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Estudo desvenda porque modismos acabam
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Estudo desvenda porque modismos acabam
Claudio R. S. Pucci
Você já parou para pensar porque determinado modelo de calça começa a ser vendido loucamente e de repente ninguém mais quer? E com os penteados, gravatas, carros, relógios, música? A primeira reação das pessoas ao se deparar com essa questão é responder: tudo é culpa do marketing. Ou ainda de novas tecnologias que enterram produtos ultrapassados. Obviamente que estes dois fatores são importantes para definir modismos, mas os pesquisadores Jonah Berger da Universidade da Pensilvânia e Gaël Le Mens das Universidades de Stanford e Pompeu Fabra em Barcelona, dedicaram-se a estudar outros agentes que influenciam para que algo saia de moda.
No resultado final, a conclusão do trabalho foi que quanto mais rápido algo se tornar popular, mais rápido será seu declínio. Para chegar a isso, os dois pesquisadores utilizaram a popularidade de primeiros nomes em bebês americanos e franceses entre os anos de 1900 e 2004. Nomes vêm carregados de modismos (quantos Mateus ou Gabriel você viu aparecer nos últimos tempos?) e não dependem de fatores tecnológicos ou comerciais para serem considerados "na moda". Na segunda parte da pesquisa, reuniram grupos de futuros pais e pediram-lhes para escolher nomes de uma lista, mostrando a curva de popularidade de cada um. Desta vez, o critério de escolha foi mais cuidadoso. Os pais não queriam dar ao filho um nome que acende muito rapidamente como popular, temendo que fosse considerado "brega" no futuro.
Estudo afirma que as pessoas gostam de se sentir exclusivas
em seus gostos e posses
Pessoas gostam de se sentir exclusivas em seus gostos e posses e ver nessas posses a reflexão de sua identidade. E gosto por determinado tipo de produto vai gerar boca-a-boca e propaganda indireta e o sucesso está garantido. Obviamente quando o produto em si passa a ser usado por grupos de identidades diferentes, a pessoa prefere abandoná-lo. Ou seja, quando muitas pessoas estão utilizando algo que não mais reflete uma identidade em si, ela perde seu valor e acaba por afastar potenciais possuidores, até virtualmente morrerem. Outro detalhe levantado na pesquisa é que em produtos onde o abandono é mais trabalhoso e envolve despender muito dinheiro (como carros e nomes), as pessoas são mais hesitantes em abraçar um modismo.
O estudo ("How adoption speed affects the abandonment of cultural tastes" - ou Como a velocidade de adoção afeta o abandono de um gosto cultural) é particularmente importante para aqueles que desejam desenvolver um constante fluxo de adotantes, seja de um produto ou teoria, de uma maneira persistente e bem-sucedida e pode ser baixado gratuitamente no site da Proceedings of the Nacional Academy of Sciences of the USA (Pnas.org).
Especial para Terra
Fonte: Portal Terra
Você já parou para pensar porque determinado modelo de calça começa a ser vendido loucamente e de repente ninguém mais quer? E com os penteados, gravatas, carros, relógios, música? A primeira reação das pessoas ao se deparar com essa questão é responder: tudo é culpa do marketing. Ou ainda de novas tecnologias que enterram produtos ultrapassados. Obviamente que estes dois fatores são importantes para definir modismos, mas os pesquisadores Jonah Berger da Universidade da Pensilvânia e Gaël Le Mens das Universidades de Stanford e Pompeu Fabra em Barcelona, dedicaram-se a estudar outros agentes que influenciam para que algo saia de moda.
No resultado final, a conclusão do trabalho foi que quanto mais rápido algo se tornar popular, mais rápido será seu declínio. Para chegar a isso, os dois pesquisadores utilizaram a popularidade de primeiros nomes em bebês americanos e franceses entre os anos de 1900 e 2004. Nomes vêm carregados de modismos (quantos Mateus ou Gabriel você viu aparecer nos últimos tempos?) e não dependem de fatores tecnológicos ou comerciais para serem considerados "na moda". Na segunda parte da pesquisa, reuniram grupos de futuros pais e pediram-lhes para escolher nomes de uma lista, mostrando a curva de popularidade de cada um. Desta vez, o critério de escolha foi mais cuidadoso. Os pais não queriam dar ao filho um nome que acende muito rapidamente como popular, temendo que fosse considerado "brega" no futuro.
Estudo afirma que as pessoas gostam de se sentir exclusivas
em seus gostos e posses
Pessoas gostam de se sentir exclusivas em seus gostos e posses e ver nessas posses a reflexão de sua identidade. E gosto por determinado tipo de produto vai gerar boca-a-boca e propaganda indireta e o sucesso está garantido. Obviamente quando o produto em si passa a ser usado por grupos de identidades diferentes, a pessoa prefere abandoná-lo. Ou seja, quando muitas pessoas estão utilizando algo que não mais reflete uma identidade em si, ela perde seu valor e acaba por afastar potenciais possuidores, até virtualmente morrerem. Outro detalhe levantado na pesquisa é que em produtos onde o abandono é mais trabalhoso e envolve despender muito dinheiro (como carros e nomes), as pessoas são mais hesitantes em abraçar um modismo.
O estudo ("How adoption speed affects the abandonment of cultural tastes" - ou Como a velocidade de adoção afeta o abandono de um gosto cultural) é particularmente importante para aqueles que desejam desenvolver um constante fluxo de adotantes, seja de um produto ou teoria, de uma maneira persistente e bem-sucedida e pode ser baixado gratuitamente no site da Proceedings of the Nacional Academy of Sciences of the USA (Pnas.org).
Especial para Terra
Fonte: Portal Terra
Convidad- Convidado
Re: Estudo desvenda porque modismos acabam
Comigo essa história de modismos não funciona. Eu faço a minha moda e escolho as minhas preferências em tudo, independente do que esteja em evidência no momento. Pode até coincidir com algo que esteja "na moda", mas é um mero detalhe sem maior importância.
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