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A História de uma Corrida
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A História de uma Corrida
A corrida sempre fez parte da minha vida. Desde o tempo em que ela se chamava Cooper, em homenagem a um certo médico americano que, por estes motivos que nunca chego a entender, caiu no esquecimento até pelos mais fervorosos amantes das corridas.
Na verdade, naquela época a corrida não era um fim, mas um meio. Quando eu jogava basquete, corria para ganhar fôlego e agüentar os 40 minutos de partida inteiro. Era pivô e um defensor de boa qualidade, corria muito em quadra pra garantir rebotes e passes. Depois, como nadador, corria para “abrir o pulmão”, como se dizia na época. Nem é preciso dar muitos detalhes. Antes de ganhar “Brigitte”, minha saudosa bicicleta caloi cruiser branca, também corria também para ir de um ponto a outro: do basquete para a aula de educação física, desta para a academia e de volta ao basquete.
Durante a faculdade e com o advento da barriga em minha vida, comecei a correr para tentar mantê-la sob controle. Não obtive muito sucesso, mas percebi de cara que correr, mesmo sem outro objetivo que não a corrida, poderia ser prazeroso. Mas ao fim da faculdade descobri os prazeres e maravilhas do Aikido e não via sentido em correr para manter a forma, pois o Aikido era muito mais prazeroso e eficiente para isso. Infelizmente, tive que parar de praticar após o acidente que me custou o ombro esquerdo em 2006.
Sobraram, então, poucas alternativas para manter a forma. A natação é maravilhosa para isso, mas é péssima em vários aspectos (a principal é o sentimento de isolamento que a piscina provoca). O basquete, meu amado basquete, é impraticável: tentem achar 5 pessoas para montar ao menos um time de mini-basquete e vocês me entenderão. Futebol... Melhor nem tocar no assunto. Vou dizer apenas que diversas pessoas que conheço praticamente desistiram do esporte bretão após me ver jogando. Não suportaram o trauma de ver a bola ser tão maltratada. E não há coisa mais chata do que puxar ferro em academia.
Por fim, veio a corrida. Nenhuma novidade para mim, exceto que agora é moda correr. Todo mundo corre, geralmente “há mais de 10 anos” ou coisa parecida. Há revistas, jornais e uma infinidade de apetrechos para quem corre. Não vou tratar disso agora porque já falei disso em um post anterior no meu blog (para quem quiser conferir, o link é este aqui). E como eu estava praticamente sem opções, foi uma ótima pedida. E tive também o incentivo de pessoas à minha volta que também estão empolgados com o esporte. E passei a correr cinco quilômetros três vezes por semana, em média. Gasto nessa empreitada apenas meia hora. E me tem feito um bem danado. Nem imaginava que se poderia correr pelo prazer da corrida.
E no domingo fiz a minha estréia oficiosa no esporte: participei, não inscrito, da corrida do Centro Histórico, em São Paulo (aquela cidade que o Claudio Manuel acha que é “estranha” – mas trato disso depois). Foi uma experiência gratificante. Sempre tive uma impressão negativa de eventos do tipo, imaginava algo como um bando de masoquistas guiado por objetivos de dor e sofrimento. Mas não é nada disso. A maior parte das pessoas (exceto a Japinha chata do meu lado, que não tolerava ninguém fechando a frente dela) encara a prova como festa e curtição, sem apelos de “preciso ganhar” ou “assim não abaixo meu tempo”. O clima de cordialidade e amizade é contagiante, tanto que pouca gente corre munida de Ipod ou players de mp3. O pessoal quer mais é ver e ouvir o fervo. A prova, de 9 km, torna-se leve por conta disso. Os primeiros quilômetros são duros, mas depois você esquece que eles são longos. Os vários postos de hidratação ao longo do caminho também tornam tudo muito mais fácil. E a organização sem defeitos, que manteve a ordem da corrida até o fim é digna de nota. Tudo isso transformou minha estréia em provas de rua em um acontecimento inesquecível. E viciante, pois já estou aqui esperando os meses que faltam para a São Silvestre.
E finalmente eu encontrei um novo esporte que sinto prazer em praticar.
Na verdade, naquela época a corrida não era um fim, mas um meio. Quando eu jogava basquete, corria para ganhar fôlego e agüentar os 40 minutos de partida inteiro. Era pivô e um defensor de boa qualidade, corria muito em quadra pra garantir rebotes e passes. Depois, como nadador, corria para “abrir o pulmão”, como se dizia na época. Nem é preciso dar muitos detalhes. Antes de ganhar “Brigitte”, minha saudosa bicicleta caloi cruiser branca, também corria também para ir de um ponto a outro: do basquete para a aula de educação física, desta para a academia e de volta ao basquete.
Durante a faculdade e com o advento da barriga em minha vida, comecei a correr para tentar mantê-la sob controle. Não obtive muito sucesso, mas percebi de cara que correr, mesmo sem outro objetivo que não a corrida, poderia ser prazeroso. Mas ao fim da faculdade descobri os prazeres e maravilhas do Aikido e não via sentido em correr para manter a forma, pois o Aikido era muito mais prazeroso e eficiente para isso. Infelizmente, tive que parar de praticar após o acidente que me custou o ombro esquerdo em 2006.
Sobraram, então, poucas alternativas para manter a forma. A natação é maravilhosa para isso, mas é péssima em vários aspectos (a principal é o sentimento de isolamento que a piscina provoca). O basquete, meu amado basquete, é impraticável: tentem achar 5 pessoas para montar ao menos um time de mini-basquete e vocês me entenderão. Futebol... Melhor nem tocar no assunto. Vou dizer apenas que diversas pessoas que conheço praticamente desistiram do esporte bretão após me ver jogando. Não suportaram o trauma de ver a bola ser tão maltratada. E não há coisa mais chata do que puxar ferro em academia.
Por fim, veio a corrida. Nenhuma novidade para mim, exceto que agora é moda correr. Todo mundo corre, geralmente “há mais de 10 anos” ou coisa parecida. Há revistas, jornais e uma infinidade de apetrechos para quem corre. Não vou tratar disso agora porque já falei disso em um post anterior no meu blog (para quem quiser conferir, o link é este aqui). E como eu estava praticamente sem opções, foi uma ótima pedida. E tive também o incentivo de pessoas à minha volta que também estão empolgados com o esporte. E passei a correr cinco quilômetros três vezes por semana, em média. Gasto nessa empreitada apenas meia hora. E me tem feito um bem danado. Nem imaginava que se poderia correr pelo prazer da corrida.
E no domingo fiz a minha estréia oficiosa no esporte: participei, não inscrito, da corrida do Centro Histórico, em São Paulo (aquela cidade que o Claudio Manuel acha que é “estranha” – mas trato disso depois). Foi uma experiência gratificante. Sempre tive uma impressão negativa de eventos do tipo, imaginava algo como um bando de masoquistas guiado por objetivos de dor e sofrimento. Mas não é nada disso. A maior parte das pessoas (exceto a Japinha chata do meu lado, que não tolerava ninguém fechando a frente dela) encara a prova como festa e curtição, sem apelos de “preciso ganhar” ou “assim não abaixo meu tempo”. O clima de cordialidade e amizade é contagiante, tanto que pouca gente corre munida de Ipod ou players de mp3. O pessoal quer mais é ver e ouvir o fervo. A prova, de 9 km, torna-se leve por conta disso. Os primeiros quilômetros são duros, mas depois você esquece que eles são longos. Os vários postos de hidratação ao longo do caminho também tornam tudo muito mais fácil. E a organização sem defeitos, que manteve a ordem da corrida até o fim é digna de nota. Tudo isso transformou minha estréia em provas de rua em um acontecimento inesquecível. E viciante, pois já estou aqui esperando os meses que faltam para a São Silvestre.
E finalmente eu encontrei um novo esporte que sinto prazer em praticar.
Alessandro- Mensagens : 121
Data de inscrição : 07/04/2009
Re: A História de uma Corrida
Que ótimo que tenha encontrado um esporte como a corrida, só trará benefícios, naturalmente. É preciso gostar mesmo, senão não adianta.
Sabia que eu também fui jogador de basquete? Não ria, é sério, hehe, jogava no juvenil no clube Atlético Ipiranga, eu era armador, mas gostava de ir pra cima, e modéstia à parte, era dificil tomar a bola de mim, rs. Depois me aventurei no volei, futsal, natação, kung-fu.
E hoje? não pratico nada....me falta ânimo, é que as "velocidades" do speedy me cansam, você sabe do que estou falando, hehe.
Pelo menos faço caminhadas durante o almoço.
Alessandro, vai mesmo na São Silvestre? Legal, vou assistir de camarote no prédio da av.Paulista, hehe.
Sabia que eu também fui jogador de basquete? Não ria, é sério, hehe, jogava no juvenil no clube Atlético Ipiranga, eu era armador, mas gostava de ir pra cima, e modéstia à parte, era dificil tomar a bola de mim, rs. Depois me aventurei no volei, futsal, natação, kung-fu.
E hoje? não pratico nada....me falta ânimo, é que as "velocidades" do speedy me cansam, você sabe do que estou falando, hehe.
Pelo menos faço caminhadas durante o almoço.
Alessandro, vai mesmo na São Silvestre? Legal, vou assistir de camarote no prédio da av.Paulista, hehe.
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