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Fiat prepara a principal reformulação da história do Mille
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Fiat prepara a principal reformulação da história do Mille
Compacto está entre as melhores estratégias de produto no Brasil.
Novas leis forçam mudanças e Fiat investe para se proteger dos chineses
Fiat Mille Way Economy (Foto: Divulgação)
Polêmico até hoje pelo design, conteúdo e preço, o Fiat Mille tem uma das melhores estratégias de produto do setor no Brasil: lançado em 1984 com o nome Uno, o modelo ainda é fenômeno de mercado e ocupa a terceira colocação em vendas no país. Embora continue praticamente o mesmo carro desde o lançamento, o modelo deverá receber a principal reformulação de sua história, podendo sobrar apenas o nome. A Fiat nega mudanças, entretanto, o carro terá de se adequar às leis que obrigam a instalação de airbags e freios ABS a partir de 2014.
E mexer em time que ganha é a maior preocupação da montadora, que evita falar no assunto por motivos mais do que estratégicos. De janeiro a abril deste ano, o volume de vendas do modelo chegou a 51.564 unidades. De acordo com o diretor comercial da Fiat, Lélio Ramos, a meta é vender neste ano o mesmo volume de 2008, ou seja, 141 mil unidades. O que, pelo jeito, não será nenhum desafio.
Especulações no setor dizem que um novo carro chegará em 2010. Para reforçar o boato da mudança, fotos de um compacto em testes já circulam pela internet como “o novo Mille”. Sobre o assunto, o presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini, é direto e usa poucas palavras. “O Mille continuará em linha de produção, do jeito que está”, diz. O que, teoricamente, garantiria a fabricação do modelo atual até 2014, pondendo conviver com o novo modelo por alguns anos até sair de linha.
O fato é que Belini é cauteloso ao falar sobre o carro mais barato do mercado nacional (a partir de R$ 21.960). E que já conseguiu outras marcas em sua história, como o fato de ser o primeiro carro mundial da Fiat (quando ainda chamava Uno), por revolucionar os conceitos de design – criado pelo renomado italiano Giorgetto Giugiaro, as linhas retas do modelo disponibiliza um amplo espaço interno, apesar do tamanho reduzido – , e ter sido o primeiro modelo com motor 1.0 no mercado nacional.
Abertura para concorrentes
Como os altos investimentos de desenvolvimento de produto já foram diluídos ao longo dos anos, a Fiat consegue trabalhar com folga o preço do veículo. Barato para os padrões brasileiros e o baixo consumo de combustível são os principais motivos que levam o consumidor a optar pelo Mille.
E se engana quem pensa que ele se tornou apenas “o carro da firma”. Segundo levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foram vendidas 6.138 unidades para pessoas físicas em abril e, para jurídicas, 7.671 unidades.
Assim, um novo projeto ou futuras adaptações por causa da legislação – que incluem sistema de controle de funcionamento de ABS e airbag, projeto das bolsas, volante e console, instalação e calibração e homologação dos sistemas — irá gerar custos, que abrirão oportunidades para os concorrentes, em especial, os chineses que já possuem agressivas políticas de preços.
“O Mille possui um excelente histórico que proporciona seu sucesso de vendas. Mas reconhecemos também a capacidade das políticas de preços agressivas por parte destas novas marcas, por isso estamos sempre atentos, monitorando suas atividades”, observa Lélio Ramos.
Questionado se a nova legislação prejudicará a estratégia de preço do Mille, Lélio Ramos desconversa. “Sabemos das novas exigências previstas no mercado brasileiro e estamos sempre prontos para atendê-las”, afirma.
Fonte: Portal G1
Novas leis forçam mudanças e Fiat investe para se proteger dos chineses
Fiat Mille Way Economy (Foto: Divulgação)
Polêmico até hoje pelo design, conteúdo e preço, o Fiat Mille tem uma das melhores estratégias de produto do setor no Brasil: lançado em 1984 com o nome Uno, o modelo ainda é fenômeno de mercado e ocupa a terceira colocação em vendas no país. Embora continue praticamente o mesmo carro desde o lançamento, o modelo deverá receber a principal reformulação de sua história, podendo sobrar apenas o nome. A Fiat nega mudanças, entretanto, o carro terá de se adequar às leis que obrigam a instalação de airbags e freios ABS a partir de 2014.
E mexer em time que ganha é a maior preocupação da montadora, que evita falar no assunto por motivos mais do que estratégicos. De janeiro a abril deste ano, o volume de vendas do modelo chegou a 51.564 unidades. De acordo com o diretor comercial da Fiat, Lélio Ramos, a meta é vender neste ano o mesmo volume de 2008, ou seja, 141 mil unidades. O que, pelo jeito, não será nenhum desafio.
Especulações no setor dizem que um novo carro chegará em 2010. Para reforçar o boato da mudança, fotos de um compacto em testes já circulam pela internet como “o novo Mille”. Sobre o assunto, o presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini, é direto e usa poucas palavras. “O Mille continuará em linha de produção, do jeito que está”, diz. O que, teoricamente, garantiria a fabricação do modelo atual até 2014, pondendo conviver com o novo modelo por alguns anos até sair de linha.
O fato é que Belini é cauteloso ao falar sobre o carro mais barato do mercado nacional (a partir de R$ 21.960). E que já conseguiu outras marcas em sua história, como o fato de ser o primeiro carro mundial da Fiat (quando ainda chamava Uno), por revolucionar os conceitos de design – criado pelo renomado italiano Giorgetto Giugiaro, as linhas retas do modelo disponibiliza um amplo espaço interno, apesar do tamanho reduzido – , e ter sido o primeiro modelo com motor 1.0 no mercado nacional.
Abertura para concorrentes
Como os altos investimentos de desenvolvimento de produto já foram diluídos ao longo dos anos, a Fiat consegue trabalhar com folga o preço do veículo. Barato para os padrões brasileiros e o baixo consumo de combustível são os principais motivos que levam o consumidor a optar pelo Mille.
E se engana quem pensa que ele se tornou apenas “o carro da firma”. Segundo levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foram vendidas 6.138 unidades para pessoas físicas em abril e, para jurídicas, 7.671 unidades.
Assim, um novo projeto ou futuras adaptações por causa da legislação – que incluem sistema de controle de funcionamento de ABS e airbag, projeto das bolsas, volante e console, instalação e calibração e homologação dos sistemas — irá gerar custos, que abrirão oportunidades para os concorrentes, em especial, os chineses que já possuem agressivas políticas de preços.
“O Mille possui um excelente histórico que proporciona seu sucesso de vendas. Mas reconhecemos também a capacidade das políticas de preços agressivas por parte destas novas marcas, por isso estamos sempre atentos, monitorando suas atividades”, observa Lélio Ramos.
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Fonte: Portal G1
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