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Iraniana condenada por adultério não será morta hoje, afirma comitê
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Iraniana condenada por adultério não será morta hoje, afirma comitê
Irã suspendeu temporariamente o veredicto e sugeriu
que Sakineh pode ser enforcada, e não apedrejada
(AFP)
A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte em seu país por apedrejamento, não será executada nesta quarta-feira, 3, de acordo com o Comitê Internacional contra o Apedrejamento. A organização não governamental (ONG), entretanto, alertou que o risco de execução iminente se mantém.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã insiste que ainda não há uma decisão final sobre Sakineh Mohammadi Ashtiani. Segundo o ministro francês das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, o chanceler iraniano, Manouchehr Mottaki garantiu que um veredicto final sobre o caso de Sakineh ainda não foi divulgado. Segundo ele, os relatos sobre sua eventual execução "não correspondem à realidade".
O Irã suspendeu temporariamente o veredicto e sugeriu que Sakineh pode ser enforcada, e não apedrejada. Kouchner disse que a França está "muito preocupada" com o caso. Sakineh foi inicialmente condenada ao apedrejamento por trair o marido, depois foi acusada de envolvimento na morte do ex-companheiro.
Mobilização - O Comitê Internacional contra o Apedrejamento pediu que os governos continuem se manifestando e exercendo pressão sobre o Irã, além de manter o tema em destaque até que a execução seja oficialmente cancelada e Sakineh, de 43 anos, seja libertada.
“É o resultado de um clamor público o fato de a senhora Ashtiani estar viva hoje”, afirmou o comitê sobre a suspensão temporária do veredicto.
O comitê quer ainda a soltura do filho de Sakineh, de seu advogado e de dois jornalistas alemães presos no dia 10 de outubro. Além disso, a porta-voz do comitê, Mina Ahadi, disse hoje que espera a intervenção da presidente recém-eleita no Brasil, Dilma Rousseff, no caso.
De acordo com a BBC Brasil, a porta-voz afirmou que Dilma, como primeira presidente eleita no país, conhece bem os problemas enfrentados por mulheres e lembrou que o Brasil mantém boa relação com autoridades iranianas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a oferecer asilo à Sakineh, mas a oferta foi recusada pelo governo iraniano.
Em setemebro, o procurador-geral do Irã, Gholam-Hossein Mohseni-Ejei, informou que a sentença de morte de Sakineh seria modificada de apedrejamento para de enforcamento. Segundo ele, a mudança ocorreu porque a viúva será punida pelo crime de cumplicidade na morte do marido e não por adultério. Assassinato no Irã é punido com enforcamento.
*Com informações da Agência Brasil e Agência Estado
O Ministério das Relações Exteriores do Irã insiste que ainda não há uma decisão final sobre Sakineh Mohammadi Ashtiani. Segundo o ministro francês das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, o chanceler iraniano, Manouchehr Mottaki garantiu que um veredicto final sobre o caso de Sakineh ainda não foi divulgado. Segundo ele, os relatos sobre sua eventual execução "não correspondem à realidade".
O Irã suspendeu temporariamente o veredicto e sugeriu que Sakineh pode ser enforcada, e não apedrejada. Kouchner disse que a França está "muito preocupada" com o caso. Sakineh foi inicialmente condenada ao apedrejamento por trair o marido, depois foi acusada de envolvimento na morte do ex-companheiro.
Mobilização - O Comitê Internacional contra o Apedrejamento pediu que os governos continuem se manifestando e exercendo pressão sobre o Irã, além de manter o tema em destaque até que a execução seja oficialmente cancelada e Sakineh, de 43 anos, seja libertada.
“É o resultado de um clamor público o fato de a senhora Ashtiani estar viva hoje”, afirmou o comitê sobre a suspensão temporária do veredicto.
O comitê quer ainda a soltura do filho de Sakineh, de seu advogado e de dois jornalistas alemães presos no dia 10 de outubro. Além disso, a porta-voz do comitê, Mina Ahadi, disse hoje que espera a intervenção da presidente recém-eleita no Brasil, Dilma Rousseff, no caso.
De acordo com a BBC Brasil, a porta-voz afirmou que Dilma, como primeira presidente eleita no país, conhece bem os problemas enfrentados por mulheres e lembrou que o Brasil mantém boa relação com autoridades iranianas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a oferecer asilo à Sakineh, mas a oferta foi recusada pelo governo iraniano.
Em setemebro, o procurador-geral do Irã, Gholam-Hossein Mohseni-Ejei, informou que a sentença de morte de Sakineh seria modificada de apedrejamento para de enforcamento. Segundo ele, a mudança ocorreu porque a viúva será punida pelo crime de cumplicidade na morte do marido e não por adultério. Assassinato no Irã é punido com enforcamento.
*Com informações da Agência Brasil e Agência Estado
A TARDE
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a oferecer asilo à Sakineh, mas a oferta foi recusada pelo governo iraniano.
Uma ótima iniciativa do Presidente Lula, mas infelizmente não deu certo!
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