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Eu gosto é de mulher
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Eu gosto é de mulher
escrito por Mauro Sérgio
21 março 2008
Recebi por e-mail.
21 março 2008
Botar “Elas” como tema é gostoso pacas. Me traz uma sensação boa, límpida.
Infelizmente o dia D passou há duas semanas, mas eu estive inquieto esses dias, à procura de umas horinhas livres para falar DE mulher. Acredito que mulher é o melhor conteúdo para criativo possuir como repertório, melhor até que decorar Anuário Cêcêéssepê.
Leila Diniz exibiu a melancia na praia e eu não teria ficado impressionado com isso se estivesse lá. Na boa, eu acharia pouco. Mulher grávida é e sempre será uma das coisas mais lindas que teremos o prazer de apreciar. Essa forma-pança que expressa o poder de gerar uma vida é contemplativa, além de ser uma bela paisagem ambulante. Um bilhão de vezes melhor se comparada àqueles que na praia expõem o seu descaso com a saúde, sob a forma de gordura em excesso na bellys-carregante.
Se Leila Diniz foi a forra na década de 70 exibindo uma barriga, o que dizer de Chica da Silva em meio à mancha negra de período da escravidão?
Chica, talvez o primeiro nome de Mulher com M maiúsculo que aparece de fato na história brasileira, tomou para si o poder que era de um senhor feudal e exibiu um logo um capachão, que se rendia às suas estripulias.
Chica foi Leila, com a pele e a humanidade expostas.
Falar de mulher é sempre bom. Pouco importa se elas não existiram de verdade. Para mim, basta terem povoado o meu imaginário adolescente, como Ceci, que me lembro como sinônimo de pureza, e Tieta e Gabriela que eram antônimos. Maria Moura parecia que tinha revolução estampada na testa. E a bondade de Capitu me dizia que deve ser bom ter uma mulher como ela pelo resto da vida.
O filme de Joana d’Arc foi uma das primeiras histórias sobre mulher que reverenciei através da sétima arte. Mas não vi Olga, infelizmente e ainda.
Foi também no cinema que tive a convicção de que a melhor coisa da Argentina sempre foi Evita.
Confesso que tenho até idéia de um filme cuja protagonista seria Maria Quitéria, uma mulher que poderia ter nascido para fazer pudim, mas que tinha seus ideais e se vestiu de homem para lutar pela Independência. Acabou condecorada como cavaleiro pelo imperador. E foi muito mais homem do que ele, certamente.
Diz aí, dá ou não dá um bom roteiro?
Mulher faz bem pra vista. Mulher de corpo inteiro. Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente.
Atrasadaço, mas fica aqui todo o meu respeito.
Beijo pras Marílias que têm seus Dirceus. Beijo pras Anitas, Garibaldis da vida.
Infelizmente o dia D passou há duas semanas, mas eu estive inquieto esses dias, à procura de umas horinhas livres para falar DE mulher. Acredito que mulher é o melhor conteúdo para criativo possuir como repertório, melhor até que decorar Anuário Cêcêéssepê.
Leila Diniz exibiu a melancia na praia e eu não teria ficado impressionado com isso se estivesse lá. Na boa, eu acharia pouco. Mulher grávida é e sempre será uma das coisas mais lindas que teremos o prazer de apreciar. Essa forma-pança que expressa o poder de gerar uma vida é contemplativa, além de ser uma bela paisagem ambulante. Um bilhão de vezes melhor se comparada àqueles que na praia expõem o seu descaso com a saúde, sob a forma de gordura em excesso na bellys-carregante.
Se Leila Diniz foi a forra na década de 70 exibindo uma barriga, o que dizer de Chica da Silva em meio à mancha negra de período da escravidão?
Chica, talvez o primeiro nome de Mulher com M maiúsculo que aparece de fato na história brasileira, tomou para si o poder que era de um senhor feudal e exibiu um logo um capachão, que se rendia às suas estripulias.
Chica foi Leila, com a pele e a humanidade expostas.
Falar de mulher é sempre bom. Pouco importa se elas não existiram de verdade. Para mim, basta terem povoado o meu imaginário adolescente, como Ceci, que me lembro como sinônimo de pureza, e Tieta e Gabriela que eram antônimos. Maria Moura parecia que tinha revolução estampada na testa. E a bondade de Capitu me dizia que deve ser bom ter uma mulher como ela pelo resto da vida.
O filme de Joana d’Arc foi uma das primeiras histórias sobre mulher que reverenciei através da sétima arte. Mas não vi Olga, infelizmente e ainda.
Foi também no cinema que tive a convicção de que a melhor coisa da Argentina sempre foi Evita.
Confesso que tenho até idéia de um filme cuja protagonista seria Maria Quitéria, uma mulher que poderia ter nascido para fazer pudim, mas que tinha seus ideais e se vestiu de homem para lutar pela Independência. Acabou condecorada como cavaleiro pelo imperador. E foi muito mais homem do que ele, certamente.
Diz aí, dá ou não dá um bom roteiro?
Mulher faz bem pra vista. Mulher de corpo inteiro. Mulher dona-de-casa, mulher pra presidente.
Atrasadaço, mas fica aqui todo o meu respeito.
Beijo pras Marílias que têm seus Dirceus. Beijo pras Anitas, Garibaldis da vida.
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