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A rua é a cozinha: chefs celebram as comidas de barraquinha
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A rua é a cozinha: chefs celebram as comidas de barraquinha
Quem nunca acordou com o carro de som anunciando "Pamonha quentinhaaa"?! E quem não parou na barraquinha de cachorro-quente em plena madrugada ou se deliciou com o acarajé da baiana na beira da praia? Pois é, a comida de rua faz parte do nosso dia-a-dia. No Degusta Rio, feira de gastronomia que acontece neste fim-de-semana no Cais do Porto, no Rio de Janeiro, o movimento conhecido no mundo todo como Street Food ganha a mesa e reúne chefs de olho em levar a comida popular para dentro dos restaurantes e trocar experiências com os que fazem da rua sua cozinha.
"A comida de rua é uma possibilidade para aqueles que têm talento culinário, mas não têm recursos para abrir um restaurante", diz Teresa Corção, chef do restaurante O Navegador, no Rio, e uma das fundadoras do Instituto Maniva, ONG que promove a tapioca e mandioca em todo o país através de oficinas e filmes produzidos por ela e pelo marido. "A própria tapioca é uma comida de rua pouco explorada, apesar de ser tão parte de nossa cultura", ressalta. Fã da pamonha vendida na esquina da rua Treze de Maio com a Evaristo da Veiga, no Centro do Rio, Teresa conta que se inspira nas ruas para montar o cardápio de seu restaurante (a tapioca brulée, na foto abaixo, é uma das criações da chef).
Kátia Barbosa, chef do restaurante Aconchego Carioca, que, apesar do nome, oferece uma comida nordestina arretada da boa, é apaixonada pelas barraquinhas que frequenta depois do trabalho: "São a solução da madrugada! Sou apaixonada por comida de rua. É prática, criativa e ousada", reforça, lembrando do "caldo da mama", sua mais recente descoberta numa esquina da Tijuca: sopa de aipim com linguiça. Kátia já virou cliente dessa barraquinha, que fica num posto de gasolina. Lá, o menu é variado e, vez ou outra, tem até estrogonofe.
O velho conhecido "podrão" é outro favorito dos cariocas. Ainda que receba esse apelido nada carinhoso, os cachorros-quentes de rua vivem lotados. Alguns chefs ganharam até status de celebridade na cidade, como o Oliveira, que começou com uma carrocinha no bairro do Humaitá e já tem filial, em Laranjeiras. As chefs lamentam que a comida de rua do Brasil não tenha incentivo e regulamentação com normas de higiene, como acontece em alguns países. "A globalização da comida se dá mais pela Street Food do que pelos restaurantes", comenta Teresa, lembrando que essa comida é uma vitrine do país e que esse movimento está cada vez mais forte no mundo inteiro. "Imagina fazer um tour só comendo na rua, provando o que há de mais tradicional em casa país? A comida de rua é uma resistência cultural muito legal".
Kátia concorda: "O bolinho de feijoada que eu sirvo no meu restaurante poderia estar numa barraquinha, por exemplo. Pronto, se tudo der errado, vou vender bolinho de feijoada na rua", diverte-se.
"A comida de rua é uma possibilidade para aqueles que têm talento culinário, mas não têm recursos para abrir um restaurante", diz Teresa Corção, chef do restaurante O Navegador, no Rio, e uma das fundadoras do Instituto Maniva, ONG que promove a tapioca e mandioca em todo o país através de oficinas e filmes produzidos por ela e pelo marido. "A própria tapioca é uma comida de rua pouco explorada, apesar de ser tão parte de nossa cultura", ressalta. Fã da pamonha vendida na esquina da rua Treze de Maio com a Evaristo da Veiga, no Centro do Rio, Teresa conta que se inspira nas ruas para montar o cardápio de seu restaurante (a tapioca brulée, na foto abaixo, é uma das criações da chef).
Kátia Barbosa, chef do restaurante Aconchego Carioca, que, apesar do nome, oferece uma comida nordestina arretada da boa, é apaixonada pelas barraquinhas que frequenta depois do trabalho: "São a solução da madrugada! Sou apaixonada por comida de rua. É prática, criativa e ousada", reforça, lembrando do "caldo da mama", sua mais recente descoberta numa esquina da Tijuca: sopa de aipim com linguiça. Kátia já virou cliente dessa barraquinha, que fica num posto de gasolina. Lá, o menu é variado e, vez ou outra, tem até estrogonofe.
O velho conhecido "podrão" é outro favorito dos cariocas. Ainda que receba esse apelido nada carinhoso, os cachorros-quentes de rua vivem lotados. Alguns chefs ganharam até status de celebridade na cidade, como o Oliveira, que começou com uma carrocinha no bairro do Humaitá e já tem filial, em Laranjeiras. As chefs lamentam que a comida de rua do Brasil não tenha incentivo e regulamentação com normas de higiene, como acontece em alguns países. "A globalização da comida se dá mais pela Street Food do que pelos restaurantes", comenta Teresa, lembrando que essa comida é uma vitrine do país e que esse movimento está cada vez mais forte no mundo inteiro. "Imagina fazer um tour só comendo na rua, provando o que há de mais tradicional em casa país? A comida de rua é uma resistência cultural muito legal".
Kátia concorda: "O bolinho de feijoada que eu sirvo no meu restaurante poderia estar numa barraquinha, por exemplo. Pronto, se tudo der errado, vou vender bolinho de feijoada na rua", diverte-se.
Endereços:
Pamonha
Esquina da rua Treze de Maio com a rua Evaristo da Veiga - Centro / RJ
Acarajé
Av. Almirante Barroso em frente a Caixa Econômica Federal próximo ao largo da Carioca - Centro / RJ
Rua Almirante Alexandrino, próximo ao Castelinho Velentim - Santa Teresa / RJ
Cachorro-quente do Oliveira
Rua Humaitá, no canteiro entre as duas pistas - Humaitá / RJ
Esquina da General Glicério com a Rua das Laranjeiras.
Fonte: GNT
Dificilmente eu como comidas de rua, por causa de higiene ou de proveniência. Mas gosto de comer pastel em feiras livres.
Re: A rua é a cozinha: chefs celebram as comidas de barraquinha
Eu também fico meio lá, meio cá com essas coisas. Se bem que já comi algumas vezes cachorro quente, cheeseburger e cheese-tudo de uma barraquinha aqui na esquina da minha rua, em dias que eu não estava muito a fim de jantar. Mas só fiz isso porque os donos da barraquinha moram aqui perto, e são conhecidos de todos no bairro. Ninguém nunca reclamou de algo que comeu na barraquinha deles e que tenha feito mal.Paulo escreveu:Dificilmente eu como comidas de rua, por causa de higiene ou de proveniência. Mas gosto de comer pastel em feiras livres.
Re: A rua é a cozinha: chefs celebram as comidas de barraquinha
Eu nunca comi comida de rua. Não tenho coragem. Mas se fosse de conhecidos, como Lili falou.......não, estou mentindo, eu não comeria mesmo. Por mais que seja tudo limpinho, na rua não é possível uma boa higienização, e a comida tem que ser feita na hora, aí fica difícil.
Num lugar fechado, apropriado para preparação de alimentos, já não se tem uma higienização completa, imagine na rua.
Não.....estou fora.
Este projeto dos chefs, é interessante, dá oportunidade a quem ainda não conseguiu um espaço, e pode mostrar seu trabalho.
Num lugar fechado, apropriado para preparação de alimentos, já não se tem uma higienização completa, imagine na rua.
Não.....estou fora.
Este projeto dos chefs, é interessante, dá oportunidade a quem ainda não conseguiu um espaço, e pode mostrar seu trabalho.
Mariza Frezza- Mensagens : 485
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Localização : Passo Fundo- RS
Re: A rua é a cozinha: chefs celebram as comidas de barraquinha
Comida de rua, literalmente, eu não como. Realmente a higienização não é correta, e ainda acontece de pegarmos essas viroses loucas...é muito perigoso!
Quando eu era adolescente comia os cachorros-quentes "da vida", mas depois fui vendo que não dava pra comer. Mas não consegui parar de comer pastel de feira...hummm...eu adorooo!
Quando eu era adolescente comia os cachorros-quentes "da vida", mas depois fui vendo que não dava pra comer. Mas não consegui parar de comer pastel de feira...hummm...eu adorooo!
Re: A rua é a cozinha: chefs celebram as comidas de barraquinha
Van, é aí que eu não entendo nem você e nem o Paulinho.
Seguindo o raciocínio do tópico, os pastéis de feira possuem os mesmos critérios de higienização incorreta dos outros alimentos preparados na rua. E com um agravante, por serem frituras e ficarem com aquele óleo sendo fritado e refritado a cada rodada de pastéis que forem sendo preparados.
Seguindo o raciocínio do tópico, os pastéis de feira possuem os mesmos critérios de higienização incorreta dos outros alimentos preparados na rua. E com um agravante, por serem frituras e ficarem com aquele óleo sendo fritado e refritado a cada rodada de pastéis que forem sendo preparados.
Re: A rua é a cozinha: chefs celebram as comidas de barraquinha
Lili escreveu:Van, é aí que eu não entendo nem você e nem o Paulinho.
Seguindo o raciocínio do tópico, os pastéis de feira possuem os mesmos critérios de higienização incorreta dos outros alimentos preparados na rua. E com um agravante, por serem frituras e ficarem com aquele óleo sendo fritado e refritado a cada rodada de pastéis que forem sendo preparados.
Pois é Lili, mas não tem anda melhor do que pastel de feira! Mas eu conheço o pasteleiro, há muito tempo. Eles usam toca, luvas e máscaras, apesar de ficar ao ar livre eu não resisto...rss
Re: A rua é a cozinha: chefs celebram as comidas de barraquinha
Então. É o mesmo caso meu com a barraquinha aqui perto de casa. Aí neste caso, a gula fala mais alto...Vânia escreveu:Pois é Lili, mas não tem anda melhor do que pastel de feira! Mas eu conheço o pasteleiro, há muito tempo. Eles usam toca, luvas e máscaras, apesar de ficar ao ar livre eu não resisto...rss
Re: A rua é a cozinha: chefs celebram as comidas de barraquinha
É verdade...a gula fala BEM mais alto...rsrsrsrs
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