Canal TCM - Especiais James Bond e Cinema de Pascoa

O papel de agente secreto a serviço de Sua Majestade, a rainha da Inglaterra, é sem dúvida cobiçado, assegurando um lugar imortal no olímpo da cultura popular. O primeiro a vestir o smoking de James Bond foi Sean Connery, que o caracterizou como um modelo de herói despreocupado e elegante.

De 1962 a 1971, ele empunhou como ninguém a pistola com silenciador - e os Dry Martini - em títulos como 007 Contra o Satânico Dr. No (1962), Moscou Contra 007 (1963) e 007 Contra Goldfinger (1964), sempre rodeado de mulheres espetaculares e malfeitores alucinados.

O mesmo destino teriam seus sucessores, ainda que com sortes diferentes. George Lazenby foi o Bond menos conhecido e o que menos se manteve como o personagem, com somente um título no seu currículo: 007 A Serviço Secreto de Sua Majestade (1969). A saga continuou com Roger Moore, a quem o papel havia sido oferecido em primeiro lugar e que o assumiu lhe impregnado seu dandismo e senso de humor particulares em títulos inesquecíveis como Com 007 Viva e Deixe Morrer (1973) e 007 Contra Octopussy (1983).

Timothy Dalton – antecipando o atual Bond de Daniel Craig – dotou o agente, em 007 Marcado para a Morte (1987) e 007 - Permissão para Matar (1989), de certa dureza e até sordidez, sendo mais fiel à criação literária menos glamorosa de Ian Fleming.

Em abril, o TCM repassa, na íntegra, as três primeiras décadas da longa franquia, que segue desfrutando de excelente saúde e de “licença para matar”.

Em 1897, quando o cinema mal havia nascido, foi feito o primeiro filme, dividido em cenas distintas, recriando a paixão de Cristo. Sem conhecer os códigos visuais elementares que sustentavam uma narrativa, os espectadores não tiveram nenhum problema para desfrutar o espetáculo e levaram a história no coração. A partir desse momento, se multiplicaram os profetas do cinema que levariam a palavra de Deus a esse meio de crescente popularidade.

Uma espécie de matrimônio pagão havia sido celebrado selando a união entre duas grandes paixões aparentemente antagonistas: o cinema e a religião. E essa fusão daria origem ao subgênero mais caro da história do cinema. Com um exército de figurantes, sets colossais e orçamentos milionários surgiu o Cinema Bíblico.

Para celebrar as festividades religiosas da Semana Santa, o TCM apresenta quatro grandes e inesquecíveis obras mestras do gênero: A Maior História de Todos os Tempos (1965), um faraônico exemplo hollywoodiano com um elenco de astros como Martin Landau, John Wayne e Sydney Poitier; Ben-Hur (1959), filme que venceu 11 Oscars® e que conta a história do príncipe Judah Ben-Hur (Charlton Heston), que vivia na Judeia com a família na época em que Jesus Cristo começava a causar comoção com seus ensinamentos.

Quo Vadis (1951), a opulenta versão da MGM sobre a Roma Antiga, com um talentoso Peter Ustinov na pele do demente imperador Nero, que planejou a eliminação da "ameaça" cristã e esperava ganhar a eternidade queimando a cidade e a reconstruindo de acordo com suas vontades, e Rei dos Reis (1961), uma versão do clássico mudo de Cecil B. DeMille que reconstruiu com rigor a vida de Cristo, sob a direção de Nicholas Ray.

O TCM o convida a viver os grandes momentos da epopeia religiosa com o especial Cinema de Páscoa, que fará da sua Semana Santa uma semana de puro cinema.