História da pizza

Registros históricos sugerem que pessoas no antigo Egito, Grécia e Roma comiam uma massa muito parecida com a nossa pizza. No antigo Egito era costume celebrar o aniversário do Faraó com um pão plano coberto com ervas. Heródoto, historiador Grego, descreveu receitas da Babilonia que também se assemelham à massa de pizza contemporânea. A palavra pizza pode ser uma derivação da palavra em latim "picea", uma palavra que os Romanos utilizavam para descrever o pão assado no forno.

Processadores da Pizza na Idade Média
Na cidade de Nápoles, no sul da Itália, os camponeses utilizavam os ingredientes que dispunham (farinha de trigo, azeite, banha, queijo e ervas naturais) para fazer um condimentado pão redondo e plano adornado com queijo mussarela feito à partir do leite de búfala.
A palavra pizza surgiu na Idade Média. Era utilizada para descrever tortas doces e salgadas que se tornavam cada vez mais populares entre a aristocracia Italiana.

O Temido Tomate Americano
Os europeus que voltaram do Peru e México trouxeram um fruto vermelho ainda desconhecido na Europa, o tomate, mas muitos pensaram que esse fruto pudesse ser venenoso. Aos poucos o tomate foi se popularizando e encontrou condições ideais de solo e clima para seu plantio, principalmente no sul da Itália. Hoje o tomate é um ingrediente fundamental em toda a cozinha do Mediterrâneo e utilizado na maioria das receitas de pizza.

Nápoles Torna-se a Capital da Pizza no Mundo
Nápoles foi a primeira cidade do mundo a produzir as pizzas como conhecemos hoje .
Em Nápoles foi aberta em 1830 a primeira pizzaria do mundo, a Pizzaria Antica Port´Alba que está funcionando no mesmo endereço até hoje, à Via Port´Alba, 18.
Nessa época tanto a primeira pizzaria do mundo quanto as outras que se seguiram eram muito parecidas, possuíam um forno de tijolo, balcão de mármore para trabalhar a massa, prateleira para acomodar os ingredientes do recheio. Como se pode notar, além do computador e alguns novos ingredientes pouco mudou na fabricação da redonda desde o século XVIII.
Em 1889, Rafaele Esposito trabalhava na Pizzaria di Pietro e Basta Cosi ( hoje Pizzaria Brandi) quando o Rei Umberto e a rainha Margherita estiveram em Nápoles. Espósito queria agradar com umas cores mais patrióticas e utilizou molho de tomate vermelho, queijo do mussarela branco e folhas verdes de manjericão. A Rainha Margherita adorou a pizza, que levou o seu nome. A pizzaria Brandi, tem mais de 200 anos e exibe orgulhosamente uma nota de agradecimento real assinada por Galli Camillo, chefe da casa real, datada de Junho de 1889 pela pizza oferecida aos Reis Umberto e Margherita.

As pizzas Napolitanas são mundialmente reconhecidas como as melhores, os ingredientes são sempre muito frescos e de excelente qualidade.
Hoje, a Associazione Verace Pizza Napoletana (a Associação da verdadeira pizza napoletana) mantém diretrizes muito rígidas para os ingredientes, massa e cozimento. Esta organização define que a massa de pizza deve ser feita unicamente com farinha de trigo, fermento fresco ou levedo de cerveja, sal e água. A massa deve ser amassada à mão ou em batedeiras que não causem o seu sobreaquecimento, deve ser perfurada por baixo e formada à mão. Quanto aos fornos, são exigidos os de tijolos construídos em formato de sino e com funcionamento a lenha. A pizza deve ser cozida na superfície do forno que é feito de pedra vulcânica e não em qualquer panela ou recipiente e em altas temperaturas que ficam em torno de 400-430° C.

Pizza e Saúde
Os ingredientes da pizza Margherita, que é a mais conhecida, são os mais utilizados também na dieta Mediterrânea: farinha de trigo, azeite, tomate e mussarela. Estes ingredientes podem aumentar ou variar de acordo com a pizza.

A pizza é um prato único e nas classes mais baixas é frequentemente o único alimento do dia.

Felizmente sua composição é rica em nutrientes, veremos os que compõe a pizza Margherita, por exemplo.

Farinha de trigo: os complexos carboidratos e aminoácidos presentes na farinha saciam e fornecem energia constante sem afetar o aumento de glicose. Azeite de oliva: a mais nobre e saudável das gorduras, mediterrânica por excelência. É rica em HDL (colesterol bom) e vitaminas A, D, E, K.
Mussarela: contém lisina e metiónico, que são proteínas animais e também estão no queijo.
Tomate: fonte de vitaminas e fibras contém licofeno e segundo pesquisas é coadjuvante na prevenção do câncer de próstata.

Mais algumas curiosidades sobre as ervas, companheiras inseparáveis das pizzas: manjericão com o seu distinto acento e sabor bem conhecido de quem adora pizza, tem propriedades anti-dispépticas e anti-sépticas. É também um anti-inflamatório e ajuda a digestão.

As propriedades benéficas do alho são conhecidas e cientificamente reconhecidas: lembramos que é um anti-séptico intestinal, um cardiotonico e que tem propriedades diuréticas e anti-escleróticas.

E por fim o orégano, outra erva bastante presente nas pizzas. É um expectorante: bom contra a bronquite e traqueíte. Os benefícios para a saúde dada pela dieta mediterrânea são bens conhecidos: lembramos-lhe que esta espécie de dieta ajuda lutar contra numerosas doenças como arteriosclerose, enfartes e hipertensão.

Além disto a pizza contém uma alta quantidade de ferro e vitaminas B1 e PP. Isto evita a formação de ácido úrico, não engorda e graças à ação de amidos é mais digerível que outras comidas.
Por tudo isto a pizza é uma alternativa à carne e uma refeição única que, integrado com frutas e legumes frescos, pode quase satisfazer as necessidades diárias do organismo graças às suas vitaminas e contribuição de proteínas.