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Dilma vence em Paris e Roma; Serra em Londres
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Dilma vence em Paris e Roma; Serra em Londres
Presidente de mesa cola resultados das urnas na porta da embaixada em Roma
Embaixadas e consulados brasileiros divulgaram resultados extra-oficiais das votações realizadas fora do País. Nas apurações divulgadas, a candidata petista à presidência Dilma Rousseff liderou o pleito em Roma, na Itália, e em Paris, na França. Em Londres, na Inglaterra, o tucano José Serra foi o candidato com mais votos.
Em Paris, 2.150 votaram. De acordo com a apuração, 964 pessoas (46%) votaram na petista, 618 (29,6%) escolheram o tucano, 462 (22,1%) optaram por Marina Silva, do PV, 66 (1,6%) votaram branco ou nulo e 41 em outros candidatos.
A votação na capital francesa teve início às 8h (3h de Brasília) e se encerrou pontualmente às 17h (12h de Brasília), em um domingo que permaneceu nublado em Paris com temperatura oscilando entre 5° C e 20° C.
Em Roma, com o fechamento das urnas, os números preliminares e extra-oficias foram divulgados pelo embaixador José Viegas Filho por volta das 18h da tarde deste domingo (13h em Brasília). Os boletins emitidos indicavam que Dilma Rousseff tem 44,1% dos votos, José Serra, 32,6%, Marina Silva, 19,4%. Os demais candidatos somaram, juntos, 3,9%. Foram computados somente os votos válidos, excluídos, portanto, brancos e nulos.
Estavam aptos a votar 3488 pessoas. Destas, compareceram às urnas 1938 - 55,5% - percentual considerado bom pelo embaixador. "Ocorreu tudo dentro da normalidade e estou feliz pelo número de pessoas que veio votar", disse.
Pela apuração do consulado geral do Brasil em Londres, o candidato do PSDB, José Serra, ganhou a maioria dos votos (1.118). Mas se dependesse dos eleitores brasileiros que votaram no Reino Unido, ele teria que ir para o segundo turno com a petista Dilma Rousseff (1.014 votos). Os resultados das apurações das 18 seções já foram transmitidos eletronicamente para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.
Em Londres, a votação foi encerrada às 17h (13h de Brasília). Dos 7 mil eleitores inscritos no consulado, menos da metade apareceu para votar (3.291).
Em Londres, alguns reclamam, outros fazem questão
Ainda faltavam algumas horas para o término das votações e Lucas só pensava em voltar para casa. O garoto de 7 anos estava na fila com os pais, que se mudaram para a Inglaterra há quase 10 anos. Transferiram o título este ano e, como muitos outros eleitores, deixaram para buscar o documento na última hora. Moram longe do consulado. "Uma hora e meia de carro", explica Sérgio Boari.
Como mora numa cidade da costa sul da Inglaterra, a brasileira Cássia Zanin levou duas horas e meia para chegar ao consulado, único local de votação no Reino Unido. O tempo da viagem e as 30 libras que gastou na compra dos bilhetes de ônibus a deixaram irritada. "Se o voto para president não fosse obrigatório eu não teria vindo. Vai me servir de alguma coisa eleger alguém?", reclamou.
Flávia Cook pensa diferente. "Se não fosse obrigatório eu viria votar de todo o modo. Acho que as pessoas têm que participar para terem o direito de cobrar do governo. Como o voto não é obrigatório aqui, eu sempre converso com os meus amigos ingleses, digo que eles devem votar. Mesmo quando não acreditam nos candidatos, eu falo que escolham o menos pior", disse a brasileira que mora na Inglaterra há 27 anos.
De acordo com o cônsul Valter Percly Moreira, tudo funcionou bem neste domingo, inclusive as urnas eletrônicas. "Os eleitores que vieram pareciam animados, com um bom espírito", disse. Para o eleitor Sérgio Boari, perder algumas horas do domingo numa fila para votar valeu à pena, "porque, para nós, que estamos um pouco afastados do país, nesse dia a gente sente um pouco dessa brasilidade", afirmou.
Paris: brasileiros enfrentam filas
A partir do final da manhã, o acúmulo de eleitores em frente ao consulado - que fica na avenida Franklin Roosevelt, ao lado da famosa Champs-Elysées - provocou filas que demoraram até 45 minutos. O auge do movimento aconteceu das 15h às 16h.
O cônsul-geral-adjunto André Luiz Azevedo dos Santos, responsável pela organização das eleições, garantiu que não foram registrados problemas durante a votação. Ele informou que dois mesários se ausentaram por questões pessoais, mas que a organização já previa pessoal excedente para cada seção. O consulado parisiense conta 3.954 pessoas registradas, divididas em 11 seções eleitorais - número 85% maior do que na eleição anterior, em 2006, quando 2.145 estavam aptas a votar. Na última votação, a taxa de abstenção tinha sido de 48%, e desta foi um pouco menor, de 45%.
"Nem acredito que consegui chegar a tempo de votar", disse Claudia Cristina Ferreira, ofegante ao ocupar o último lugar da fila em Paris antes do encerramento do prazo para a votação. "Faz 20 anos que moro aqui e sempre fiz questão de vir votar. E agora faço ainda mais, porque a imagem do Brasil no exterior está muito melhor. Acabou o tempo de só se falar em samba, carnaval e futebol, e a nossa política, hoje, é muito respeitada aqui fora", disse.
A transferência do título eleitoral do Brasil para a França tinha de ser feita até maio passado. Todos os eleitores com títulos anteriores a 2008 tiveram de retirar um novo documento, o que provocou um atraso na votação maior do que nos anos anteriores. Como no Brasil, era preciso apresentar também um documento com foto para poder votar.
Das 11 urnas eletrônicas enviadas à França, uma apresentou defeitos e foi substituída pelo voto manual, em papel. Os resultados estão expostos na janela do consulado.
Fonte: Terra
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