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Horário eleitoral custa mais de R$ 850 milhões ao contribuinte
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Horário eleitoral custa mais de R$ 850 milhões ao contribuinte
Receita Federal estima que emissoras de rádio e TV vão receber desconto de mais de R$ 850 milhões no Imposto de Renda pela transmissão do horário eleitoral. Somados aos R$ 200 milhões do fundo partidário, nada menos que R$ 1,05 bilhão das campanhas vem de financiamento público.
Durante 45 dias, os eleitores brasileiros vão conhecer as propostas dos candidatos aos cargos de deputado federal, estadual e distrital, presidente da República, senador e governador. É o conhecido horário eleitoral — gratuito para os partidos, mas pago pelos contribuintes em 80% e pelas emissoras em 20%.
Devido à veiculação da propaganda eleitoral, as emissoras de rádio e TV abertas recebem do governo desconto no pagamento do Imposto de Renda, ou seja, uma isenção fiscal parcial. A dedução prevista é de 80% do valor cobrado pela transmissão de propagandas comerciais naquele horário, de acordo com a tabela de cada emissora. O desconto está em vigor desde 1993.
A isenção é válida também para as inserções publicitárias que ocorrem entre os períodos de eleições, ou seja, fora do período de propaganda gratuita. Neste ano, a Receita Federal estima em mais de R$ 850 milhões a soma do dinheiro que deixará de ir para os cofres públicos em razão do horário eleitoral. Além disso, a população também participa financeiramente das campanhas por intermédio do fundo partidário – que neste ano somou R$ 200 milhões.
Diferentemente da proposta de reforma política que tramitou na Câmara entre 2003 e 2007, e que previa o financiamento público exclusivo de campanhas (PL 4634/09), a isenção fiscal concedida às emissoras, juntamente com o fundo partidário, formam um modelo de financiamento misto de campanhas, que reúne dinheiro público e privado.
Críticas ao desconto fiscal
O desconto concedido a emissoras de rádio e TV recebe críticas. Para o deputado Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE), o governo não deveria pagar pela transmissão do horário eleitoral. “O uso da radiofrequência para radiodifusão é uma concessão pública e, consequentemente, um patrimônio da sociedade brasileira administrada pelo Estado.”
A mesma tese é defendida pela representante da organização civil Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Cristina Charão. “Se o processo eleitoral faz parte da gestão do Estado brasileiro, nada mais correto que os concessionários públicos, que utilizam um espaço público de radiodifusão, cedam gratuitamente esse espaço para que o processo eleitoral ocorra da forma mais democrática possível.”
Já o diretor geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Luis Roberto Antonik, defende a isenção fiscal. Segundo ele, a medida compensa uma “perda importante com venda de espaço publicitário” em horário nobre. Além disso, de acordo com Antonik, a maioria das emissoras registra perda “brusca” de audiência com o horário eleitoral. “Muitas vezes, a audiência perdida não é mais recuperada porque as pessoas desligam o rádio e a TV e vão fazer outras coisas.”
Ganho democrático
Apesar do alto custo das isenções fiscais concedidas pelo governo brasileiro, a cientista política Maria do Socorro Sousa Braga avalia que o “ganho democrático” da medida compensa o gasto. “Abre-se um espaço para que as forças políticas possam expressar suas ideias para a população e, dessa forma, cria-se uma cultura política de participação por meio do voto”, defende.
Segundo a cientista política, a difusão do rádio e, principalmente, da TV na maioria dos lares brasileiros faz com que a campanha eleitoral divida-se em “antes e depois do período de horário eleitoral”: “É a partir desse momento que os indecisos tomam suas decisões e que se notam as maiores diferenças entre intenções de votos para cada candidato.”
Devido à veiculação da propaganda eleitoral, as emissoras de rádio e TV abertas recebem do governo desconto no pagamento do Imposto de Renda, ou seja, uma isenção fiscal parcial. A dedução prevista é de 80% do valor cobrado pela transmissão de propagandas comerciais naquele horário, de acordo com a tabela de cada emissora. O desconto está em vigor desde 1993.
A isenção é válida também para as inserções publicitárias que ocorrem entre os períodos de eleições, ou seja, fora do período de propaganda gratuita. Neste ano, a Receita Federal estima em mais de R$ 850 milhões a soma do dinheiro que deixará de ir para os cofres públicos em razão do horário eleitoral. Além disso, a população também participa financeiramente das campanhas por intermédio do fundo partidário – que neste ano somou R$ 200 milhões.
Diferentemente da proposta de reforma política que tramitou na Câmara entre 2003 e 2007, e que previa o financiamento público exclusivo de campanhas (PL 4634/09), a isenção fiscal concedida às emissoras, juntamente com o fundo partidário, formam um modelo de financiamento misto de campanhas, que reúne dinheiro público e privado.
Críticas ao desconto fiscal
O desconto concedido a emissoras de rádio e TV recebe críticas. Para o deputado Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE), o governo não deveria pagar pela transmissão do horário eleitoral. “O uso da radiofrequência para radiodifusão é uma concessão pública e, consequentemente, um patrimônio da sociedade brasileira administrada pelo Estado.”
A mesma tese é defendida pela representante da organização civil Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Cristina Charão. “Se o processo eleitoral faz parte da gestão do Estado brasileiro, nada mais correto que os concessionários públicos, que utilizam um espaço público de radiodifusão, cedam gratuitamente esse espaço para que o processo eleitoral ocorra da forma mais democrática possível.”
Já o diretor geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Luis Roberto Antonik, defende a isenção fiscal. Segundo ele, a medida compensa uma “perda importante com venda de espaço publicitário” em horário nobre. Além disso, de acordo com Antonik, a maioria das emissoras registra perda “brusca” de audiência com o horário eleitoral. “Muitas vezes, a audiência perdida não é mais recuperada porque as pessoas desligam o rádio e a TV e vão fazer outras coisas.”
Ganho democrático
Apesar do alto custo das isenções fiscais concedidas pelo governo brasileiro, a cientista política Maria do Socorro Sousa Braga avalia que o “ganho democrático” da medida compensa o gasto. “Abre-se um espaço para que as forças políticas possam expressar suas ideias para a população e, dessa forma, cria-se uma cultura política de participação por meio do voto”, defende.
Segundo a cientista política, a difusão do rádio e, principalmente, da TV na maioria dos lares brasileiros faz com que a campanha eleitoral divida-se em “antes e depois do período de horário eleitoral”: “É a partir desse momento que os indecisos tomam suas decisões e que se notam as maiores diferenças entre intenções de votos para cada candidato.”
Fonte: Blog do Lobo
Como um certo "candidato lindo" anda dizendo na TV, "pior do que tá não fica".
Re: Horário eleitoral custa mais de R$ 850 milhões ao contribuinte
1,05 Bi fora o tão famoso Caixa 3 que deve ser uma valor muito maior!
E claro que os poderosos da mídia defendem a isenção afinal quem quer pagar impostos?
É um absurdo o povo brasileiro alimenta a mídia com audiência e é obrigado a dar dinheiro pra político viajar e fazer piada na TV e no rádio, pagamos um bando de bandidos safados tanto na mídia como na política e o que podemos fazer? eles tem o poder...os políticos roubam, matam e fazem o que querem em nome da lei que eles mesmos controlam e que não se aplica a eles, a mídia pode levantar ou derrubar uma pessoa em segundos quem somos nós para lidar com tal poder? --'
Por isso quem é inteligente e ama este país boicota a mídia, não vota e faz protesto e abre os olhos das pessoas onde quer que esteja!
Já fui acusado de fascista e de anarquista no meu trabalho pela minhas idéias de revolução e de não cumprir leis, mais eu prefiro ser visto como um criminoso que fazer parte desse bando de acomodados burros chamado POVO BRASILEIRO!
E claro que os poderosos da mídia defendem a isenção afinal quem quer pagar impostos?
É um absurdo o povo brasileiro alimenta a mídia com audiência e é obrigado a dar dinheiro pra político viajar e fazer piada na TV e no rádio, pagamos um bando de bandidos safados tanto na mídia como na política e o que podemos fazer? eles tem o poder...os políticos roubam, matam e fazem o que querem em nome da lei que eles mesmos controlam e que não se aplica a eles, a mídia pode levantar ou derrubar uma pessoa em segundos quem somos nós para lidar com tal poder? --'
Por isso quem é inteligente e ama este país boicota a mídia, não vota e faz protesto e abre os olhos das pessoas onde quer que esteja!
Já fui acusado de fascista e de anarquista no meu trabalho pela minhas idéias de revolução e de não cumprir leis, mais eu prefiro ser visto como um criminoso que fazer parte desse bando de acomodados burros chamado POVO BRASILEIRO!
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