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Durante gravação de programa, meninos da banda Restart falam sobre preconceito

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Mensagem por Paulo Sáb 27 Nov 2010 - 16:03

Durante gravação de programa, meninos da banda Restart falam sobre preconceito Restart
Cerca de trezentos meninos e meninas em delírio, um pocket show exclusivo e muito barulho: assim se resume a tarde do dia 1º de setembro, em que a banda Restart gravou sua participação no Boombox no Estúdio. No programa, que será exibido hoje (26.11), às 20h, no canal Boomerang, o quarteto formado por Pe Lu (guitarra e vocal), Koba (guitarra), Pe Lanza (baixo e vocal) e Thomas (bateria) tocam seus principais hits, como Recomeçar, Levo Comigo e Happy Rock Sunday e respondem a perguntas de algumas fãs sortudas.

Além do show, o canal registrou ainda outros momentos da banda colorida, como os meninos subindo em uma parede de escaladas, disputando partidas em uma casa de jogos eletrônicos e comendo sanduíches enormes em sua lanchonete favorita. O Boombox no Estúdio de hoje vai mostrar tudo isso e mais um pouco. Para esquentar, confira a entrevista dada pela Restart antes da gravação do programa, em que eles falam sobre o sucesso que têm feito, sobre o preconceito que muitas pessoas sentem por eles e sobre novos projetos.
Durante gravação de programa, meninos da banda Restart falam sobre preconceito Restart-Bommbox-4

Vocês estão passando por uma temporada muito boa. O canal de vídeos do Youtube já ultrapassou 36 milhões de visitas. O que vocês acham disso?

Pe Lu: É demais. E pra gente estar gravando aqui hoje, com a galera do Boomerang, também é muito legal. Gravar o Boombox, que é um programa que traz uma galera de alto nível, é demais. Entrar nesse seleto grupo de bandas pra fazer esse programa tão legal, ganhar prêmios, ganhar disco de ouro, fazer todos os shows que a gente tem feito, rodando o Brasil inteiro, isso tudo faz parte de uma fase sensacional que a gente tá vivendo.
Pe Lanza: Estão rolando várias oportunidades pra gente, como o Pe Lu falou. Tocar no Brasil inteiro, poder gravar em espanhol… E tomara que dê certo, quem sabe a gente engata uma carreira internacional. São oportunidades que estão sendo dadas à Restart e a gente tá aproveitando com todo o carinho do mundo e apostando muito forte.

E ainda rola um nervosismo antes de gravar?

Pe Lanza: Ô, bastante. Tá rolando um nervosismo aqui, agora. É que vão rolar umas surpresinhas aí no Boombox. E dá um nervosismo: “Será que tá tudo certinho? Será que tá legal?”. Se não rolar o friozinho na barriga, acho que perde a graça, né?
Pe Lu: Ah, sim. E a gente tá passando também por coisas diferentes. Nesse ano, a gente tocou em Barretos, em uma festa de peão, que não tem nada a ver com a gente, não tem nada a ver com rock. Então a gente tava com um frio na barriga absurdo, e foi sensacional, todo mundo recebeu a gente super bem. Todo show tem sido uma experiência nova. E a gente gosta do frio na barriga, por isso tá sempre inventando coisa nova, pra não perder a graça.

Vocês têm muitos fãs crianças, é possível ver aqui na gravação. Vocês esperavam atingir esse público?

Pe Lanza: A gente tem feito nosso trabalho com toda a sinceridade do mundo. A gente passa na nossa música um jeito de ser que é nosso mesmo, que é o Tominhas, o Pedrinho, o Pedro Lucas e o Lucas, sabe? Passamos o que somos, nós quatro. E acho que a melhor parte do nosso trabalho é o reconhecimento dessa galerinha pequena. A criança é pura, não tem maldade nenhuma. Se a galera gosta e fica feliz em ver a gente, a gente sente uma verdade. E é muito bonito ver as crianças no show curtindo. Ouvir menino de 6 ou 7 anos falando “Você é minha inspiração. Quero ter 11 anos e começar a tocar também, igual a você” dá vontade de chorar. Não tem coisa melhor no mundo do que você ser influência pra uma criança.

O gênero rock, quando surgiu, foi muito demonizado. Hoje, vocês têm um gênero novo, que é um rock atualizado. Tem muita gente que gosta, mas tem muita gente que ainda não aceita. Como vocês acham que vai ser esse processo do público mais conservador começar a aceitar o Happy Rock?

Pe Lanza: Acho que qualquer coisa nova que chega é difícil de ser aceita. Veio NX Zero e vieram outras bandas, e foi difícil serem aceitas. Com a gente não vai ser diferente. Mas críticas e todas as paradas assim, até mesmo de um público mais conservador, a gente ouve numa boa e tenta amadurecer a partir disso. É bom ouvir críticas, pra crescer musicalmente e como pessoa também. Então, pra gente é muito normal. A gente tá fazendo tudo no nosso tempo, o mais natural possível, e nunca dá pra agradar todo mundo. Se a gente conseguir entrar no coração dessas pessoas e mostrar que a gente faz um som verdadeiro, acho que a galera vai se emocionar.

Pe Lu: E o rock’n’roll, quando apareceu, tinha um motivo pra ser contestador. Não era contestador por ser contestador. Nos anos 60 e 70, você tinha um motivo pra fazer daquele jeito, sabe? Acho que você não precisa do “sexo, drogas e rock’n’roll” pra mudar a sociedade. Naquela época, tinha um sentido ser escrachado, era um momento conservador. Você não podia falar as coisas, você não podia agir de certas formas. Só que, hoje em dia, a gente vive um inverso total. Por causa daqueles caras, a gente conseguiu uma liberdade. Mas não é uma liberdade que todo mundo sabe usar. Então, o que a gente tenta passar é que, primeiro, você tem “n” formas de mudar o mundo. Uma delas é ser contestador. Mas é somente uma delas. Há outras duzentas formas de você fazer a diferença na vida das pessoas e de fazer a diferença para as pessoas. Vide o Michael Jackson, que era um artista que ajudou milhares de pessoas, direta ou indiretamente, e nunca teve um discurso politicamente incorreto. Ou Guns’n’Roses, que tinha um discurso totalmente incorreto, mas serviu pra mudar um monte de coisa. Então, a gente tem a nossa forma de mudar o mundo, ou de entrar na vida das pessoas. Que é a forma que mais faz sentido pra gente agora – o lance do amor e do valor aos amigos, à família, além de outra forma de se enxergar o sexo, as drogas, o álcool. Se, daqui a cinco anos, a gente achar que tem que ser mais contestador e falar sobre política ou outras coisas, nas nossas letras e nas nossas músicas, e se fizer sentido pra gente, a gente vai falar. Mas enquanto isso é a nossa verdade, se é o que a gente se sente bem fazendo, a gente não vai ser contestador ou mais rebelde só pra agradar quem não gosta, sabe? A gente vai fazendo, as pessoas podem gostar ou não, mas o que a gente queria é o respeito, sabe? A gente não tem a pretensão de agradar todo mundo. Críticas são super bem aceitas, sempre.

Vocês acham que o público de vocês hoje vai crescer sendo menos preconceituoso em relação aos gêneros musicais?

Pe Lu: Com certeza, acho que a nossa falta de preconceito, como todas as nossas outras atitudes, influencia muito essa galera. Ainda mais quando você trabalha com crianças e adolescentes, que é uma fase em que você está procurando referências. Acho que esse lance de a gente ter uma cabeça mais aberta, com certeza, influencia de alguma forma essa galera. Foi como eu falei, você pode não gostar, mas você tem que respeitar, não interessa se é rock, axé, tecnobrega. Primeiro, música é música, pra gente. Música é arte, independente de qual gênero você faça parte. Então, por isso, já não se deve ter preconceito com nada. E a gente não tem. A gente mistura muita coisa e gosta de ouvir de tudo. E muitas coisas influenciam de alguma forma. A gente pode não gostar do CD do Luan Santana, por exemplo, mas o show do cara é sensacional, a produção e tudo mais.
Pe Lanza: O preconceito sempre existiu. Quando o Axl Rose usava aquele shortinho curtinho, com uma meia dentro da cueca, o que vocês acham que sentiam por ele? O preconceito sempre vai existir.
Pe Lu: E, de repente, a mesma galera que falava mal do shorts do Axl Rose fala mal da nossa calça apertada. Eu já ouvi comentários também de que as nossas letras são uma droga, que não dizem nada, que a parte lírica é horrível. Mas o cara que fala isso gosta de Beatles, que é uma banda sensacional, mas ouve a música “I wanna hold your hand”, que não é uma letra profunda, mas é uma música sensacional. Porque, naquela época, é o que eles precisavam falar. “I wanna hold your hand” e “Love me do” são mais inocentes, mas são incríveis. Do mesmo jeito que eles cantaram “Revolution”. Eles foram crescendo musicalmente, talvez até mesmo junto com o público. Todo mundo tem o seu tempo, isso que é bacana.

Vocês gravaram em espanhol. Vocês têm planos de gravar em inglês?

Pe Lanza: Poxa, temos. O espanhol foi o primeiro passo. O português é muito difícil, já que são pouquíssimos países que falam português. Se você quer apostar em uma carreira internacional, o português não vai dar certo, a não ser que você faça bossa nova, que é o que estoura muito lá fora. Inglês a gente quer muito gravar. Inglês, japonês, tailandês, se rolar a gente grava tudo. A gente tá muito animado, foi um projeto muito legal gravar em espanhol.

E planos de viajar para outros países?

Pe Lanza: Nós temos muitos planos. Acho que vai rolar, mais pro começo do ano que vem, uns shows em alguns países da América Latina, como México e Argentina.

Vocês têm fã-clube em Portugal, sem nunca terem ido pra lá. Como funciona essa relação?

Koba: É legal quando você tem fãs brasileiros fora do Brasil. É muito bom saber que um brasileiro lá no Japão tá escutando a sua música. Mas também é muito legal saber de não brasileiros que ouvem a gente. A gente descobriu, por exemplo, que o nosso maior fã-clube nos Estados Unidos é formado por americanos. A gente conseguiu atingir uma galera, cantando em português, que não fala a mesma língua que a gente, mas que foi atingido musicalmente. No caso de Portugal, é mais normal porque eles falam a mesma língua. Mas é incrível também, porque eles já vieram de lá pra assistir a shows nossos aqui. A gente sempre fala dos fã-clubes internacionais no Twitter porque a gente sabe que é uma galera que tá fazendo um esforço pra acompanhar a gente.

Vocês estão cada dia em uma cidade, pra fazer shows. Qual é a melhor e a pior parte de viajar tanto?

Pe Lu: A pior parte é a saudade que a gente sente. Ainda mais nos últimos tempos, com a agenda lotada de imprensa e gravações de TV, a gente tem ficado um dia a cada 15 dias em casa só. E a gente mora com os nossos pais, a gente tá acostumado a ficar em casa e ver os pais. E tem a saudade dos amigos também, porque você acaba não participando de quase nada. Você conhece muita gente nova na estrada, mas os amigos antigos aqui de São Paulo estão na fase da faculdade, do cursinho e tal. E tá todo mundo vivendo uma vida, e nós vivendo outra completamente diferente, e vivendo sozinhos. Quer dizer, “sozinhos”, só nós quatro. Então acho que a saudade é a pior parte. Mas tudo vale, né? E não é só pelos prêmios, mas pelo carinho das pessoas. Quando a gente sobe no palco e vê que tem uma galera ali pra ver a gente, isso dá um alívio grande. Por isso até que a gente chama de “Família Restart”, porque a gente pode contar com esses fãs.

No ensaio do Boombox, a gente ouviu uma palhinha da música “Billie Jean”, do Michael Jackson. Existe algum projeto de trabalhar com covers internacionais?

Pe Lanza: A gente já tocou “Beat It”, dele, há uns tempos atrás. Se rolar um projeto de tocar músicas do MJ, estamos abertos a ideias sempre. Mas tem coisa nova aí por vir, da Restart mesmo.

Fonte: Revista Monet
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