Últimos assuntos
Collor é o novo imortal da Academia Alagoana de Letras
2 participantes
Página 1 de 1
Collor é o novo imortal da Academia Alagoana de Letras
Com 22 votos a favor e oito em branco, o senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) foi eleito nesta quarta-feira (2) como imortal da Academia Alagoana de Letras (AAL). A posse do novo integrante, que ocupará a cadeira 20, está prevista para outubro, em data a ser definida pelo próprio ex-presidente da República.
Para justificar a eleição, Collor enviou à Academia sete coletâneas de artigos e discursos publicados em gráficas oficiais. Para a maioria dos acadêmicos, o material foi classificado como "livro publicado" e, assim, garantiu o cumprimento de um dos critérios para eleição. Nenhuma das publicações foi vendida ao público em livrarias.
As obras foram mostradas com exclusividade ao UOL Notícias por um dos maiores defensores da candidatura, o médico Milton Ênio. Das sete publicações apresentadas, seis foram entregues em cópias. "As edições originais já se esgotaram, mas o importante é a obra", afirma.
A última das publicações é "O relato de uma história", publicado pela gráfica do Senado em 2007. O livro foi o único original entregue e traz, na íntegra, o discurso do ex-presidente quando deu sua versão no Senado sobre o impeachment de 1992.
Milton Ênio afirma que a eleição à Academia era um sonho confesso do ex-presidente. "Esse lugar foi do seu pai [Arnon de Melo] e ele tinha esse enorme desejo. Fernando honra a Academia e pode nos ajudar muito", afirmou Ênio.
Integrante da comissão julgadora dos inscritos, a escritora Enaura Quixabeira assegura que o fato dos livros não serem vendidos em livrarias nem estarem disponíveis em bibliotecas não exclui uma candidatura. "Aqui não há política. Elegemos Collor porque ele é um cidadão culto e preparado. Colocamos um edital por 60 dias e ninguém mais se inscreveu. Ele pode contribuir muito com a nossa Academia. Como político, ele pode apoiar também a publicação de autores alagoanos em grandes editoras e em projetos nacionais, por exemplo", ressaltou.
Collor emocionado
O vice-presidente do Instituto Arnon de Melo, Carlos Mendonça, foi o porta-voz de Collor na eleição. Assim que a votação terminou, Mendonça informou ao senador - que está em Brasília - da votação. "Ele ficou muito emocionado. Sempre o Fernando fez questão de que fosse realizada uma eleição limpa, dentro dos padrões da Academia. E foi isso que aconteceu. Não exigimos um voto a quem quer que fosse. Todos foram espontâneos. Prova que oito votaram em branco", afirmou.
O presidente da Academia, Dom Fernando Iorio, afirma que a votação de Collor foi expressiva e será um marco da AAL. "Não teve nenhum voto contrário, apenas alguns em branco. Isso é importante, pois todos mostraram suas convicções. Poucas vezes tivemos uma presença tão marcante de imortais [30 dos 40 votaram] numa eleição. Eu não podia fazer campanha, mas estou com uma alegria muito grande", disse Iorio.
Para o presidente da AAL, Collor deve dar "contribuições importantes" à Academia. "Ele vai contribuir com a sua inteligência e garanto que, a partir de agora, ele também vai sempre se incomodar com a literatura em seus discursos", acredita.
O ex-governador Divaldo Suruagy analisa que a eleição de Collor é um "reconhecimento público" ao papel do senador como homem público. "A sociedade assim reconhece a figura do ex-presidente para Alagoas", disse.
Como o voto foi secreto, os nomes dos que votaram em branco não foram divulgados. Em conversa com o UOL Notícias, alguns dos acadêmicos deixaram transparecer um ar de insatisfação com a eleição de Collor, mas preferiram não declarar a posição.
"O voto é secreto", disse o imortal Jayme de Altavila, que deixou o prédio antes do fim da votação alegando problemas a resolver. Outros membros deixaram a sede da AAL logo após a divulgação do resultado e não quiseram conversar com os jornalistas.
Para justificar a eleição, Collor enviou à Academia sete coletâneas de artigos e discursos publicados em gráficas oficiais. Para a maioria dos acadêmicos, o material foi classificado como "livro publicado" e, assim, garantiu o cumprimento de um dos critérios para eleição. Nenhuma das publicações foi vendida ao público em livrarias.
As obras foram mostradas com exclusividade ao UOL Notícias por um dos maiores defensores da candidatura, o médico Milton Ênio. Das sete publicações apresentadas, seis foram entregues em cópias. "As edições originais já se esgotaram, mas o importante é a obra", afirma.
A última das publicações é "O relato de uma história", publicado pela gráfica do Senado em 2007. O livro foi o único original entregue e traz, na íntegra, o discurso do ex-presidente quando deu sua versão no Senado sobre o impeachment de 1992.
Milton Ênio afirma que a eleição à Academia era um sonho confesso do ex-presidente. "Esse lugar foi do seu pai [Arnon de Melo] e ele tinha esse enorme desejo. Fernando honra a Academia e pode nos ajudar muito", afirmou Ênio.
Integrante da comissão julgadora dos inscritos, a escritora Enaura Quixabeira assegura que o fato dos livros não serem vendidos em livrarias nem estarem disponíveis em bibliotecas não exclui uma candidatura. "Aqui não há política. Elegemos Collor porque ele é um cidadão culto e preparado. Colocamos um edital por 60 dias e ninguém mais se inscreveu. Ele pode contribuir muito com a nossa Academia. Como político, ele pode apoiar também a publicação de autores alagoanos em grandes editoras e em projetos nacionais, por exemplo", ressaltou.
Collor emocionado
O vice-presidente do Instituto Arnon de Melo, Carlos Mendonça, foi o porta-voz de Collor na eleição. Assim que a votação terminou, Mendonça informou ao senador - que está em Brasília - da votação. "Ele ficou muito emocionado. Sempre o Fernando fez questão de que fosse realizada uma eleição limpa, dentro dos padrões da Academia. E foi isso que aconteceu. Não exigimos um voto a quem quer que fosse. Todos foram espontâneos. Prova que oito votaram em branco", afirmou.
O presidente da Academia, Dom Fernando Iorio, afirma que a votação de Collor foi expressiva e será um marco da AAL. "Não teve nenhum voto contrário, apenas alguns em branco. Isso é importante, pois todos mostraram suas convicções. Poucas vezes tivemos uma presença tão marcante de imortais [30 dos 40 votaram] numa eleição. Eu não podia fazer campanha, mas estou com uma alegria muito grande", disse Iorio.
Para o presidente da AAL, Collor deve dar "contribuições importantes" à Academia. "Ele vai contribuir com a sua inteligência e garanto que, a partir de agora, ele também vai sempre se incomodar com a literatura em seus discursos", acredita.
O ex-governador Divaldo Suruagy analisa que a eleição de Collor é um "reconhecimento público" ao papel do senador como homem público. "A sociedade assim reconhece a figura do ex-presidente para Alagoas", disse.
Como o voto foi secreto, os nomes dos que votaram em branco não foram divulgados. Em conversa com o UOL Notícias, alguns dos acadêmicos deixaram transparecer um ar de insatisfação com a eleição de Collor, mas preferiram não declarar a posição.
"O voto é secreto", disse o imortal Jayme de Altavila, que deixou o prédio antes do fim da votação alegando problemas a resolver. Outros membros deixaram a sede da AAL logo após a divulgação do resultado e não quiseram conversar com os jornalistas.
Fonte: UOL
Re: Collor é o novo imortal da Academia Alagoana de Letras
Assim que a votação terminou, Mendonça informou ao senador - que está em Brasília - da votação. "Ele ficou muito emocionado. Sempre o Fernando fez questão de que fosse realizada uma eleição limpa, dentro dos padrões da Academia. E foi isso que aconteceu. Não exigimos um voto a quem quer que fosse. Todos foram espontâneos. Prova que oito votaram em branco", afirmou.
Duvideodó! Não acredito nem um pouquinho na "espontaneidade" desta eleição... :óó:
E aguardem! Não duvido nada também que ele ainda volte um dia a ocupar a Presidência da República. Com marajás e tudo mais.
Tópicos semelhantes
» "Imortal", Collor diz que livro sobre impeachment está pronto
» Homem com o nome mais longo do mundo? "197 letras"
» ‘Sou um arquivo vivo’, afirma Rosane, a ex de Collor
» De Collor a Dilma
» A mulher que mudou de nome para ter todas as letras do alfabeto representadas.
» Homem com o nome mais longo do mundo? "197 letras"
» ‘Sou um arquivo vivo’, afirma Rosane, a ex de Collor
» De Collor a Dilma
» A mulher que mudou de nome para ter todas as letras do alfabeto representadas.
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Dom 14 Abr 2013 - 14:16 por jerry
» UMA FAZENDA PARA O FUTURO
Qui 4 Abr 2013 - 20:30 por jerry
» Muito Além do Peso (2012)
Sáb 16 Mar 2013 - 22:11 por jerry
» Quem se Importa (2012)
Seg 4 Fev 2013 - 22:52 por jerry
» Luto em Luta (2012)
Ter 22 Jan 2013 - 20:35 por jerry
» The Suicide Tourist (2007)
Dom 15 Jul 2012 - 23:28 por jerry
» There's no Tomorrow
Sáb 5 maio 2012 - 22:47 por jerry