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WikiLeaks: o site que desafiou o Império

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Mensagem por Paulo Sáb 4 Dez 2010 - 10:42

Você sempre quis saber a verdade? Aquilo que jamais é dito em público por nenhum jornal? Pois nesse momento todo mundo pode espiar pelo buraco da fechadura da diplomacia mundial e ter acesso a informações secretas que nem os espiões da ficção jamais ousaram imaginar.
Há uma expressão muito usada entre os maçons para indicar aquele indivíduo que revela os segredos da maçonaria. Eles chamam o acusado do vazamento de "goteira".

Então, imagine um site colaborativo de informações compartilhadas, como é a onisciente Wikipedia, que tivesse as suas informações alimentadas por "goteiras".

Essa seria uma descrição bem próxima da finalidade do site WikiLeaks (goteira é a tradução do termo inglês "leak").

Mas engana-se quem imagina que o site seja formado apenas por hackers adolescentes pichadores de páginas sem nenhuma orientação política ou ideológica.

O próprio WikiLeaks informa ser uma organização fundada por dissidentes chineses, jornalistas, matemáticos e tecnólogos dos Estados Unidos, Taiwan, Europa, Austrália e África do Sul. Seu diretor é o australiano Julian Assange, jornalista e ciberativista e é atualmente administrado pelo The Sunshine News.

O WikiLeaks recebeu vários prêmios para novas mídias, incluindo o New Media Award 2008 da revista The Economist. Em junho de 2009, a WikiLeaks e Julian Assange ganharam o Media Award 2009 (categoria "New Media") da Anistia Internacional, pela publicação de Kenya: The Cry of Blood - Extra Judicial Killings and Disappearances, em 2008. Um relatório da Comissão Nacional Queniana de Direitos Humanos sobre a política de extermínio no Quênia.

O vídeo (Collateral Murder) é uma das mais notáveis publicações do site e foi ao ar em abril de 2010. O site publicou um vídeo mostrando um helicóptero Apache dos EUA, no contexto da ocupação do Iraque, matando pelo menos 12 pessoas, dentre as quais, dois jornalistas da agência de notícias Reuters (Namir Noor-Elden e seu motorista, Saeed Chmagh) durante um ataque a Bagdá, em 2007.

Em outubro, o WikiLeaks divulgou mais 400.000 relatórios sobre incidentes, apresentados como "o vazamento mais importante de documentos militares confidenciais da história".
O WikiLeaks, desde domingo (28/11), começou a divulgar cerca de 250.000 documentos secretos, relativos ao conteúdo de correspondências entre diplomatas americanos e embaixadas no mundo todo, e desde então, conforme divulgado no próprio site, vem sendo alvo de ataque de hackers.

São 251.288 documentos enviados por 274 embaixadas. Destes, 145.451 tratam de política externa, 122.896, de assuntos internos dos governos, 55.211, de direitos humanos, 49.044, de condições econômicas, 28.801, de terrorismo e 6.532, do Conselho de Segurança da ONU.
O Pentágono suspeita que o analista de inteligência Bradley Manning, 22 anos, seja o responsável pelos vazamentos.
Nesta terça (30/11), o site, vítima de um ataque de hackers, saiu do ar por várias horas. Além disso, o governo chinês tentou censurar as partes do site que fossem relacionadas à China.

A quantidade de informações é enorme e deixa os EUA constrangidos frente a seus aliados e seus inimigos tradicionais. A seguir uma amostra do que a imprensa publicou.

Brasil

O Brasil sabia da "presença" das Farc na Venezuela mas não podia ser admitido publicamente para que o papel de mediador do Brasil fosse preservado. Além disso, o Brasil considerava a Colômbia como a "principal fonte de instabilidade" na região.

Falando de temas de segurança regional, Jobim reconheceu na prática a presença da guerrilha das Farc na Venezuela e ofereceu sugestões para criar confiança na fronteira entre Colômbia e Equador. Perguntado sobre a presença das Farc na Venezuela, disse que se reconhecesse sua presença poderia arruinar a capacidade do Brasil como país mediador.(...) Apesar da tendência do Governo do Brasil de culpar a Colômbia pelas tensões atuais, seus esforços por manter a paz são sinceros e deveriam ser apoiados.
Trecho de documento de novembro de 2009 da embaixada dos EUA em Brasília, que mostram conversas de uma funcionária americana, Lisa Kibuske, com o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O Ministério das Relações Exteriores é apontado como antiamericano, já Jobim é visto como interlocutor "confiável".

Em outro documento, o rei do Bahrein afirmou há um ano que o caça francês Rafale, que a França quer vender ao Brasil, tem "tecnologia ultrapassada".

"O rei Hamad bin Issa al Khalifa pediu apoio ao general Petraeus (então comandante do exército americano encarregado do Oriente Médio) para que fabricantes de aeronaves dos EUA participassem do Salão Aeronáutico do Bahrein, previsto para janeiro de 2010", segundo a carta escrita pela embaixada dos EUA em Manama.

"Disse que a França estava dando o seu total apoio a que o Rafale estivesse lá, mas concordou com Petraeus que o caça francês era de tecnologia ultrapassada".

Os documentos que tratam do Brasil são, em sua maioria, análises feitas pela Biblioteca do Congresso americano em caráter reservado para os legisladores e, segundo analistas, teria "um peso muito grande" na tomada de decisão dos congressistas de lá.

Um dos documentos, de 1998, apontava o Brasil e a Argentina como países "dominantes" do Mercosul. Porém, em textos mais recentes, o Brasil já aparece como "única potência" da América Latina e "líder entre países em desenvolvimento".

Um relatório afirma que fortalecer os laços regionais, como o Mercosul e a Unasul (União das Nações Sul-Americanas), e com países da África e da Ásia foi uma opção do governo brasileiro apesar de "provavelmente ser mais benéfico ao próprio interesse econômico do Brasil no longo prazo" se aproximar da União Europeia e dos EUA.

Outro documento afirma que o Brasil teria prendido supostos financiadores do terrorismo mas que teria ocultado a causa da prisão para não chamar a atenção da mídia e de outras autoridades.
documento secreto:
...vários indivíduos engajados em supostas atividades de financiamento do terrorismo, mas basearam sua detenção em acusações diferentes para "não chamar a atenção da mídia e dos altos representantes governamentais.
- Trecho do documento secreto

Argentina

O Departamento de Estado americano, chefiado por Hilary Clinton, pediu informações à embaixada dos EUA em Buenos Aires sobre a saúde mental da presidente Cristina Kirchner.


Cristina Kirchner


Depois, documentos revelaram comentário feitos pelos chefes de Gabinete dos Kirchner, Alberto Fernández (2003-2008) e Sergio Massa (2008-2009).

Neles, Massa revelou que teve de lidar com uma governante "submetida" a seu marido e diz que "a presidente trabalharia muito melhor sem Néstor (falecido em 27 de outubro de 2010) do que com ele" (Alguém mais lembrou da Weslian Roriz?)

Em uma correspondência anterior, um diplomata americano disse:

"Massa nos afirma que CFK (Cristina Fernández de Kirchner) remete quase todos os assuntos a seu marido e que, na prática, só obedece ordens." - Trecho de correspondência enviada por diplomata americano

Os diplomatas transmitiram a Washington o que políticos argentinos lhes foram contando dos Kirchner durante jantares e encontros privados.

Em um desses jantares, Massa disse que os Kirchner não tinham a menor chance de vencer as eleições de 2011 e chegou a chamar Néstor Kirchner de "psicopata".

Segundo a atual embaixadora americana, Vilma Martínez, em um dos telegramas vazados, foi tal a dureza de suas palavras que a esposa de Massa, Malena Galmarini, fez sinal para que ele se calasse.

Em outra correspondência cita as opiniões do ex-assessor presidencial Alberto Fernández, quem, mais discreto, afirma que Néstor Kirchner tem "melhor reputação de competência que sua esposa", mas diz que "não poderá ganhar as eleições de 2011".

Fernández teme que "CFK governe mais progressivamente à esquerda, que é o único setor que lhe permanece fiel". No entanto, o próprio Fernández considera que "a esquerda por si própria não é capaz de levar ninguém à Presidência neste país".

Estados Unidos


De acordo com a BBC, documentos indicariam que os EUA ordenaram a espionagem de vários altos funcionários da ONU, dentre os quais o seu secretário-geral, Ban Ki-moon.

Em julho, 91 mil documentos foram divulgados sobre a Guerra no Afeganistão, um dos maiores vazamentos da história militar americana. Os arquivos, que vão de janeiro 2004 a dezembro de 2009, mostram ainda que o Taleban está mais forte do que no início do conflito, em 2001, e que centenas de mortes de civis deixaram de ser relatadas oficialmente.

Veja algumas revelações dos documentos:

PERSEGUIÇÃO

Existência de destacamento militar especial cuja função é capturar ou matar insurgentes, sem direito a julgamento

PAQUISTÃO

Fortes suspeitas de que o serviço secreto paquistanês mantém encontros com insurgentes afegãos para ajudá-los na luta anti-EUA

AVIÕES

Uso cada vez mais frequente dos chamados drones (aviões não tripuladas), embora os resultados sejam piores que o divulgado. Há casos de drones que caíram e que se chocaram

CIA

Expansão das atividades da inteligência, líder em planos de emboscadas, ataques aéreos e incursões noturnas

Diplomatas americanos barganharam com outros países para ajudar a esvaziar a prisão de Guantánamo, realocando detentos. Por exemplo, foi pedido que a Eslovénia aceitasse um prisioneiro se quisesse agendar um encontro com o presidente Barack Obama. A República de Kiribati recebeu oferta de incentivos valendo milhões de dólares para aceitar detentos muçulmanos chineses. Em outro caso, aceitar mais presos foi descrito como "uma forma de baixo custo para a Bélgica alcançar proeminência na Europa".

Inglaterra

O irmão do príncipe Charles, príncipe Andrew, conforme publicou o jornal "The Guardian" segundo documentos vazados, criticou a França, investigadores anticorrupção britânicos e jornalistas do próprio "The Guardian".

De acordo com conteúdo de uma correspondência diplomática de Tatiana Gfoeller, embaixadora americana no Quirguistão, Andrew, na qualidade de enviado especial do Reino Unido, "se queixou dos investigadores anticorrupção britânicos, que tinham cometido a imbecilidade de quase afundar o acordo denominado Al-Yamama com a Arábia Saudita".

Segundo ela, o príncipe "se referia a uma investigação, posteriormente encerrada, sobre os supostos subornos que um membro da casa real saudita tinha recebido em troca de um lucrativo contrato com a BAE Systems para fornecimento de equipamentos e treinamento das forças de segurança sauditas".

Alemanha

Um documento considerou Angela Merkel "contrária à tomada de riscos e raramente criativa". Já seu ministro da pasta das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, teria uma "personalidade exuberante", mas pouco conhecimento de política externa.

Autoridades americanas advertiram a Alemanha em 2007 para não prendessem agentes da CIA envolvidos em uma fracassada operação em que um alemão inocente com o mesmo nome de um suspeito foi erroneamente sequestrado por meses no Afeganistão. Um alto diplomata americano disse que "a intenção é que o governo alemão pese cuidadosamente cada passo com as implicações no relacionamento com os EUA".

França

De acordo com o 'Le Monde', um dos cinco periódicos que tiveram acesso aos documentos antecipadamente, o presidente francês Nicolas Sarkozy, por exemplo, foi descrito como "delicado" e "autoritário",
Segundo um diplomata francês, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, estaria 'louco' e transformando o seu país em 'outro Zimbábue'.

Itália

Um importante diplomata descreve Berlusconi como "irresponsável, vão e pouco eficaz como líder europeu moderno". Em outro documento, o premiê italiano é descrito como "frágil física e politicamente", que não descansa apropriadamente por causa das festas que promove até altas horas da madrugada.

Diplomatas americanos em Roma comunicaram em 2009 o que suas fontes italianas descrevem como uma estreita ligação entre Sílvio Berlusconi e o premiê russo Vladmir V. Putin incluindo generosos presentes e lucrativos contratos de energia por uma intermediação sombria.

China

Segundo documentos do WikiLeaks, a China contrata hackers desde 2002. O Politburo, segundo organismo mais importante do governo da China, comandou a invasão dos sistemas de computador do Google no país, como parte de uma campanha de sabotagem a computadores, realizada por funcionários do governo, especialistas particulares e criminosos da internet contratados pelo governo chinês. Eles também invadiram computadores do governo americano e de aliados ocidentais, do Dalai Lama e de empresas americanas.

Além disso, estaria preparada para abandonar a Coreia do Norte e aceitar a reunificação das duas Coreias.

Rússia

O promotor espanhol José "Pepe" Grinda Gonzáles, em mensagem enviada a Washington, afirma que Rússia, Bielo Rússia e Tchechênia haviam se tornado "estados mafiosos", onde não há como diferenciar as atividades do governo e do crime organizado.

Afeganistão

O irmão do presidente Hamid Karzai é descrito como "amplamente conhecido como corrupto e traficante de drogas".

Paquistão

Os EUA lideraram por anos uma missão secreta para retirar urânio enriquecido do Paquistão.

Líbia

Muammar Kadafi tem medo de voar sobre as águas e nunca viaja sem sua enfermeira "voluptuosa e loira".

Arábia Saudita

O seu rei, Abdullah, repetidamente pediu aos EUA para atacar o Irã e destruir seu programa nuclear, além de, segundo registros, ter aconselhado Washington a 'cortar a cabeça da cobra' enquanto ainda havia tempo.

Segundo um telegrama ao Departamento de Estado em dezembro do ano passado, doadores sauditas continuam sendo os principais financiadores de grupos militantes sunitas, como a Al Qaeda.

Iêmen

O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, mente ao seus compatriotas ao dizer que os ataques americanos a Al-Qaeda são feitos por seu país. "Vamos continuar dizendo que as bombas são nossas, e não de vocês...", teria dito em uma reunião com o general americano David Petraus.

Irã

O Irã obteve mísseis da Coreia do Norte, capazes de atingir o leste europeu, e os EUA estavam preocupados de que o Irã estaria usando esses foguetes como 'peças de montagem' para construir mísseis de mais longo alcance. Os mísseis avançados são muito mais poderosos do que qualquer equipamento que os EUA tenham reconhecido existir no Irã.

México

De acordo com um documento da embaixada americana no México vazado pelo Wikileaks e publicado no jornal espanhol "El País": Em outubro de 2009, a embaixada informou sobre um encontro entre Dennis Blair, então diretor Nacional de Inteligência dos EUA, e o presidente mexicano Felipe Calderón, no qual este "enfatizou que Hugo Chávez está ativo em toda parte, incluindo o México".

Os Estados Unidos têm de estar prontos para comprometer o próximo presidente do Brasil.
indica a mensagem do embaixador americano Carlos Pascual



O Brasil é "vital para conter Chávez", disse Calderón, lamentando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha sido reticente em fazê-lo. "Os Estados Unidos precisam comprometer mais o Brasil e influenciar sua perspectiva", acrescenta a comunicação que relata a reunião.

"O México está tentando isolar a Venezuela através do Grupo do Rio." - Presidente Calderón a um funcionário americano



A comunicação relata que Calderón se mostrou especialmente preocupado com as relações da Venezuela com o Irã e com sua crescente influência na América Latina.

"Há um vínculo entre Irã, Venezuela, drogas, traficantes de drogas e assuntos relativos ao estado de direito", conclui o texto enviado a Washington.

Calderón disse acreditar que Chávez tenha financiado em 2006 a campanha presidencial do esquerdista Andrés Manuel López, que perdeu as eleições mexicanas para ele por 0,05% dos votos.

Bolívia

Exemplo de um documento publicado na íntegra (tradução), onde Jobim afirma que presidente da Bolívia possui tumor no nariz:

C O N F I D E N C I A L BRASÍLIA 000093 SIPDIS STATE FOR WHA/BSC, WHA/AND, INR E.O. 12958: DECL: 01/22/2019 TAGS: PREL, PINR, BO, BR ASSUNTO: BRASILEIRO LULA OFERECE TRATAMENTO DE TUMOR A MORALES, DA BOLÍVIA

Classificado por: Embaixador Clifford M. Sobel, Razões 1.4 (b) e (d) 1. (C) Em uma conversa com o embaixador Sobel após a reunião de 15 de janeiro de 2009 em La Paz entre o presidente brasileiro Lula e o presidente boliviano Morales, o ministro da Defesa brasileiro Nelson Jobim (proteger) confirmou um boato anterior segundo o qual Morales estaria sofrendo de um tumor grave do nariz. Jobim disse ao embaixador que Lula convidou Morales a fazer exames e tratamento em um hospital de São Paulo. Embora tenha sido divulgado publicamente que Morales precisa de cirurgia para 'sinusite aguda' e otites e dores de cabeça relacionadas a esta, segundo Jobim seus problemas são causados de fato por um tumor grave, e a cirurgia será uma tentativa de remover o tumor. Mas o tratamento foi adiado para depois do referendo constitucional programado para 25 de janeiro. Jobim, que esteve presente ao encontro entre Lula e Morales, comentou que o tumor talvez explique por que Morales pareceu desconcentrado e não estava como costuma ser nesse encontro e em outras reuniões recentes. SOBEL


Honduras
Atualização:

O chanceler Celso Amorim disse nesta sexta-feira (04/12/2010) que o telegrama em que o embaixador americano em Honduras, Hugo Llorens, afirma não ter dúvidas de que houve um golpe "ilegal e inconstitucional" no país mostra que o Brasil estava certo no episódio.

"Fomos criticados aqui por muitos e o embaixador americano reconhece que aquilo ali foi um golpe, que contrariava a democracia nas Américas." - Celso Amorim. Ministro das Relações Exteriores

O telegrama, vazado pelo site WikiLeaks, foi enviado a Washington em 23 de julho de 2009, quase um mês depois da deposição do presidente Manuel Zelaya.

Paraguai

Os EUA pediram, em março de 2008, um mês antes da última eleição presidencial paraguaia, informações detalhadas sobre os candidatos.

" Dados biométricos, incluindo impressões digitais, imagens faciais e dados para reconhecimento da íris, e DNA." - Informações que os EUA teriam tentado obter dos candidatos à presidente do Paraguai



Uma mensagem da secretaria de Estado dos EUA à embaixada americana em Assunção relata a preocupação do governo americano com a suposta presença de grupos como Al Qaeda, Hizbollah e Hamas na tríplice fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina.

Venezuela

Documento mostrou que a diplomacia americana trabalhou para isolar o presidente venezuelano, Hugo Chavez.

A coisa não anda bem para o diretor do WikiLeaks, Julian Assange, que teve uma ordem de prisão emitida pela Interpol para sua captura. Ele é acusado de estupro e agressão sexual à duas mulheres. Assange nega e diz que isso não passa de uma campanha para desmoralizar o site.

"Os serviços secretos americanos estão desde já muito satisfeitos." - Julian Assange

O WikiLeaks promete mais documentos bombásticos no início de 2011. Desta vez sobre um banco americano.

Fonte: Blog Brasil Acadêmico
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