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Detentos em Lagoa da Prata doam o próprio almoço para ajudar vítimas das enchentes
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Detentos em Lagoa da Prata doam o próprio almoço para ajudar vítimas das enchentes
LAGOA DA PRATA (21/01/11) - Sensibilizados com a tragédia ocasionada pelas chuvas no Sul do Estado e na região serrana do Rio de Janeiro, detentos do Presídio de Lagoa da Prata, na região Centro-Oeste do Estado, se uniram voluntariamente à legião de colaboradores anônimos que tentam minimizar o sofrimento dos desabrigados. Nessa quinta-feira (20), eles deixaram de almoçar para que os mantimentos que seriam usados no preparo das refeições sejam doados às vítimas das enchentes.
A ideia partiu dos presos e acabou tendo a adesão também dos funcionários e diretores da unidade. O resultado foi uma carga de 50 quilos de alimentos para serem enviados às áreas mais atingidas. Para a presa Janaína Pereira, de 33 anos, que cumpre pena há três anos e cinco meses, a atitude representou sua primeira participação em uma ação de ajuda voltada para pessoas que não estão privadas de liberdade. "Dissemos que queríamos ajudar. Mesmo presas, somos pessoas iguais a todas as outras. Temos necessidade de ver o mundo melhor lá fora. Todos que estão aqui e se dispuseram ajudar têm filhos, parentes, e não queriam que eles passassem por tal situação", disse.
O Presídio de Lagoa da Prata acolhe atualmente 126 presos, sendo que 110 aderiram à ação. "É a forma que achamos para provar que também temos coração. Ficamos sem almoçar apenas por um dia, mas para quem vai receber os alimentos isso vale muito. Se preciso fosse, a gente faria muito mais. Podemos ajudar a sociedade aí fora. Hoje até assistimos ao jornal com o coração mais aliviado", completa Janaína.
Como na quarta-feira (19) foi um dia em que os familiares levam comidas aos presos, eles puderam substituir o almoço pelos alimentos que receberam, como biscoitos e pães de queijo. Como as outras três refeições do dia foram mantidas, não houve problemas. O diretor-geral da unidade, Sebastião Magela de Castro, ressaltou a mudança de postura dos detentos. "Já houve situações, há alguns anos, em que os presos faziam tumultos por causa de comida. Hoje, eles tiveram a iniciativa de deixar de almoçar para ajudar os outros", reforça.
Os alimentos serão repassados à Cruz Vermelha, junto com outras doações que chegarem até o presídio, que está servindo como um dos pontos de arrecadação de donativos do município.
A ideia partiu dos presos e acabou tendo a adesão também dos funcionários e diretores da unidade. O resultado foi uma carga de 50 quilos de alimentos para serem enviados às áreas mais atingidas. Para a presa Janaína Pereira, de 33 anos, que cumpre pena há três anos e cinco meses, a atitude representou sua primeira participação em uma ação de ajuda voltada para pessoas que não estão privadas de liberdade. "Dissemos que queríamos ajudar. Mesmo presas, somos pessoas iguais a todas as outras. Temos necessidade de ver o mundo melhor lá fora. Todos que estão aqui e se dispuseram ajudar têm filhos, parentes, e não queriam que eles passassem por tal situação", disse.
O Presídio de Lagoa da Prata acolhe atualmente 126 presos, sendo que 110 aderiram à ação. "É a forma que achamos para provar que também temos coração. Ficamos sem almoçar apenas por um dia, mas para quem vai receber os alimentos isso vale muito. Se preciso fosse, a gente faria muito mais. Podemos ajudar a sociedade aí fora. Hoje até assistimos ao jornal com o coração mais aliviado", completa Janaína.
Como na quarta-feira (19) foi um dia em que os familiares levam comidas aos presos, eles puderam substituir o almoço pelos alimentos que receberam, como biscoitos e pães de queijo. Como as outras três refeições do dia foram mantidas, não houve problemas. O diretor-geral da unidade, Sebastião Magela de Castro, ressaltou a mudança de postura dos detentos. "Já houve situações, há alguns anos, em que os presos faziam tumultos por causa de comida. Hoje, eles tiveram a iniciativa de deixar de almoçar para ajudar os outros", reforça.
Os alimentos serão repassados à Cruz Vermelha, junto com outras doações que chegarem até o presídio, que está servindo como um dos pontos de arrecadação de donativos do município.
Fonte: JusBrasil
Tinham que doar o ano inteiro, se fizessem isso uma vez por semana,alimentaria muita gente que não tem, porém as pessoas que sofreram no desastre pagam a comida deles o ano todo, com impostos...
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