$ 600. No final de 2011, início de 2012”.
Sobre o Bolsa Família, Dilma disse que pretende atender a todas as famílias de baixa renda e aumentar o valor pago.
“No meu período de governo, eu vou buscar 100% de cobertura e um nível maior de benefício. Não sei hoje dizer pra vocês qual é esse reajuste, mas, que terá reajuste, eu asseguro a vocês que terá”.
A presidente eleita mostrou-se confiante na queda dos juros para níveis internacionais, como resultado do crescimento da economia e a consequente redução da dívida pública.
“Todo mundo fala 2% porque essa seria mais ou menos essa a taxa de juros consistente. Quanto mais o PIB crescer e a dívida cair, mais rápido você chega a um quadro de estabilidade que te permite reduzir cada vez mais as taxas de juros”.
Para Dilma, a execução da iraniana Sakineh é uma barbaridade. Ao contrário de Lula, sem ressalvas às leis do Irã. “Eu acho uma coisa muito bárbara o apedrejamento da Sakineh, mesmo considerando os usos e costumes de outros países, continua sendo bárbaro o apedrejamento da Sakineh”.
Dilma Rousseff disse que manterá a política externa de diálogo aberto com todos os países e reiterou o apreço pela liberdade de expressão.
“Por que eu tenho valor grande na questão da democracia e da liberdade de imprensa, de opinião, de expressão? Porque sou de uma época que em que a liberdade de imprensa era extremamente subversiva”.
Foi enfática ao falar do MST. Quer dar tratamento justo ao movimento. “O MST não é um caso de polícia. Agora, eu não compactuo com ilegalidade. Nem com invasão de prédios públicos, nem com invasão de propriedades que estão sendo produtivamente administradas”.
Dilma rechaçou as críticas a obras como o trem bala entre São Paulo e Rio de Janeiro. “É absurdo achar que o trem bala não precisa de ser feito”.
Depois da entrevista, de quase uma hora, Dilma Rousseff embarcou para descansar em algum lugar, mantido em segredo. Ela volta no domingo, pronta para o batente, e já avisou: o trabalho vai ser puxado.
“Quero dar um abraço para todos e assegurar que, nos meus dias de descanso, eu vou aproveitar bem, porque eu sei que, a partir daí é trabalho, trabalho, trabalho, inclusive, no fim de semana”.
Fonte: Jornal Nacional - G1
Foi o primeiro pronunciamento do presidente desde a eleição de Dilma Rousseff. Ele criticou a postura de Estados Unidos e China sobre o câmbio e pediu que a oposição que não faça uma política de vingança contra Dilma.
Na primeira entrevista desde o fim da eleição, o presidente Lula acusou os Estados Unidos e a China de promoverem uma guerra cambial na economia.
Ele também explicou como pretende se comportar em relação ao governo de Dilma Rousseff e reclamou da oposição, que reagiu às críticas.
Foi o primeiro pronunciamento do presidente desde a eleição de Dilma Rousseff no domingo. Lula disse que não vai interferir na montagem do novo governo.
“Na minha cabeça, funciona a seguinte tese: rei morto, rei posto. Um ex-presidente da República não indica, não veta. Um ex-presidente da República poderá dar algum conselho se, um dia, for pedido”.
O presidente afirmou que a sucessora vai se beneficiar de um quadro de economia estável, se queixou da oposição e pediu uma atitude diferente no governo Dilma.
“Eu queria apenas pedir a compreensão, que dentro do Congresso Nacional, a nossa oposição não faça contra a Dilma a política que fez comigo, a política do estômago, a política, eu diria, da vingança, a política do trabalhar para não dar certo”.
O presidente disse que vai tomar uma série de medidas antes de deixar o governo, mas negou que sejam impopulares.
“O que nós vamos fazer é aquilo que eu sempre fiz. Nós vamos fazer o que for necessário fazer para garantir que a Dilma receba, no dia 1º de janeiro, o governo com toda tranquilidade, sem nenhuma preocupação e nenhum percalço”.
A preocupação é com o desequilíbrio cambial, que será discutido na próxima reunião do G-20, países com as maiores economias do mundo.
“A única coisa que nós temos em comum é que nós queremos o câmbio flutuante. Nós achamos que os Estados Unidos e a China estão fazendo uma guerra cambial. Então, eu vou para o G-20, agora, para brigar. Se eles já tinham problema para enfrentar o Lula, agora vão enfrentar o Lula e a Dilma”.
Lula disse que não pretende se candidatar em 2014. “Quem vai sair do governo, como eu vou sair, tem a responsabilidade de pensar - contar até um milhão - para voltar algum dia. Porque chegar ao final do mandato com o reconhecimento popular que tem o governo, com a aprovação do governo como um todo e com a aprovação pessoal minha, voltar é uma temeridade, porque a expectativa gerada é infinitamente maior”.
O presidente Lula também reclamou da derrubada da CPMF, o imposto do cheque, no Senado, em 2007. Foi uma vitória da oposição, da qual o governo sempre se queixou. As críticas do presidente repercutiram entre líderes da oposição.
“É importante que aqueles que venceram as eleições, e venceram de forma legítima, compreendam que, na democracia, muitas vezes o papel da oposição é tão relevante quanto o papel daqueles que venceram as eleições”, declarou o senador Aécio Neves (PSDB).
Fonte: Jornal Nacional - G1
Estou curiosa para saber as reações e as caras de tacho dos fervorosos eleitores da Dilma, quando ela trouxer de volta a CPMF. O Lula deixou bem claro no Jornal Nacional de ontem, que nunca engoliu esta derrota de seu governo, responsabilizando a oposição pela derrubada do imposto (só faltou dizer que foi um ato de birra para com a sua pessoa... Ô, coitadúúú!!!)
Mínimo deve superar os R$ 600 no início de 2012, diz Dilma
A nova presidente também prometeu reajustar o Bolsa Família e não descartou a volta do imposto do cheque. Ela está disposta a dialogar com os governadores para trabalhar pela saúde e pela segurança.
A presidente eleita Dilma Rousseff anunciou que o salário mínimo deve superar os R$ 600 no começo de 2012. Ela também prometeu reajuste para o Bolsa Família e não descartou a volta do imposto do cheque.
Antes de mais nada, uma conversa com o antecessor. “Vocês percebem que eu estou feliz. Ela está muito mais feliz que eu”, disse Lula.
E era visível. Estava serena, sorridente e muito, muito calma. Respondeu a tudo que lhe perguntaram. Dilma Rousseff não descartou a volta do imposto do cheque, se isso for um desejo dos governadores.
“Eu não pretendo enviar ao Congresso a recomposição da CPMF. Mas não posso dizer. Esse país vai ser objeto de um processo de negociação dos governadores”.
Acenou para todos os governadores, disposta ao diálogo e parcerias para priorizar saúde e segurança pública. E aproveitou para dizer que ficou feliz com a ligação que recebeu de Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, que é do PSDB.
A presidente eleita disse que vai manter o mecanismo de correção do salário mínimo, que é a inflação mais a soma de tudo que é produzido pela economia de um país, PIB de dois anos atrás. Mas, como o PIB do ano passado ficou em quase zero, ela prometeu estudar uma compensação.
“Num cenário de PIB crescendo às taxas que nós esperamos, nós vamos ter um salário mínimo no horizonte de 2014 acima de 700 e poucos reais. Já se não tiver nenhuma alteração, já em 2011 estaria acima de R$ 600. No final de 2011, início de 2012”.
Sobre o Bolsa Família, Dilma disse que pretende atender a todas as famílias de baixa renda e aumentar o valor pago.
“No meu período de governo, eu vou buscar 100% de cobertura e um nível maior de benefício. Não sei hoje dizer pra vocês qual é esse reajuste, mas, que terá reajuste, eu asseguro a vocês que terá”.
A presidente eleita mostrou-se confiante na queda dos juros para níveis internacionais, como resultado do crescimento da economia e a consequente redução da dívida pública.
“Todo mundo fala 2% porque essa seria mais ou menos essa a taxa de juros consistente. Quanto mais o PIB crescer e a dívida cair, mais rápido você chega a um quadro de estabilidade que te permite reduzir cada vez mais as taxas de juros”.
Para Dilma, a execução da iraniana Sakineh é uma barbaridade. Ao contrário de Lula, sem ressalvas às leis do Irã. “Eu acho uma coisa muito bárbara o apedrejamento da Sakineh, mesmo considerando os usos e costumes de outros países, continua sendo bárbaro o apedrejamento da Sakineh”.
Dilma Rousseff disse que manterá a política externa de diálogo aberto com todos os países e reiterou o apreço pela liberdade de expressão.
“Por que eu tenho valor grande na questão da democracia e da liberdade de imprensa, de opinião, de expressão? Porque sou de uma época que em que a liberdade de imprensa era extremamente subversiva”.
Foi enfática ao falar do MST. Quer dar tratamento justo ao movimento. “O MST não é um caso de polícia. Agora, eu não compactuo com ilegalidade. Nem com invasão de prédios públicos, nem com invasão de propriedades que estão sendo produtivamente administradas”.
Dilma rechaçou as críticas a obras como o trem bala entre São Paulo e Rio de Janeiro. “É absurdo achar que o trem bala não precisa de ser feito”.
Depois da entrevista, de quase uma hora, Dilma Rousseff embarcou para descansar em algum lugar, mantido em segredo. Ela volta no domingo, pronta para o batente, e já avisou: o trabalho vai ser puxado.
“Quero dar um abraço para todos e assegurar que, nos meus dias de descanso, eu vou aproveitar bem, porque eu sei que, a partir daí é trabalho, trabalho, trabalho, inclusive, no fim de semana”.
Fonte: Jornal Nacional - G1
E a Dilma como não é boba nem nada, já acenou com a quase certa volta da CPMF (talvez volte com um outro nome, para disfarçar), como sendo por um "desejo dos governadores", não dela exatamente... Me engana que eu gosto!!!
Não duvido nada que os seus fervorosos eleitores sejam os primeiros a reclamarem e a esbravejarem contra a volta do imposto... Só que eles não terão moral nenhuma para tal atitude, pois graças a eles que em breve a Dilma estará de fato ocupando a cadeira da presidência! Acho que eles esqueceram ou fingiram que esqueceram, que desde a derrubada do imposto, ela também sempre declarou o seu descontentamento com o resultado. Esperavam que ela fizesse o que, quando se visse com o "poder maior" nas mãos?
No fundo, todos se merecem: O criador (Lula), a criatura (Dilma), e os fiéis eleitores de ambos... Aguardem os próximos capítulos, e façam bom proveito de sua querida presidenta!!!
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Re: Lula aconselha Dilma a montar equipe harmoniosa
por Vânia Qui 4 Nov 2010 - 14:43
Lula disse:
O presidente disse que vai tomar uma série de medidas antes de deixar o governo, mas negou que sejam impopulares.
Antes de deixar o governo significa que as novas medidas serão tomadas até 31 de Dezembro de 2010. Façam suas apostas...
Espero, sinceramente, que eu esteja errada!!!
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