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Fibra óptica acelera internet e TV
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Fibra óptica acelera internet e TV
Empresas investem em acessos mais rápidos na competição dos pacotes de serviços de telecomunicações
Banda larga brasileira é lenta. No Japão já existem acessos com velocidade de 1 gigabit por segundo (Gbps), o suficiente para baixar em um minuto, por exemplo, mais de 12 mil canções em MP3 ou mais de 80 filmes. No fim do ano passado, a maioria das conexões brasileiras tinha menos de 1 megabit por segundo (Mbps). Ou seja, menos de um milésimo dos acessos mais rápidos do Japão. Mesmo assim, com o investimento das empresas em suas redes ópticas, essa situação começa a mudar.
O engenheiro agrônomo Orlando Mendes, de 51 anos, começou a participar do piloto de acesso via fibra óptica da Telefônica, em São Paulo, há mais de um ano. "É um tipo de acesso bem interessante", conta Mendes, que tem três computadores em casa, compartilhando uma conexão de 30 Mbps. "A maior diferença é no download. Essa banda larga é bem poderosa, mas ainda acho que no exterior ainda é um pouco melhor. Não chegou ao nível das melhores dos Estados Unidos."
Mendes tem dois filhos. O mais novo, Daniel, de 13 anos, sentiu bastante diferença ao jogar Counter-Strike, game online de atirar. "Antes o tiro ia em câmera lenta, a imagem ficava tremida e eu tinha até que parar o jogo", afirma Daniel.
A Telefônica lançou comercialmente o serviço, batizado de Trio Xtreme, em fevereiro. Os pacotes incluem a banda larga de 8 Mbps ou 30 Mbps, telefonia fixa e TV paga, com canais em alta definição e vídeo sob demanda, em que o cliente escolhe na hora o que quer assistir. Eles custam a partir de R$ 269,90.
"Depois do lançamento comercial, o serviço mudou radicalmente", afirma Mendes. "Tem muito mais conteúdo. Até paramos de ir na videolocadora. A gente costumava ir bastante no fim de semana."
O engenheiro participou dos testes pré-comerciais e ainda não recebeu a proposta da Telefônica para começar a pagar pelo serviço. Ele comenta os preços anunciados pela operadora: "Acho um pouco caro, mas estou acostumado com o serviço e devo continuar."
Virgilio Amaral, diretor de Estratégia e Tecnologia da TVA, explica que eles tiveram várias ideias de serviços que a fibra óptica permite, mas que enfrentam barreiras legais e de mercado: "Nós propusemos aos canais abertos gravar os programas para oferecê-los on demmand, só que a proposta não foi aceita". Com isso, o espectador poderia assistir à novela das oito mesmo se chegasse em casa às onze.
As emissoras apontaram vários problemas. Um deles era fazer com o programa gravado concorresse com o que estava sendo transmitido no momento em que o espectador fosse assistir. Outra questão eram os direitos autorais. "Os contratos que as emissoras assinam com os estúdios de Hollywood não preveem a possibilidade de uma outra empresa gravar aquele filme para distribuí-lo depois", explica Amaral. A terceira questão é a classificação etária. Se o espectador grava um programa que passa à meia-noite e assiste às oito da manhã, a responsabilidade é dele, mas, se o programa é oferecido por uma empresa, ela pode ser corresponsabilizada. A TVA pertence ao Grupo Abril e à Telefônica.
Márcio Fabbris, diretor de Produtos Residenciais da Telefônica, afirma que a empresa estuda oferecer um serviço de videoconferência para o cliente residencial, usando a tela da televisão e uma câmera. "A dificuldade ainda está no preço do aparelho", diz o executivo. "Quando conseguirmos oferecer uma videoconferência no estilo Jetsons será uma revolução." Ele destaca que, apesar de ter começado a oferecer 30 Mbps, a rede já está preparada para oferecer 100 Mbps.
A concorrente Net começou a oferecer, ainda como teste, acesso de 60 Mbps, para os clientes que assinam o pacote mais caro de TV, internet e telefone, a partir de R$ 399,90, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Por ter uma rede de TV a cabo, com capacidade maior que a de telefonia, a empresa não precisou levar a fibra óptica até a casa do cliente. Toda rede de TV a cabo é híbrida de fibras ópticas com cabos coaxiais.
"Podemos chegar até a 300 Mbps em 4 milhões dos 10 milhões de domicílios por onde passa nossa rede", diz Eduardo Guedes, gerente de Banda Larga da Net. A empresa ainda não tem o serviço de vídeo sob demanda, que funciona como uma locadora virtual, mas criou um site com vídeos em alta definição para serem assistidos com o acesso de 60 Mbps.
A Oi oferece acessos de até 100 Mbps, via fibra óptica, em cinco capitais: Brasília, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre e Florianópolis (área de concessão da Brasil Telecom, comprada pela empresa). A concorrente GVT vende conexões de até 20 Mbps, mesmo sem levar fibra óptica até a casa do assinante.
Banda larga brasileira é lenta. No Japão já existem acessos com velocidade de 1 gigabit por segundo (Gbps), o suficiente para baixar em um minuto, por exemplo, mais de 12 mil canções em MP3 ou mais de 80 filmes. No fim do ano passado, a maioria das conexões brasileiras tinha menos de 1 megabit por segundo (Mbps). Ou seja, menos de um milésimo dos acessos mais rápidos do Japão. Mesmo assim, com o investimento das empresas em suas redes ópticas, essa situação começa a mudar.
O engenheiro agrônomo Orlando Mendes, de 51 anos, começou a participar do piloto de acesso via fibra óptica da Telefônica, em São Paulo, há mais de um ano. "É um tipo de acesso bem interessante", conta Mendes, que tem três computadores em casa, compartilhando uma conexão de 30 Mbps. "A maior diferença é no download. Essa banda larga é bem poderosa, mas ainda acho que no exterior ainda é um pouco melhor. Não chegou ao nível das melhores dos Estados Unidos."
Mendes tem dois filhos. O mais novo, Daniel, de 13 anos, sentiu bastante diferença ao jogar Counter-Strike, game online de atirar. "Antes o tiro ia em câmera lenta, a imagem ficava tremida e eu tinha até que parar o jogo", afirma Daniel.
A Telefônica lançou comercialmente o serviço, batizado de Trio Xtreme, em fevereiro. Os pacotes incluem a banda larga de 8 Mbps ou 30 Mbps, telefonia fixa e TV paga, com canais em alta definição e vídeo sob demanda, em que o cliente escolhe na hora o que quer assistir. Eles custam a partir de R$ 269,90.
"Depois do lançamento comercial, o serviço mudou radicalmente", afirma Mendes. "Tem muito mais conteúdo. Até paramos de ir na videolocadora. A gente costumava ir bastante no fim de semana."
O engenheiro participou dos testes pré-comerciais e ainda não recebeu a proposta da Telefônica para começar a pagar pelo serviço. Ele comenta os preços anunciados pela operadora: "Acho um pouco caro, mas estou acostumado com o serviço e devo continuar."
Virgilio Amaral, diretor de Estratégia e Tecnologia da TVA, explica que eles tiveram várias ideias de serviços que a fibra óptica permite, mas que enfrentam barreiras legais e de mercado: "Nós propusemos aos canais abertos gravar os programas para oferecê-los on demmand, só que a proposta não foi aceita". Com isso, o espectador poderia assistir à novela das oito mesmo se chegasse em casa às onze.
As emissoras apontaram vários problemas. Um deles era fazer com o programa gravado concorresse com o que estava sendo transmitido no momento em que o espectador fosse assistir. Outra questão eram os direitos autorais. "Os contratos que as emissoras assinam com os estúdios de Hollywood não preveem a possibilidade de uma outra empresa gravar aquele filme para distribuí-lo depois", explica Amaral. A terceira questão é a classificação etária. Se o espectador grava um programa que passa à meia-noite e assiste às oito da manhã, a responsabilidade é dele, mas, se o programa é oferecido por uma empresa, ela pode ser corresponsabilizada. A TVA pertence ao Grupo Abril e à Telefônica.
Márcio Fabbris, diretor de Produtos Residenciais da Telefônica, afirma que a empresa estuda oferecer um serviço de videoconferência para o cliente residencial, usando a tela da televisão e uma câmera. "A dificuldade ainda está no preço do aparelho", diz o executivo. "Quando conseguirmos oferecer uma videoconferência no estilo Jetsons será uma revolução." Ele destaca que, apesar de ter começado a oferecer 30 Mbps, a rede já está preparada para oferecer 100 Mbps.
A concorrente Net começou a oferecer, ainda como teste, acesso de 60 Mbps, para os clientes que assinam o pacote mais caro de TV, internet e telefone, a partir de R$ 399,90, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Por ter uma rede de TV a cabo, com capacidade maior que a de telefonia, a empresa não precisou levar a fibra óptica até a casa do cliente. Toda rede de TV a cabo é híbrida de fibras ópticas com cabos coaxiais.
"Podemos chegar até a 300 Mbps em 4 milhões dos 10 milhões de domicílios por onde passa nossa rede", diz Eduardo Guedes, gerente de Banda Larga da Net. A empresa ainda não tem o serviço de vídeo sob demanda, que funciona como uma locadora virtual, mas criou um site com vídeos em alta definição para serem assistidos com o acesso de 60 Mbps.
A Oi oferece acessos de até 100 Mbps, via fibra óptica, em cinco capitais: Brasília, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre e Florianópolis (área de concessão da Brasil Telecom, comprada pela empresa). A concorrente GVT vende conexões de até 20 Mbps, mesmo sem levar fibra óptica até a casa do assinante.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090405/not_imp350211,0.php
Re: Fibra óptica acelera internet e TV
Se eu tivesse um plano de 1Mbps já estaria dando pulos de alegria, imagine 1Gbps.
O problema de tudo é (como sempre) o preço. Hoje pago R$70,00 por uma conexão ADSL de 300kbps, então, quanto custaria hoje no Brasil uma conexão como aquela já disponível no Japão?
O problema de tudo é (como sempre) o preço. Hoje pago R$70,00 por uma conexão ADSL de 300kbps, então, quanto custaria hoje no Brasil uma conexão como aquela já disponível no Japão?
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