Bastidores: Tv, Música & Cinema - 25/09

Patrick Swayze morreu um dia antes da data que sua morte foi anunciada, segundo o site "Contacmusic". O ator, de 57 anos, foi vítima de um câncer no pâncreas no último dia 13, porém sua morte foi divulgada no dia 14.
De acordo com um membro da família, Patrick estava em coma uma semana antes de sua morte. Antes da confirmação da morte do ator de "Dirty Dancing", sua esposa, Lisa Niemi, chamou a mãe (Patsy) e o irmão (Don) do ator para ficarem de vigília.
Um familiar de Patrick contou que Patsy, Don e Lisa levantaram as mãos e disseram para ele que era hora de parar de lutar. "Disseram que o amava e que ele podia ir em paz. Às 10h, ele tinha ido embora. Lisa, Don e Patsy permaneceram em silêncio com ele por um tempo".
"Primeiro Lisa retirou os medicamentos da sala. Então, ela limpou Swayze e o vestiu com uma bela camisa e calça. As roupas de cama foram trocadas e o corpo dele foi colocado de volta na cama. Parecia que ele estava cochilando, estava muito tranqüilo", acrescentou.
Além dos familiares, estavam presentes também alguns amigos de Patrick Swayze: "Uns ficaram olhando, fazendo orações silenciosas, outros beijaram o rosto do ator e disseram o quão corajoso e maravilhoso ele tinha sido".
O corpo de Patrick Swayze foi cremado na semana passada e suas cinzas serão jogadas em seu rancho no Novo México, no final deste mês.

Video Musci Awards, premiação de música internacional da MTV.
Ao subir ao palco e retirar um dos prêmios das mãos de Taylor Swift, jovem e iniciante na música country, Kanye deu vexame na frente de todos quando questionou a vencedora do troféu, alegando que quem deveria ganhar era a cantora Beyoncé.
O ato super arrogante fez com que até Barack Obama se revoltasse com as atitudes do rapper. Em depoimento, Obama o chamou de "idiota", em alto e bom som, para quem quisesse ouvir.
Alheio a isso, o polêmico músico foi visto na noite de terça-feira (22), quase dez dias depois do evento que aconteceu em 13 de setembro, aproveitando as festas animadas de Los Angeles.
Kanye estava companhia da namorada, a modelo Amber Rose. Os dois chegaram juntos e sorriram muito para os fotógrafos e curiosos que estavam na porta de entrada de um estabelecimento da região, onde uma grande festa foi dada.

Carlinhos Silva podem ir para o SBT. Segundo a coluna "Zapping", do jornal "Agora São Paulo", eles fizeram um almoço para negociar com a emissora.
No encontro, os intérpretes de "Gluglu" e "Mendigo" conversaram com Paulo Franco. Ele é integrante do comitê artístico do SBT e diretor do programa "Um Contra Cem", de Roberto Justus.
Franco também trabalhava na Record. E, na época, foi o responsável por levar a dupla do "Pânico na TV", para a emissora de Edir Macedo.
O novo projeto, idealizado por Silvio Santos, é um programa humorístico que deve ser comandado pelos rapazes.

Felipe Dylon deixou de lado a cara de bom moço de cabelos lisos e loiros e adotou um novo visual, à la Bob Marley. O cantor colocou tranças pretas de linha nas madeixas. E ele se empolgou mesmo, porque o comprimento é até a cintura.
Em seu Twitter, o bonitinho (ou ex) disse que é tudo curtição: "Tenho uns dias de folga, aí coloquei um 'dread' no cabelo, na verdade curto muito este visual em homenagem ao Bob Marley e Lil Wayne".
Mas acalmem-se fãs desesperadas pelo visual antigo! Felipe já avisou que as longas madeixas não durarão muito. "Não se preocupem. É apenas uma onda, uma curtição. Valeu por toda moral e carinho", escreveu.

José LuizDatena vai acumular funções na Band. Além de comandar o "Brasil Urgente", ele também vai assumir o jornal "Boa Tarde", a partir do dia 5. Em entrevista ao "Jornal da Tarde", o apresentador revelou que um dia quer trabalhar com Silvio Santos.
"No ano passado, o Silvio Santos fez uma proposta para eu apresentar o 'Aqui Agora', mas não deu certo. Mas, para mim, foi fantástico conhecê-lo. É como conhecer o Pelé. O Silvio é o cara que eu mais admiro na televisão brasileira. É o maior comunicador que já existiu", declarou.
Datena afirma que trabalharia para o "Dono do Baú", mas só "quando não tiver obrigações contratuais". Seu contrato com a Band vence em 2013.
Sobre a nova empreitada no comando do "Boa Tarde", o apresentador afirma que o programa não terá novidades. "Se na natureza nada se cria, tudo se copia, na TV é pior ainda. É tudo imitação", disse.
Mesmo assim, Datena conta como será a atração. "Vai ser um jornal da cidade. Vou sair bastante na rua, entrevistar aposentado na fila do INSS, ouvir reclamações. Quero também levar convidados no boteco do Tonico para entrevistá-los. Fiz com o Juca de Oliveira e deu certo", contou.
Antes de estrear no novo jornalístico, ele passará por uma cirurgia nesta sexta-feira (25). "Há três anos operei de um tumor no pâncreas. Não era maligno, mas apareceu uma hérnia no lugar. É uma cirurgia simples, devo ficar uns cinco dias de molho", falou.

Ser famoso tem mesmo suas vantagens. A atriz Julia Roberts, por exemplo, pode contar com uma poderosa frota de segurança para sua proteção pessoal na Índia, onde está vivendo temporariamente para as gravações de um novo filme, "Eat, Pray, Love".
Segundo a "Ians", agência de notícias do país, são 300 agentes - 200 policiais mobilizados pelas próprias autoridades locais, e mais outros 100 que foram contratados pela produção de seu novo trabalho ? alguns deles com arma em punho, além de um carro à prova de balas à disposição de Julia em seus deslocamentos dentro do território nacional.
Na Índia, para as filmagens do longa de Ryan Murphy, a atriz está atualmente hospedada, junto com seus três filhos que sempre faz questão de levar nas viagens, em um hotel na cidade de Pataudi, em Haryana. A estrela desembarcou na capital Nova Délhi, na quinta-feira passada (17), e seguiu para os locais da filmagem, já sob forte esquema de segurança.

O desempenho de Roberto Justus no SBT não chega nem perto de quando ele estava na Record, comandando "O Aprendiz". Na quarta-feira (23), seu novo programa, "1 Contra 100", deixou a emissora de Silvio Santos em quarto lugar na audiência.
O game show registrou 5,7 pontos de média, sendo que cada ponto equivale a cerca de 60 mil residências na Grande São Paulo.
No mesmo horário, a Globo marcou 27 pontos contra 11 da Record. Em terceiro ficou a Band, com 8.
Na semana passada o programa estreou em terceiro lugar, com 6 pontos de média.

Megan Fox e Angelina Jolie bem que tentaram, mas Charlize Theron foi eleita para viver a Mulher Gato na sequência de "The Dark Knight". A atriz confirmou ao jornal inglês "The Daily Express" que estará no próximo filme do herói Batman.
"O que aconteceu com essa nova versão do Batman é incrível. Chris Nolan é um gênio e eu seria uma idiota se não aceitasse o papel", disse.
Em versões anteriores, Michelle Pfeiffer, Halle Berry e outras musas já interpretaram a personagem

Desde que foi confirmado seu show na Malásia, no dia 25 de outubro, Beyoncé virou alvo de protestos de partidos islâmicos. Os manifestantes consideram o comportamento da cantora "imoral" e perigoso para os jovens mulçumanos.
Segundo o jornal "The Sun", os protestantes começaram a tomar as devidas providências para impedir que a turnê da popstar passe pelo país.
Há dois anos, Beyoncé teve que cancelar um show na Malásia pelos mesmos motivos de agora. Mas os promotores disseram, como desculpa, que houve um problema ao agendar a apresentação.
Um dos maiores grupos islâmicos do país alega que a apresentação pode promover "performances sensuais do Ocidente".
A empresa responsável por levar a cantora ao país, Marctensia, afirma que Beyoncé concordou em adaptar seu figurino para as apresenteções locais.
Outras estrelas também passaram pelo mesmo problema no país. Avril Lavigne e Gwen Stefani foram criticadas pelo vestuário de seus shows. É de costume islâmico as mulheres usarem roupas que escondam a maior parte do corpo.
Recentemente, o grupo Black Eyed Peas também sofreu protestos, porque era patrocinado por uma marca de cerveja.

Lily Allen está decepcionada com a indústria musical, porque não consegue lucrar com suas músicas. Segundo o jornal "Daily Mirror", a cantora confirmou que não pretende gravar um novo álbum.
"Só para você saber, eu não renegociei meu contrato e não tenho planos de fazer uma nova gravação", disse.
A grande culpada desta história toda é a pirataria. A cantora intensificou sua guerra contra a compartilhamento de arquivos on-line reunindo estrelas como Gary Barlow e James Blunt, para lutarem pelos direitos dos artistas.
Lily criou um blog para postar mensagens de partidários proeminentes de sua causa. O endereço do site é idontwanttochangetheworld.blogspot.com. A criação da página da internet chega uma semana após a britânica ter se declarado contra a pirataria, dizendo que é um "desastre" para artistas emergentes.
A cantora agora quer chamar atenção de outros artistas, gravadoras, servidores de internet e até do governo para discutir a causa.

Bruno Gagliasso se saiu tão bem na pele de Tarso em "Caminho das Índias" que já recebeu uma nova proposta de trabalho. O galã deve estar em "Passione", novela que vai substituir "Viver a Vida".
Segundo a coluna de Flávio Ricco, ele deve ganhar um papel de peso. E seu par romântico será Leandra Leal.
Além de Bruno, Gabriela Duarte volta à TV na trama das 21h da Globo. De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", ela vai viver uma garota mimada.
Daniel de Oliveira é outro ator que integra a lista de confirmados para a atração. Rodrigo Lombardi, Cauã Reymond e Débora Falabella também estarão no elenco.

Victoria Beckham voltou a ser criticada pela sua magreza durante sua passagem na London Fashion Week. A cantora julga "irresponsável" a preocupação da mídia com seu peso.
"Eu estou bem, feliz e saudável. É irresponsável quando as pessoas ficam obsessivas com minha e forma e tamanho", disse ao jornal "Daily Mail".
A ex-Spice Girls aprecia por ser vista como um modelo para jovens mulheres e disse que é uma mentira quando falam que ela não come.
"Eu tenho uma dieta saudável, um estilo de vida saudável e muita energia para correr atrás dos meus três filhos e viajar pelo mundo para gerir meu próprio negócio de moda", respondeu.
Após dois dias em Londres, acompanhando a Semana de Moda da capital inglesa, Victoria já voltou para sua casa em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Por Karen Lemos
Nos últimos meses, a TV brasileira viu uma movimentação intensa de contratações. Um dos objetivos de SBT e Record era vencer na audiência nas noites de domingo. O horário é considerado um momento nobre, especialmente pelo lado publicitário. Gugu Liberato já estreou na emissora de Edir Macedo. Silvio Santos, ele mesmo, está à frente da programação do seu canal.
Porém, quem está deitando e rolando é a Rede TV!. Graças ao "Pânico na TV", a emissora de Amílcare Dallevo e Marcelo de Carvalho tem conseguido a proeza de derrotar, mesmo que por alguns minutos, a poderosa Globo.
Um dos pilares do programa já conseguiu fazer Silvio Santos pagar o mico de se requebrar na "dança do siri", Marília Gabriela cantar Racionais Mc's e muitos famosos descerem do salto para calçar as famosas "sandálias da humildade".
Há seis anos no elenco do "Pânico na TV", Wellington Muniz virou presença garantida em diversos eventos. Ao lado do seu fiel parceiro, o repórter Vesgo, inferniza (no bom sentido, claro) as celebridades, arrancando risadas do telespectador. O raciocínio rápido e a inteligência são marcas desse cearense, nascido em Fortaleza.
"Tem que prestar muita atenção na conversa e, dependo do que a pessoa soltar na resposta, você procura um gancho para fazer uma piada em cima daquilo. Isso é essencial para fazer piada de improviso", afirma, em entrevista ao Famosidades.
Nessa entrevista, o "Silvio do Pânico" conta essas e outras curiosidades, expondo sua face mais séria: a do profissional que, quando o assunto é trabalho, não há espaço para brincadeiras. Ainda que, curiosamente, esse seja o principal instrumento do seu ofício.

FAMOSIDADES - Você acredita que as pessoas te levam a sério?
WELLINGTON MUNIZ - Eu acredito que sim. Por exemplo, as pessoas me abordam na rua como o Ceará, o profissional, sabe? Esquecem dos personagens. E eu fico muito surpreso, porque na televisão eu estou de dentadura, peruca, e muda muito meu rosto. E eu sempre achei que os personagens aparecessem mais do que eu. Acho isso super bacana. Na rua, me abordam com carinho e com respeito; não chegam zuando, eles querem conversar, aí pedem uma foto, um autógrafo. Mas a minha vida também não mudou em nada, não mudei meu jeito de ser por causa disso. Ando na rua normalmente, só de vez em quando me olham com aquela cara de "Você é o Ceará, você é o Silvio?" [risos].

Houve uma mudança no humor de hoje? Há uma maior liberdade, as pessoas aceitam melhor?
Com certeza. Mudou muito. Mas vale lembrar que os outros formatos como "A Escolinha do Professor Raimundo" e "A Praça é Nossa" vão continuar, e não têm que acabar mesmo. Agora, o humor está se renovando, está vindo com novas propostas. Hoje o cara não precisa mais ser baixinho, feio e careca para fazer piada. Tem o humor de cara limpa, que é o stand up, onde você pode faz graça em cima das situações do dia a dia, coisas pelas quais você esteja passando. E o humor está indo por esse caminho, tem gente que gosta, tem gente que não gosta.
Pensa em fazer um trabalho voltado para o formato stand up?
Tem muita gente fazendo isso hoje. Muita gente boa, claro. Mas tem muitos pegando a carona. Eu não discrimino porque acho que todo mundo deve tentar, e ir atrás do seu ganha pão. Eu comecei fazendo shows de humor, mas não era stand up. Eu contava histórias, e fazia algumas imitações. Não adianta pegar carona e achar que dá para fazer. Quero ser original no que eu faço.

Como você descobriu que era capaz de fazer humor?
Sem querer, nunca me achei engraçado. Quando criança eu não era de falar, tinha muita vergonha. Eu ficava no meu mundo, era muito tímido. Foi quando, aos 13 anos, coloquei na cabeça que queria ser humorista. E aí que a coisa aconteceu mesmo. No começo eu me achava meio incapaz, então via o meu pai, que sempre foi muito engraçado. Ele chegava contando piada, fazia amizades facilmente. Eu queria isso para mim.

Em qual humorista você se inspira?
Não que eu me inspire, mas eu considero como grande mestre o Chico Anysio. Ele tem facilidade de criar personagens não só para ele, mas para os outros também. Quando o Chico fazia seleção de atores para "A Escolinha do Professor Raimundo", ele pegava os mais engraçados e criava o personagem ideal para aquele tipo de pessoa. Ele conseguia criar qualquer personagem. Era o dom que o Chico tinha, de humor, de mudar de voz.

O humor do "Pânico na TV" é aquele mais critico. Você não acha que às vezes o programa extrapola nas brincadeiras?
Hoje não. Quando começamos com, em 2003, disputávamos a audiência do domingo, junto com o Faustão [Fausto Silva] e todo esse pessoal. Então, a maneira de chamar atenção era aquela mesma, de fazer brincadeiras, ser mais incisivo nas perguntas, não falar aquilo que as pessoas gostariam de ouvir. O artista é vaidoso e quer sempre os elogios, e nós procurávamos justamente ir pela contramão. A personalidade escolhia um vestido feio para ir ao evento, e a gente mandava: "Você veio vestida com a capa do sofá da sua avó?". Era esse tipo de brincadeira. Mais para sair daquela babação de ovo, rasgação de seda em cima das celebridades. Mas nunca foi para ofender. Só que cada um tem o direito de falar o que quiser, e também escuta e responde quem quiser.

Há um limite para as brincadeiras?
Isso depende da abertura que a pessoa dá para você. Cada um é diferente. Você sente isso na hora do feedback. Eu tomo muito cuidado, porque é uma linha tênue mesmo, não dá para saber o limite. Nunca pensei, por exemplo, que o Silvio Santos faria a "dança do siri" na frente das nossas câmeras. Ele deu muita liberdade para poder brincar com ele. Pensávamos que o Sílvio não falaria com a gente, que diria: "Não, aqui é o Senor Abravanel, vim só cortar o meu cabelo". E ele não só falou como brincou muito. Fiquei surpreso, é um homem que nunca parou para dar entrevistas, a não ser para a própria emissora.

Seu personagem Clodovil apareceu algumas vezes vestido de anjo. Não acha de mau gosto voltar a imitá-lo, já que faleceu?
Não, porque o Clodovil era uma pessoa alegre. Quando eu voltei com ele usando as asinhas foi mais uma homenagem, em momento algum quis difamá-lo. Trata-se de uma figura muito controversa da televisão brasileira, uma figura que, muitas vezes, pagou por falar demais, mas esse era o seu estilo. Existem poucos apresentadores com a personalidade, com o dom da comunicação, que o Clodovil Hernandes tinha. Gostaria muito de voltar a fazer o Clodovil mais vezes, as pessoas até me cobram isso nas ruas. Mas ele tem que voltar no momento certo, quando couber na pauta.

A Gabi Herpes, imitação da jornalista e atriz Marília Gabriela, tem feito muito sucesso. E agora tem a participação de artistas, confrontando o imitador com o imitado. Vocês pretendem levar isso adiante?
É sempre bom mesclar os personagens, que os meninos do "Pânico" fazem muito bem, sempre usando o factual, com as celebridades de verdade. Isso tudo começou com a Marília Gabriela. Ela me ligou para dar os parabéns, falar que tinha gostado muito da minha homenagem, e eu aproveitei para convidá-la a participar do programa. Ela foi super carinhosa, muito gentil, e eu só tenho que agradecer. Quando tiver outro convidado bacana, vamos levar na Gabi Herpes. Isso deixa o quadro muito mais engraçado.

Como você compõe seus personagens? Que elementos você usa?
Eu tenho que ser muito observador. Não pode só imitar alguém, você tem que dar vida ao personagem. Eu me atento muito a isso. Quando eu faço o Silvio, eu uso aquela dentadura que também é marca do Clodovil e da Dercy. Então, eu tento fazer de um jeito que o espectador não veja no Silvio algo que lembre o Clodovil ou outros personagens. Cada um tem suas nuances. A Gabi Herpes, por exemplo, eu tive que assistir a uns 40 vídeos para pegar a coisa. Prestei atenção aos exageros dos gestos, do olhar, as entonações da voz. Tem também a composição de indumentárias, como unhas postiças, anel, relógio, cabelo, maquiagem, enfim. É uma composição mesmo, não só imitação, o texto.

Você fez alguns trabalhos de dublagens em filmes, como "Terra Encantada de Gaya" e "Obelix". Pretende fazer mais trabalhos a esse respeito? Ou então cinema, atuando como ator em cena real?
Eu gostaria de fazer mais. É muito bacana. Dublagem você tem que pensar na voz, e encaixar certinho o texto no tempo exato da suas falas. Não é igual teatro, onde você faz o seu. Tem ator com 10, 20 anos de experiência em teatro, e não consegue se adaptar à técnica de dublagem, que é muito complicada. Ali, você tem poucos segundos para fincar sua fala com o movimento labial do personagem. E eu adorei fazer. Quero fazer outras coisas também, como cinema. No caso, gostaria de experimentar outra coisa, um drama talvez. Quero um personagem nada a ver com o que eu faço na televisão.

E o que o "Pânico na TV" está preparando de novidades para seu público?
A gente está sempre mudando. Eu quero ainda lançar o "Dantena", uma imitação do José Luiz Datena. Estou só esperando chegar uma boa oportunidade para estreá-lo. Também estou pensando em outros personagens como o Geraldo Luiz, o Carlos Nascimento. Estamos sempre trabalhando em cima disso, pensando em coisas novas, provando figurinos, experimentando maquiagens, enfim. Nossa equipe trabalha duro para que, todo domingo, tenha algo diferente.

IDADE: 41 anos (25/9/1968)
SIGNO: Libra
Will Smith nasceu em uma família de classe média da Filadélfia, na Pensilvânia, Estados Unidos. Aos 12 anos de idade, começou a se interessar pelo rap. Adotou o nome Fressh Prince e formou uma dupla de sucesso com Jeff Townes.
Aos 18 anos, gravou seu primeiro álbum, que o elevou ao patamar de milionário. Três anos mais tarde, a dupla recebeu um Grammy pela melhor performance de rap em uma faixa do disco. O outro prêmio veio uma década depois, quando já tinha migrado para a telinha.
Apesar de ter gravado mais um álbum em 1997, enveredou de vez para os seriados na TV, e a convite de Benny Medina estrelou "Um Maluco no Pedaço", série que ficou seis anos no ar, na qual interpretava a si mesmo.
Atuou no filme ''Seis Graus de Separação'', em 1993, e depois em ''Os Bad Boys'', de 1996. Alcançou forte reconhecimento três anos mais tarde, ao viver o papel de um piloto da Força Aérea Americana no longa de sucesso ''Independence Day''.
Quando trabalhou ao lado de Tommy Lee Jones na seqüência de "MIB", já era tido como um dos melhores atores de Hollywood e por esta razão embolsou US$ 5 milhões. A quantia ainda era baixa perto do estrondoso cachê de US$ 20 milhões recebido pela atuação em "Ali".