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Nordeste assegura dianteira de Dilma no 2º turno
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Nordeste assegura dianteira de Dilma no 2º turno
A grande vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre José Serra (PSDB) no Nordeste garante a atual dianteira à petista na disputa do segundo turno à Presidência.
Dilma tem 62% de intenções de voto no Nordeste. É o dobro dos 31% obtidos por Serra na região --na qual se concentra o maior número de beneficiários do Bolsa Família e onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem suas maiores taxas de aprovação.
Há empate técnico no Sudeste, onde o tucano tem 44% contra 41% da petista. O mesmo ocorre nas regiões Norte e Centro-Oeste combinadas, com Serra registrando 46% contra 44% de Dilma.
A única dianteira fora da margem de erro do tucano é no Sul, onde ele obtém 48% contra 43% da petista.
Nessa região, aliados de Serra venceram as eleições para governador em dois dos três Estados --no Paraná e em Santa Catarina, com Beto Richa (PSDB) e Raimundo Colombo (DEM). No Rio Grande do Sul ganhou Tarso Genro (PT), que apoia Dilma.
INTERIOR
Se no passado o PT era um partido que se dava melhor nas grandes cidades, onde se concentram os trabalhadores organizados, com Dilma vale lógica inversa: ela vai melhor no interior do que nas regiões metropolitanas.
Segundo o Datafolha, em capitais de Estado e em regiões metropolitanas, a petista tem 44% contra 41% do tucano. Estão tecnicamente empatados, na margem de erro do levantamento realizado anteontem. Já no interior, Dilma lidera com 50% sobre os 41% de Serra.
As outras marcas de destaque da candidata governista são os eleitores menos escolarizados (ela tem 54%), os homens (52%) e aqueles com renda mensal de até dois salários mínimos (52%).
Já Serra registra seu melhor desempenho entre os que têm renda familiar maior do que 10 salários mínimos (58%) e entre os que têm nível superior (50%).
DECISÃO DO VOTO
Segundo o Datafolha, 89% dos eleitores já se dizem totalmente decididos em relação ao candidato que escolheram. Só 10% admitem ainda mudar o voto.
A cristalização do voto é maior no Sul (93%), onde Serra tem sua melhor marca.
A faixa em que há menor taxa de certeza (87%) sobre o voto é a dos que têm renda média mensal de dois a cinco salários mínimos.
Mas Dilma e Serra têm poucas chances de tirar eleitores um do outro. É que 90% dos eleitores de ambos se dizem totalmente decididos.
De acordo com o Datafolha, 79% acertam os números dos candidatos, contra 19% que dizem não saber. Outros 2% erram a resposta. Entre os eleitores de Dilma, 86% acertam o 13. Já entre os de Serra, 74% citam o 45.
Dilma tem 62% de intenções de voto no Nordeste. É o dobro dos 31% obtidos por Serra na região --na qual se concentra o maior número de beneficiários do Bolsa Família e onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem suas maiores taxas de aprovação.
Há empate técnico no Sudeste, onde o tucano tem 44% contra 41% da petista. O mesmo ocorre nas regiões Norte e Centro-Oeste combinadas, com Serra registrando 46% contra 44% de Dilma.
A única dianteira fora da margem de erro do tucano é no Sul, onde ele obtém 48% contra 43% da petista.
Nessa região, aliados de Serra venceram as eleições para governador em dois dos três Estados --no Paraná e em Santa Catarina, com Beto Richa (PSDB) e Raimundo Colombo (DEM). No Rio Grande do Sul ganhou Tarso Genro (PT), que apoia Dilma.
INTERIOR
Se no passado o PT era um partido que se dava melhor nas grandes cidades, onde se concentram os trabalhadores organizados, com Dilma vale lógica inversa: ela vai melhor no interior do que nas regiões metropolitanas.
Segundo o Datafolha, em capitais de Estado e em regiões metropolitanas, a petista tem 44% contra 41% do tucano. Estão tecnicamente empatados, na margem de erro do levantamento realizado anteontem. Já no interior, Dilma lidera com 50% sobre os 41% de Serra.
As outras marcas de destaque da candidata governista são os eleitores menos escolarizados (ela tem 54%), os homens (52%) e aqueles com renda mensal de até dois salários mínimos (52%).
Já Serra registra seu melhor desempenho entre os que têm renda familiar maior do que 10 salários mínimos (58%) e entre os que têm nível superior (50%).
DECISÃO DO VOTO
Segundo o Datafolha, 89% dos eleitores já se dizem totalmente decididos em relação ao candidato que escolheram. Só 10% admitem ainda mudar o voto.
A cristalização do voto é maior no Sul (93%), onde Serra tem sua melhor marca.
A faixa em que há menor taxa de certeza (87%) sobre o voto é a dos que têm renda média mensal de dois a cinco salários mínimos.
Mas Dilma e Serra têm poucas chances de tirar eleitores um do outro. É que 90% dos eleitores de ambos se dizem totalmente decididos.
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Folha
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